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quinta-feira, 6 de maio de 2010

judaismo

Introdução




O judaísmo é considerado a primeira religião monoteísta a aparecer na história. Tem como crença principal a existência de apenas um Deus, o criador de tudo. Para os judeus, Deus fez um acordo com os hebreus, fazendo com que eles se tornassem o povo escolhido e prometendo-lhes a terra prometida.



Atualmente a fé judaica é praticada em várias regiões do mundo, porém é no estado de Israel que se concentra um grande número de praticantes.



Conhecendo a história do povo judeu



A Bíblia é a referência para entendermos a história deste povo. De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 1800 a.C, Abraão recebeu uma sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã (atual Palestina). Isaque, filho de Abraão, tem um filho chamado Jacó. Este luta , num certo dia, com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel. Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o povo judeu. Por volta de 1700 AC, o povo judeu migra para o Egito, porém são escravizados pelos faraós por aproximadamente 400 anos. A libertação do povo judeu ocorre por volta de 1300 AC. A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebe as tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40 anos ficam peregrinando pelo deserto, até receber um sinal de Deus para voltarem para a terra prometida, Canaã.



Jerusalém é transformada num centro religioso pelo rei Davi. Após o reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois reinos : Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação, aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o mundo.



Em 721 a.C começa a diáspora judaica com a invasão babilônica. O imperador da Babilônia, após invadir o reino de Israel, destrói o templo de Jerusalém e deporta grande parte da população judaica.



No século I, os romanos invadem a Palestina e destroem o templo de Jerusalém. No século seguinte, destroem a cidade de Jerusalém, provocando a segunda diáspora judaica. Após estes episódios, os judeus espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a religião. Em 1948, o povo judeu retoma o caráter de unidade após a criação do estado de Israel.



Os livros sagrados dos judeus



A Torá ou Pentateuco, de acordo com os judeus, é considerado o livro sagrado que foi revelado diretamente por Deus. Fazem parte da Torá : Gênesis, o Êxodo, o Levítico, os Números e o Deuteronômio. O Talmude é o livro que reúne muitas tradições orais e é dividido em quatro livros: Mishnah, Targumin, Midrashim e Comentários.



Rituais e símbolos judaicos



Os cultos judaicos são realizados num templo chamado de sinagoga e são comandados por um sacerdote conhecido por rabino. O símbolo sagrado do judaísmo é o memorá, candelabro com sete braços.



Memorá : candelabro sagrado



Entre os rituais, podemos citar a circuncisão dos meninos ( aos 8 dias de vida ) e o Bar Mitzvah que representa a iniciação na vida adulta para os meninos e a Bat Mitzvah para as meninas ( aos 12 anos de idade ).



Os homens judeus usam a kippa, pequena touca, que representa o respeito a Deus no momento das orações.



Nas sinagogas, existe uma arca, que representa a ligação entre Deus e o Povo Judeu. Nesta arca são guardados os pergaminhos sagrados da Torá.



As Festas Judaicas



As datas das festas religiosas dos judeus são móveis, pois seguem um calendário lunisolar. As principais são as seguintes:



Purim - os judeus comemoram a salvação de um massacre elaborado pelo rei persa Assucro.

Páscoa ( Pessach ) - comemora-se a libertação da escravidão do povo judeu no Egito, em 1300 a.C.

Shavuót - celebra a revelação da Torá ao povo de Israel, por volta de 1300 a.C.

Rosh Hashaná - é comemorado o Ano-Novo judaico.

Yom Kipur - considerado o dia do perdão. Os judeus fazem jejum por 25 horas seguidas para purificar o espírito.

Sucót - refere-se a peregrinação de 40 anos pelo deserto, após a libertação do cativeiro do Egito.

Chanucá - comemora-se o fim do domínio assírio e a restauração do tempo de Jerusalém.

Simchat Torá - celebra a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés.




 o cristanismo e eo judaismo  há algo em comum?



Por Convert *




Introdução



Há várias distinções substanciais e vitais entre o judaísmo e o cristianismo. Claro, também há muitas semelhanças, basicamente porque o cristianismo surgiu do judaísmo. Todavia, o cristianismo seguiu um outro caminho desde o início, pois suas lideranças romperam com o judaísmo e formaram uma nova religião. Portanto, é um grande equívoco acreditar que ambas as religiões têm a mesma essência, ou ver o cristianismo como uma continuação natural do judaísmo. Nada é mais distante da verdade.



Nesta seção exploraremos as diferenças básicas entre as duas religiões. Para começar, nunca é demais repetir que a crença central do judaísmo é de que, independentemente de sua religião, todos os seres humanos são filhos de D’us e, portanto, iguais perante Ele: todos têm direito ao Seu amor, misericórdia e auxílio.



