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segunda-feira, 29 de julho de 2013

COMPORTAMENTO DA TRAIÇÃO ! HOMEM E MULHER !
seria ótimo para a mulher confiar nos homens , mais como confiar numa personifição de um homem perfeito ? loiro ,alto ,olhos azuis ,cabelo liso e corpo malhado este sim e o homem perfeito simbolizado pela mídia moderna hojE ultilizamos para chamar uma pessoa bonita uma figura de linguagem a " comparação " o mesmo informa que o homem ele um ator da globo . na novela se comporta com perfeição e somente os vilões são viloes. e na vida real o retrato e outro e subjetivo .como a mulher indetificar a traição? sera que mulher também faz o mesmo? ou sempre ela sera o sexo frágil? para começar vamos saber o que traição. TRAIÇÃO Traição, como uma forma de decepção ou repúdio da prévia suposição, é o rompimento ou violação da presunção do contrato social (verdade ou da confiança) que produz conflitos morais e psicológicos entre os relacionamentos individuais, entre organizações ou entre indivíduos e organizações. Geralmente a traição é o ato de suportar o grupo rival, ou, é uma ruptura completa da decisão anteriormente tomada ou das normas presumidas pelas outros. DEFINIÇÃO Segundo a psicoterapeuta Olga Inês Tessari, são vários os fatores que levam à traição: questões culturais, carências, insatisfação em relação a desejos e expectativas com o (a) parceiro (a), vingança, a busca pelo novo, o estímulo provocado pela sensação de perigo, ou mesmo de poder. "A ideia de posse existe em quase todas as relações estáveis e as cobranças de fidelidade são normais e aceitas pela sociedade." Segundo especialista a traição funciona como valvula de escape, pois quem trai e porque possui um motivo muito forte. Na maioria dos casos traição e mais comum em relacionamentos amorosos e cada dia que passa e mais comum, pois hoje em sociedade moderna porem ao mesmo tempo moralista a pressão psicologica e muito grande. Por isso segundo estudos lgumas pessoas que ficam reprimidas com suas fantasias e anseios acabam comentendo o erro de trair alguem; isso so faz com que este individuo use uma especie de "mascara" para esconder quem realmente é, ou gostaria de ser. O medo é o principal elemento para a traição. FONTE : http://pt.wikipedia.org/wiki/Trai%C3%A7%C3%A3o VAI A DICA
Sinais Perceptíveis de Traição... Todo homem ou Mulher deixa escapar alguma pista quando existe outro(a) no pedaço. É só observar com atenção o comportamento do seu esposo(a) - que facilmente muda quando está sendo infiel. Se ele apresentar alguns destes sinais isolados, pode não representar nada, apenas uma desatenção, mas dependendo dos sinais, principalmente se ele nunca os apresentou antes, fique atento(a): Os comportamentos descritos abaixo foram detectados e estudados por psicólogos e terapeutas especializados em terapias de relacionamento e comportamento. Sinais infalíveis: Quando chegam as contas, ele ou ela trata de escondê-las rapidinho. Ou pior: você não vê conta nenhuma porque ele(a) s transferiu para o trabalho - para esconder gastos com telefonemas pelo celular ou com cartões de crédito em restaurantes, motéis, presentes para o amante(a) Ele(a) sempre foi mão-aberta com os filhos e, de repente, passa a controlar o dinheiro. Lembre-se: amante dá despesa! Ele(a) era tão desligado com a vaidade e, do dia para a noite, vive lindo(a) e cheiroso(a). De quebra, entrou na academia e aparece com roupas novas. É fato para o outro(a) precisa parecer mais jovem e atraente. Ficou - tão de repente! - mais tolerante com você e parece até o marido(a) perfeito, não se importa que você fique pendurada horas no telefone, tampa fazem as coisas tudo certinho... Claro, não quer briga. Tudo pra ficar um falso clima de estabilidade. Ele(a) se incomoda de ver você muito quieto(a) É pura culpa, está com medo que você desconfie da traição. Calcule mais ou menos qual é a distância entre a sua casa e o trabalho dele(a). Sem que perceba, cheque o hodômetro do carro e veja se a quilometragem está batendo ou se está se desviando no meio do caminho. Preste atenção à rotina de trabalho veja se começa a sair de casa mais cedo do que costuma, ou a dar desculpas de atrasos noturnos, alegando compromissos de trabalho. Se puder, verifique no celular as chamadas feitas e recebidas. Estão todas apagadas? Está se livrando dos rastros dela... Finalmente, se você acha que tem provas suficientes da traição, primeiro esfrie a cabeça, - às vezes as aparências enganam. Mas se o seu faro não falha, você com certeza está com um problemão nas mãos: Faça essas perguntas para si mesmo. Se a maioria for SIM, com certeza você está sendo vítima de adultério. confira: 1. Tem usado mais perfume ultimamente? 2. Tem praticado esportes ou feito exercícios com mais freqüência? 3. Está mais interessado em comprar roupas novas? 4. Sai de casa mais arrumado para fazer ações banais, como "tomar um ar", e até troca de roupa para isso? 5. Gasta mais com sapatos, roupas e perfumes? 6. Pede que você prove novas formas de fazer amor, coisa que não fazia antes? 7. Insinuou que você deve fazer algo para ficar mais bonita? 8. Muitas vezes quando você atende ao