O judaísmo não exige que alguém se converta ao judaísmo para ser uma pessoa melhor ou para que, algum dia, alcance o Paraíso. Para isso, no entendimento dos judeus, basta ser ético. Embora o judaísmo aceite o valor de todas as pessoas independentemente da sua religião, ele também abre aos não-judeus que desejam voluntariamente se unir ao Povo Judeu a possibilidade de se tornarem judeus. Todavia, justamente por considerar que qualquer um pode viver de forma ética na sua religião é que se torna incomum no meio judaico o trabalho missionário e proselitista. O judaísmo está de portas abertas, mas nenhum judeu sairá pelo mundo tentando converter não-judeus ao judaísmo. Essa, por si só, já é uma grande diferença entre o judaísmo e o cristianismo.



É realmente impossível fazer um resumo adequado do judaísmo ou do cristianismo somente nessa seção. Assim sendo, são necessários mais estudos para se aprofundar no assunto. As posições formais do judaísmo em vários assuntos devem ser discutidas com um rabino.





Bibliografia



Uma referência excelente nesse assunto é o livro “Judaism and Christianity: The Differences”, de Trude Weiss-Rosmarin. Também está disponível a edição em língua portuguesa sob o título “Judaísmo e Cristianismo: as Diferenças”, Editora Sefer).



Outra dica interessante (somente em inglês) é o livro “You Take Jesus, I’ll Take God: How to Refute Christian Missionaries” , uma entre outras obras importantes para refutar as posições de missionários cristãos que buscam, a todo custo, converter judeus ao cristianismo, muitas vezes inclusive se passando por judeus.



Descreveremos a seguir as crenças centrais do judaísmo e do cristianismo. Alguns pensadores cristãos e judeus poderão discordar, às vezes consideravelmente, das posições mencionadas aqui. Mesmo com todas essas limitações, é importante considerar as diferenças.





D’US



O principal fundamento do judaísmo é a noção de monoteísmo, ou seja, a idéia de que existe somente um único D’us. Conforme o judaísmo, D’us não é feito de partes, ainda que porventura essas partes estivessem misteriosamente unidas. A noção cristã da Santíssima Trindade é que D’us é composto do Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Outros cristãos negam a Santíssima Trindade, todavia acreditam que D’us encarnou naquele que eles consideram como seu filho predileto – Jesus – e que esse, junto com o Deus Pai, formam uma só divindade. Tanto no primeiro como no segundo caso, ambas as visões são incompatíveis com a visão judaica de que qualquer divisão é impossível, mesmo que o cristianismo seja chamado de monoteísta pelo fato dos cristãos acreditarem que a trindade, por mistério divino, forme um só Deus; ou que o Deus Pai e o Deus Filho são, por mistério Divino, um só Deus. A idéia revolucionária do judaísmo é que D’us é Um e somente Um. Essa idéia considera a absoluta unicidade e singularidade de D’us como a primeira e única força criadora. Portanto, para os judeus D’us é o Criador de tudo o que gostamos e de tudo o que não gostamos. Não existe uma força maligna capaz de criar como D’us. O judaísmo vê o cristianismo como um enfraquecimento da idéia da Unicidade de D’us.



Os judeus não têm um grupo de crenças definidas a respeito da natureza de D’us; no entanto, há um debate muito rico e estimulado dentro do judaísmo a respeito disso. Porém, todos os movimentos judaicos rejeitam absolutamente a idéia de que Deus constitui-se de duas, três ou mais partes. Além disso, muitos judeus vêem essa tentativa de dividir D’us como um retrocesso parcial, quase um comprometimento com o conceito pagão de vários deuses. Para o judaísmo isso se constitui em idolatria, atividade proibida na fé judaica.





A visão judaica de Jesus



Para os cristãos, o princípio central de sua religião é a crença de que Jesus é o Filho de Deus, parte da Trindade, o messias salvador de almas. Para os cristãos ele é a revelação de Deus na carne. Jesus é, em termos cristãos, o Deus encarnado, o Deus em carne e osso que veio à Terra para absorver os pecados dos seres humanos e assim livrar dos pecados todos aqueles que aceitam a sua divindade.



Para os judeus, por mais que Jesus possa ter sido um professor e contador de casos maravilhoso, ele foi somente um ser humano, não o Deus Filho (no máximo, mais um filho de D’us, no sentido metafórico de que todos os seres humanos são filhos de D’us). Na visão judaica, Jesus não pode salvar almas; só D’us pode. Na visão judaica, Jesus não ressuscitou. Na visão judaica, todos somos filhos de D’us, e ninguém pode ser um Deus Filho.



De um ponto de vista judaico, Jesus tampouco absorveu os pecados das pessoas ao ser expiado e crucificado. Para os judeus a única maneira de se remover os pecados é pedindo perdão: os judeus buscam o perdão de D’us pelos pecados cometidos contra Ele; buscam também o perdão das outras pessoas pelo mal que cometeram contra elas. A busca do perdão exige um senso sincero de arrependimento, a busca direta da reparação do mal causado a outra pessoa e a atitude de não cometer este erro novamente no futuro. Os pecados e transgressões são parcialmente removidos por meio de orações (que substituíram os sacrifícios de animais da época do Templo Sagrado de Jerusalém) como um modo de expiar os pecados, mas o principal é buscar corrigir o mal feito a outras pessoas.



Para os cristãos, Jesus substituiu a Lei judaica (1). Para os judeus, os mandamentos (mitsvót) e a Lei judaica (halachá) continuam e continuarão valendo para sempre e jamais serão substituídos.



Para os judeus, Jesus não é visto como o messias. Na visão judaica, o messias é um ser humano que virá em uma era de paz. Poderemos reconhecer a era messiânica quando percebermos que o mundo está absolutamente em paz. Na visão judaica, é notório que isso não aconteceu quando Jesus viveu, e jamais houve paz em qualquer período após a sua morte.



Quando se fala de Jesus como um homem, as opiniões dos judeus variam muito. Alguns o respeitam como um professor ético que aceitava a Lei judaica, como uma pessoa que sequer se via como um messias, que jamais quis iniciar uma nova religião. Em vez disso, Jesus é visto por esse judeus como uma pessoa que desafiou as práticas das autoridades religiosas judaicas de seu tempo. Segundo essa visão, ele queria aperfeiçoar o judaísmo de acordo com o seu próprio entendimento, sem jamais querer romper com o Povo Judeu. Para outros, Jesus distorceu as leis judaicas e semeou a discórdia entre os judeus de seu tempo. Seja qual for a resposta judaica, há um consenso fundamental e irrefutável: nenhum judeu, seja nascido judeu ou convertido ao judaísmo, acredita que Jesus seja o Deus Filho ou o messias.



Para os judeus, o único Deus é D’us; e o Messias ainda está por vir.










Livre-arbítrio e o pecado original



Para o cristianismo a idéia do pecado original assume que as pessoas trazem consigo a mácula do mal desde o nascimento e que não podem remover seus pecados sozinhas, mas somente pela graça que lhes foi oferecida pela morte sob sacrifício de Jesus como expiação por todos os pecados da humanidade. Para os cristãos não há outra forma de salvação a não ser através de Jesus.



Em contrapartida, para os judeus não há a idéia de pecado original. A visão judaica é que os seres humanos não nascem naturalmente bons ou maus. Todo indivíduo tem inclinações boas e más, mas tem também o livre-arbítrio moral para escolher o bem, e esse livre-arbítrio moral para o bem pode ser mais poderoso do que a inclinação para o mal. Na verdade, a ética judaica traz consigo a idéia de que os seres humanos decidem por si mesmos como agir. Isso é assim porque a inclinação para o mal e a possibilidade de pecado inerente à mesma permitem que as pessoas escolham o que é bom e, assim, obtenham mérito moral. A visão judaica não é a que as pessoas estão indefesas diante do equívoco moral e dependem de terceiros para serem salvas. O judaísmo entende que os seres humanos foram dotados de recursos para que sejam capazes de optar pelo bem quando se deparam com uma situação em que há inclinações para o bem e para o mal. Assim, têm a possiblidade de aprender com os próprios erros e evoluir moralmente.





Morte, céu e inferno



Em geral os pensadores judeus sempre se concentraram nas maneiras que poderiam levar a uma vida boa na Terra e ao Ticun Olám, ou seja, ao aperfeiçoamento do mundo, deixando as preocupações a respeito da morte e do que vem após a morte para um momento mais apropriado. O judaísmo encara a morte como um fato natural e enfatiza o seu papel de dar um sentido à vida. É claro que as questões relativas à morte são inevitavelmente importantes. O medo da morte, do que irá acontecer com a nossa alma e com as almas das pessoas que nos são queridas, as questões éticas que emergem quando alguém morre injustamente e vários outros temas são discutidos na literatura judaica. Uma vez que D’us é visto como absolutamente justo, as aparentes injustiças no mundo têm levado muitos judeus tradicionais a verem a vida após a morte como uma maneira de refletir sobre a justiça final aplicada à existência humana.



Muitos pensadores judeus tradicionais teceram considerações sobre o modo como os indivíduos seriam recompensados ou punidos após suas mortes. Há poucas e raras descrições da vida após a morte. Os tradicionalistas deram o nome de “Guehenôm” para o local onde as almas são punidas. Muitos pensadores judeus notaram que uma vez que D’us é, essencialmente, pleno de misericórdia e amor, não se deve considerar que a punição será eterna; longe disso – muitas vezes considera-se que esse período, para a maioria das pessoas, dura menos de um ano.



Ao mesmo tempo, há muitos conceitos diferentes de Paraíso: um deles defende que o Paraíso é o local onde nós finalmente entenderemos o verdadeiro sentido de D’us. Ademais, melhor do que pensar em céu e inferno separados é imaginar que há somente uma distância maior ou menor de D’us após da morte. Além disso, a punição poderá ser auto-determinada, ou seja, o indivíduo receberá um sofrimento equivalente àquele que proporcionou enquanto estava vivo. Portanto, o judaísmo não tem uma noção de céu e inferno, com diferentes lugares no inferno para diferentes punições. Em vez disso, prevalece a idéia de que D’us usa a vida após a morte para conceder a justiça definitiva e como uma última oportunidade para que as pessoas predominantemente más busquem algum tipo de redenção final.



O judaísmo não acredita que as pessoas não-judias irão automaticamente para o inferno ou que os judeus irão automaticamente para o céu somente por pertencerem a uma ou outra religião (2). Em vez disso, o que realmente conta é a conduta ética individual. Muitos judeus tradicionais acreditam que o judaísmo fornece o melhor guia para conduzir essa vida ética.








 doutrinas




Judaísmo Messiânico é uma ramificação religiosa que segue as tradições religiosas judaicas, e que também acredita na figura de Yeshua (Jesus) como sendo o Messias esperado pela tradição profética judaica.




Pode-se distinguir dois tipos de messianismo deste tipo:





Sinagoga messiânica Baruch Hashem, Dallas, TexasNos primeiros séculos as seitas dos nazarenos e os ebionitas, que tratavam-se na maioria de judeus que aceitavam a crença em Jesus como Messias, e não compartilhavam da crença na divindade de Jesus. Criam que os gentios (não-judeus) que se convertessem deveriam aceitar as tradições religiosas judaicas. Porém, a entrada cada vez maior de prosélitos de origem não-judaica acabou por desencadear o processo que separaria de vez a seita dos nazarenos do Judaísmo, separação esta concretizada definitivamente com o Concílio de Niceia, no ano 326 EC.

O Moderno Judaísmo Messiânico é um movimento surgido no século XX nos EUA, originado do Hebreu-Cristianismo nascido na Inglaterra no século XIX. A grande maioria dos modernos judeus messiânicos aceita as diversas tradições do Judaísmo, julgando-as, no entanto, incompletas em seu significado, de certa maneira. O significado completo, segundo eles, só pode ser obtido a partir do entendimento e aceitação de Jesus como sendo o Messias.

O Judaísmo em geral rejeita o Judaísmo Messiânico/Nazareno como sendo um ramo do Judaísmo, embora, em sua origem no século I EC, tenha sido considerado como tal. Ao mesmo tempo, a despeito de ser considerado apenas como uma ramificação cristã com o propósito de converter judeus aos cristianismo, como por exemplo a organização Judeus para Jesus, apenas uma pequena parte das denominações cristãs, geralmente protestantes, aceita o atual movimento judaico-messiânico, especialmente por conta de questões doutrinárias divergentes.


História do Judaísmo Messiânico

Origens do messianismo judaico

Um conceito do Judaísmo, o Messias (do hebraico משיח Māšîªħ, Mashiach ou Moshiach, Ungido) refere-se, principalmente, à crença do Judaísmo posterior da futura vinda de um descendente do Rei David que iria reconstruir a nação de Israel e restaurar o reino de David, trazendo, desta forma, a paz ao mundo.



Ainda que a tradição religiosa judaico-cristã diga que o Messias já era uma profecia predita desde os tempos dos Patriarcas, este ensino veio a tomar mais forma após a destruição do Templo de Jerusalém. O retorno do Cativeiro, aliado a eventos históricos serviu para o aumento de um nacionalismo judaico, despertando uma esperança judaica pela reconstrução de sua nação e pelo governo de um rei levantado por D-us, que submeteria todos os povos à legislação da Torá.



Esta esperança messiânica aumentou ainda mais com o Domínio Romano sobre a Judéia no primeiro século. As diversas ramificações judaicas, pacíficas ou revolucionárias (como os zelotes), pretendiam obter sua independência do domínio romano, e inspirados pelo ideal da independência, acabaram por desenvolver ainda mais a crença no Messias libertador.



[editar] Os antigos nazarenos e o surgimento do Cristianismo

De acordo com a tradição cristã geralmente aceita, Jesus de Nazaré seria o Messias esperado pela tradição profética judaica (Mateus 2:1-6, Lucas 2:1-32, baseando-se, entre outros, no texto de Miqueias 5:2). Teria sido crucificado, ressuscitado e elevado aos céus (Mateus 28:7, Atos 2:22-34, 4:10, 5:30). Inicialmente, seus seguidores foram de fato judeus que não abandonaram suas tradições religiosas judaicas, mas as praticavam acrescentando-lhes a crença em Jesus como Messias (Atos 20:7-8; 21:20). Estes eram chamados de notzrim (nazarenos), devido à cidade de origem de Jesus ou cristãos, pelo público não-judaico.



No entanto, com o aumento da difusão dos ensinos de Jesus, muitos não-judeus passaram a aceitar e acreditar nestas doutrinas. Por este fato surgiu a primeira crise entre os seguidores de Jesus : os gentios que criam em Jesus deveriam ou não ser submetidos às normas do judaísmo ? O grupo judaizante acreditava que Jesus não teria vindo abolir a Torá. Desta forma, pregavam que tanto judeus como gentios convertidos deveriam seguir os mandamentos da Torá. Ainda não é possível determinar se este grupo judaico era uma variação dos ensinos de Jesus ou se era a doutrina original de Jesus. No entanto se acreditarmos no sucesso inicial do movimento de Jesus dentro da religião judaica, deve-se crer que o ensino original não tenha sido muito diferente disto.



Já o grupo antijudaizante, cujo principal expoente era Paulo de Tarso, defendia que Jesus viera trazer salvação de Deus à humanidade, abolindo os preceitos da Torá, que seriam desnecessários para se obter a salvação.O choque entre os dois grupos : judaizantes e antijudaizantes já é aparente no livro de Atos, onde a discussão entre eles obriga à convocação da assembléia dos apóstolos (Atos 15 ). Os antijudaizantes cujo principal expoente era Paulo de Tarso conseguiram impôr sua visão contra os judaizantes, apoiados pelo apóstolo Pedro : aqueles que eram gentios não precisavam submeter-se aos dogmas do judaísmo e aqueles que eram judeus poderiam prosseguir com seu judaísmo desde que não impusessem seu modo de viver aos gentios: "...devemos escrever-lhes [aos gentios] uma carta para informá-los de que se devem abster das coisas contaminadas por ídolos, da fornicação, do que foi estrangulado e do sangue. [Os judeus não necessitam disto] Porque, desde os tempos antigos, Moisés é anunciado em todas as cidades, e suas palavras são lidas nas sinagogas, a cada sábado" (Atos 15:20-21).[1] (comparar com as Leis de Noé).






O sucesso da pregação paulina fez com que ambos os lados se afastassem. Ainda que tenham sido aceitos a príncipio pelo judaísmo como mais uma ramificação, os seguidores de Jesus acabaram com o tempo sendo identificados com o ensino de Paulo que causava controvérsias na comunidade judaica, a respeito da questão do Messias e principalmente da aceitação livre de não-judeus. Além disso, o sofrimento dos judeus sob domínio romano passou a ser imputado aos seguidores de Jesus e a isto somou-se a recusa por parte da maioria destes a ajudar na Revolta Judaica, que culminou na destruição do segundo Templo de Jerusalém, e à fuga dos cristãos para Pela.





O Concílio de NiceiaApós a destruição do Templo de Herodes e o início da Diáspora, os cristãos espalharam-se ainda mais pelo império, bem como os demais judeus. Entretanto, a entrada cada vez maior de gentios na comunidade cristã iniciou de vez o processo de rompimento de suas ligações com o Judaísmo, especialmente porque estes gentios passaram a assimilar-se cada vez menos às práticas da Torá, como proposto no Concílio de Jerusalém, e com isso mantinham algumas de suas práticas pagãs, misturando-as apenas às primeiras doutrinas dos então nazarenos. A invasão dessas práticas pagãs, aliada ao prestígio agora dado à seita pelo império, graças ao crescimento surpreendente da mesma, culminou no desenvolvimento e no surgimento dos princípios que originaram o chamado Cristianismo.



Os choques entre cristãos e judeus serão mais ou menos leves até a adoção do Cristianismo como religião oficial do Império Romano. O Concílio de Niceia, realizado no ano 325 EC, tratou de separar definitivamente o agora Cristianismo do Judaísmo, estabelecendo definitivamente as doutrinas da Trindade e da divindade de Jesus, entre outras, que dão base ao Cristianismo até os dias atuais. E, com a posterior adoção do Cristianismo como a religião oficial do Império Romano no ano 380 EC, graças aos dogmas estabelecidos em Niceia, passou-se a tentar converter os judeus e a impor-lhes diversas sanções que dariam origem ao antissemitismo religioso da Idade Média. Este sentimento foi posteriormente compartilhado inclusive pelas diversas ramificações cristãs protestantes tradicionais, que viam nos judeus um povo retrógrado que teria matado seu Messias e que se recusava a converter-se ao Cristianismo.



Os judaizantes acabaram sendo segregados tanto pelos cristãos como pelos judeus. Estes judaizantes foram reconhecidos como ebionitas (do hebraico evionim "pobres"), organizando sua própria literatura religiosa e com o passar do tempo foram virtualmente extintos. Mesmo assim encontra-se uma gama de relatos históricos desses pequenos grupos cristãos que datam aproximadamente do século XIV e XV. Há diversos movimentos religiosos que em maior ou menor grau compartilham a visão ebionita. Dentre elas ,podemos mencionar o movimento criado por Shemayah Phillips,que em 1985 fundou o movimento conhecido como a Ebionite Jewish Community. Esta comunidade, estritamente monoteísta, reconhece Jesus como um profeta justo, e defende uma interpretação judaica do Tanakh e que tal sirva como meio de união entre judeus e gentios para implantação de uma sociedade justa.



[editar] Judaísmo Messiânico Moderno

O Judaísmo Messiânico moderno ou Movimento Messiânico é um movimento recente iniciado no século XIX. Embora já em 1718 John Toland, em sua obra "Nazarenus", tenha feito a sugestão de que os "cristãos entre os judeus guardassem a Torá", somente no início do século XIX nasceu o Movimento Cristão-Hebreu na Inglaterra. E, em 1886, foi fundada em Chişinău, na atual Moldávia, a primeira Congregação Judaico-Messiânica moderna, por Ioseph Rabinovich.



Na Inglaterra, o movimento conhecido como Hebreu-Cristianismo iniciou-se com o princípio básico de reunir cristãos de origem judaica, tendo em vista o propósito de conscientizá-los de sua identidade judaica e reavivá-la, tendo sido a Hebrew-Christian Alliance of Great Britain finalmente organizada em 1866. Nos Estados Unidos, uma organização similar foi fundada em 1915, a Hebrew-Christian Aliance of America, cujo nome foi mudado para Messianic Jewish American Alliance em 1976. Em 1925, uma organização internacional foi criada com o mesmo propósito, a International Hebrew-Christian Alliance, posteriormente chamada International Messianic Jewish Alliance. Em 1979 foi fundada a Union of the Messianic Jewish Congregations (UMJC).



O moderno Judaísmo Messiânico, finalmente "estabelecido" a partir da década de 60, intitula-se como um movimento originalmente judaico, fundado por membros judeus e para judeus, embora não seja reconhecido como tal. É essencialmente diferente do movimento Judeus para Jesus (Jews for Jesus), movimento este reconhecidamente protestante e com a finalidade única da conversão dos judeus ao Cristianismo (e que teve, por esta razão, uma resposta por parte do Judaísmo através do movimento Jews for Judaism (Judeus para o Judaísmo).



Estes grupos messiânicos são apoiados por igrejas evangélicas que atualmente tem promovido uma aceitação das tradições judaicas como o uso de músicas e orações em hebraico, adoção de festas religiosas judaicas, itens como kipá e tefilin, além de uso de nomenclatura e termos de origem judaica (como Rabino) mas negando muitas vezes outras tradições essenciais do judaísmo como a brit milá e outros mandamentos sob a visão de que estes mandamentos teriam sido abolidos por Jesus.



O governo de Israel a partir de 2009 passou a reconhecer os judeus messiânicos como judeus, sendo que antes eram classificados pelo Ministério do Interior de Israel como cristãos.



[editar] Teologia

A teologia judaico-messiânica estuda a divindade e as Escrituras segundo uma perspectiva judaico-messiânica.



[editar] Cânon

Os judeus messiânicos comumente reconhecem o Antigo Testamento como sendo divinamente inspirado. O teólogo David H. Stern, em seu "Comentário do Novo Testamento Judaico", argumenta que Paulo é completamente coerente com o Judaísmo Messiânico, e que o Novo Testamento deve ser tomado pelos judeus messiânicos como sendo também a inspirada "Palavra de D-us". Entretanto, esta é apenas a principal visão dentro do movimento, pois, como em todas as religiões, há diversas correntes de pensamento. Alguns poucos judeus messiânicos não aceitam os escritos de Paulo, chegando a rejeitá-los completamente, ou então deixando-os "abaixo" dos Evangelhos. Frequentemente, a ênfase se dá na ideia de que o Antigo Testamento eram as únicas Escrituras de que os primeiros crentes em Jesus dispunham (e de fato a maioria dos estudiosos concorda que não havia um cânon estabelecido do Novo Testamento até o século IV), e que, exceto pelas palavras registradas de Jesus, o Novo Testamento se pretendia apenas como um comentário inspirado do Antigo Testamento.



Desta forma, no entanto, o cânon judaico-messiânico difere do cânon judaico tradicional essencialmente pela inclusão dos livros do Novo Testamento (ou conhecido como Brit Chadashá). O cânon judaico-messiânico, em suas diferentes ramificações, geralmente contêm os seguintes livros:



1. Torá [תורה], "a Lei", "Instrução", ou "Ensino". Também chamada Chumash [חומש], "os cinco", referência aos 5 livros de Moisés; o Pentateuco.



2. Neviim [נביאים], os "Profetas".



3. Ketuvim [כתובים], os "Escritos".



4. Besorot [בשורות], os "Evangelhos".



5. Ma'ase Hashelichim [מעשי השליחים], os "Atos dos Apóstolos".



6. Igarot Shaul Hashaliach [אגרות שאול השליח], as "Epístolas de Paulo".



7. Igarot Hashelichim [אגרות השליחים], as "Epístolas dos apóstolos".



8. Chazon [חזון], a "Revelação".



Stern produziu recentemente uma versão Judaico-messiânica da Bíblia, chamada A Bíblia Judaica Completa.



[editar] Talmude e comentários bíblicos

Algumas comunidades judaico-messiânicas consideram os comentários rabínicos, como a Mishná, no Talmude como historicamente informativos e úteis no entendimento da tradição, embora não os considerem normativos, especialmente nas questões nas quais o Talmude diverge das escrituras messiânicas.



Alguns outros grupos messiânicos, no entanto, consideram "perigosos" os comentários rabínicos do Talmude. Estes grupos defendem a ideia de que os que seguem as explicações e os comentários rabínicos e halaquicos não são crentes em Jesus como Messias. Além disso, negam a autoridade dos Fariseus, crendo que estes foram substituídos e contraditos pelo messianismo.



Há um número grande de comentários messiânicos sobre diversos livros da Bíblia, tanto do Tanakh quanto do Novo Testamento. David H. Stern publicou em volume único seu Comentário Judaico do Novo Testamento, mas ele limita-se a apenas fornecer notas explanatórias de um ponto de vista judaico, deixando de lado muitas das questões sobre a composição, história, data e contexto dos livros do Novo Testamento. Outros comentaristas notáveis do Novo Testamento são Joseph Shulam, que escreveu comentários de Atos, Romanos e Gálatas, e Tim Hegg, que escreveu sobre Romanos, Gálatas e Hebreus, e atualmente está estudando o evangelho de Mateus.



[editar] Doutrinas principais

Nesta seção estão listadas algumas das principais crenças e doutrinas do Judaísmo Messiânico



1. Deus - Os judeus messiânicos crêem no Deus do Tanakh, Adonai, e que ele é todo-poderoso, onipresente, eterno, existente à parte da criação, e infinitamente importante e benevolente. Os judeus messiânicos creem no Shemá, que significa "ouve", oração fundamental do Judaísmo, do texto de Deuteronômio 6:4 - "Ouve, ó Israel, o Eterno nosso D-us é Único D-us -, texto que mostra a unicidade do Deus de Israel, sendo ele único e infinito, e unicamente soberano. Quanto ao entendimento desta unicidade, porém, os grupos messiânicos divergem. Alguns refutam a ideia da Trindade, entendendo o Shemá como a declaração literal de que Deus é um, apenas, além de considerar textos do próprio Novo Testamento que eventualmente desmentem o conceito de uma entidade triúnica - portanto, relegam a Trindade a algo quase que idolátrico. Outros, porém, são abertos aos conceitos trinitarianos.



2. Jesus como o Messias - Jesus (Yeshua) é, para os judeus messiânicos, o Messias judeu. O principal movimento messiânico crê em Jesus como sendo "a Torá (palavra) feita carne" (referência a João 1:14). Quanto à divindade de Jesus, no entanto, os grupos divergem. Alguns negam que Jesus seja Deus, refutando a Trindade (pelos motivos resumidamente expostos acima) e considerando o fato de que claramente não há referências no Tanakh de que o Messias seria o próprio Deus. Entretanto, consideram-no como um ser essencialmente divino, provindo de Deus e por ele munido de toda autoridade - mas não o próprio. Outros, porém, acreditam que Jesus de fato é o próprio Deus, sem qualquer ressalva ao conceito cristão tradicional.



3. A Torá escrita - Os judeus messiânicos, com algumas poucas exceções, tomam a Torá escrita (o Pentateuco) como sendo completamente válida (ao contrário da visão cristã), e portanto creem nela como uma aliança sagrada, perpétua e insubstituível, que deve ser observada tanto moral e ritualmente por aquelas que professam fidelidade a Deus. Eles acreditam que Jesus não somente ensinou como reafirmou a Torá (como no trecho do evangelho de Mateus 5:17-20), e não que ele a revogou.



4. Israel - Creem que as tribos de Israel foram, são, e continuarão a ser o povo escolhido do Deus de Jacó. Todos os messiânicos, judeus ou não, rejeitam a chamada "teologia da substituição", a visão de que a Igreja cristã substituiu Israel na mente e nos planos de Deus.



5. A Bíblia - O Tanakh e o Novo Testamento (chamado "Brit Chadashá") são geralmente considerados pelos messiânicos como as escrituras inspiradas por Deus.



6. Escatologia bíblica - A maioria dos judeus messiânicos detêm as crenças escatológicas do "fim dos tempos", da segunda vinda de Jesus, como Mashiach ben David, o descendente do rei Davi que restituirá Israel, da reconstrução do Templo de Jerusalém, da ressurreição dos mortos para o Juízo e do Shabat milenar, o período do reinado do Messias.



7. A Torá Oral - As opiniões dos judeus messiânicos a respeito da Torá oral, codificada no Talmude, são diversas e muitas vezes conflitantes inclusive entre as congregações. Algumas delas acreditam que aderir à "Lei oral", como abrangida no Talmude, é contrário aos ensinamentos messiânicos e, portanto, completamente perigoso. Outras congregações, porém, são seletivas nas aplicações das leis talmúdicas. Outras, ainda, encorajam a uma séria observância da halachá. Contudo, virtualmente todas as congregações e sinagogas judaico-messiânicas veem as tradições orais como sendo subservientes à Torá escrita, notando que Jesus observou algumas tradições orais (como a observância de Chanucá), e se opôs a outras.



 profecias




Profecia Apocalíptica a respeito do retorno dos judeus à Israel


30 30UTC janeiro 30UTC 2010 por Jeferson







Existem algumas dicas sobre a volta de Jesus Cristo, sua segunda vinda. Na verdade é sobre o arrebatamento! Quando Ele voltar será junto com os santos e anjos para a ultima batalha chamada ARMAGEDOM. Porém sobre o arrebatamento da igreja se diz respeito a um repentino sumiço de muitos. Alguns dizem que isso é para os fracos que não suportam esse mundo ou que não conseguem se adaptar então, com isso, inventaram um Deus que teve um filho que morreu e voltará para levar as pessoas para o paraíso.



Justamente isso! Só que isso não é fantasia, mas, sim realidade.



É impossível negar a existência de Deus e de seus feitos, de todas as profecias que tem a respeito dEle, de Jesus e do fim dos tempos onde à ciência evoluiria de tal maneira que o homem se tornaria como Deus em seus pensamentos e atitudes.



Porém a respeito do apocalipse e arrebatamento, existe determinado fato que foi dito por Deus na Bíblia. Diz respeito à seu povo, ou seja, os judeus.



Como isso? Simples! Eles seriam dispersos pelo mundo sem uma pátria, porém nos últimos dias retornariam para Israel, (atual palestina). Mas como assim? A Palestina não é pertencente aos seguidores do islamismo? Não. Nunca pertenceu.



Por volta de 132 d.C., os romanos, que haviam dizimado Jerusalém no ano 70 de nossa era, começaram a reconstruí-la para o imperador Adriano, para ser uma cidade pagã dedicada a ele e a Júpiter. Eles começaram a construir o templo dedicado a Júpiter sobre o Monte do Templo, no mesmo local onde antes se localizavam os antigos templos judaicos. Evidentemente, os judeus se rebelaram, tentando impedir aquela profanação. A revolta foi liderada por Simão Kochba, que muitos naquela época acreditavam ser o Messias.



De início, a revolta foi extraordinariamente bem sucedida. Porém, Roma enviou mais legiões para lá e, no final destruiu quase mil aldeias, matou cerca de quinhentos mil judeus e escravizou outros milhares. Quando a rebelião foi finalmente esmagada, em 135 d.C., os conquistadores romanos, cheios de indignação, trocaram o nome da terra de Israel para Província Síria-Palestina, homenageando os antigos inimigos de Israel, os filisteus. Daquela época em diante, todos os que viviam ali passaram a ser conhecidos como “palestinos”.



Desse tempo em diante os judeus que ali moravam espalharam-se por todo o mundo, por todas as províncias sendo escravizados e torturados principalmente pela igreja católica que os perseguia e impunha sobre eles a culpa da morte de Jesus Cristo. O próprio líder que provocou em 70 d.C., a destruição proclamou “Sunday” como o dia do sol. Isso não foi a toa, pois eram idólatras do deus sol. Diziam-se então cristãos, mas na verdade usaram disso para construir um templo pagão na casa dos judeus.



Mesmo dispersos os judeus acreditavam no retorno para suas casas, mesmo durante a Segunda Grande Guerra, eles não perderam suas convicções e muitos que estavam perdidos do judaísmo acabaram voltando às praticas nos campos de concentrações, acreditando que um dia retornariam.



Em 14 de maio de 1948 David Ben-Gurion proclamou a Declaração de Independência de Israel, que definitivamente retornou para terra prometida chamada Israel. Porém as terras ainda ficaram em poder da Jordânia e do Egito por dezenove anos, sendo usadas como plataformas de envio de terroristas contra Israel, até que esse foi forçado (para sua própria proteção), ocupar essas áreas na Guerra dos Seis Dias, em 1967. Essa guerra rendeu o que falar, pois Israel tinha literalmente o apoio de Deus do seu lado. Combatentes egípcios diziam que viam gigantes cercando as tropas de Israel. Que suas armas e canhões não funcionavam, seus lançadores de mísseis eram destruídos instantaneamente ao serem disparados. E que anjos eram vistos. Um exército de Israel de 100 homens para os egípcios eram vistos como 100.000 homens em batalha. Deus literalmente colocou seus anjos a favor dos judeus que tomaram as terras em 6 dias de batalha, conseguindo assim uma enorme parte da palestina que logo pra frente a Onu dividiria e pediria para doarem para os muçulmanos parte das terras pra que eles ficassem calmos e evitassem a guerra. (mas isso é outra história).



Eu falei tudo isso para explicar como que o povo judeu conseguiu sua independência e retorno para sua terra, isso pode ser visto em vários livros da Bíblia porém citarei apenas uma em Jeremias 16. 14-21. Deus começou a restauração em 1948 quase dois mil anos depois da diáspora babilônica e isso apenas parcialmente e com a contínua e feroz oposição das nações árabes vizinhas do restante do mundo. Isso foi predito em Ezequiel 36.24. ; Jeremias 31; Ezequiel 34, 36, 37 etc… Jeremias 31. 10-14. ; Ezequiel 34.12-13. ; Jeremias 32. 37-42. ; Amós 9. 14-15.



É impossível negar que Jesus está voltando! Devemos ficar atentos não à guerra, mas sim para algum tipo de tratado ou acordo de paz que virá entre Israel e o direito deles de sacrificar animais novamente para Deus.



O retorno de Jesus Cristo não é para daqui 50 anos, mas quem sabe para daqui 5 cinco minutos.

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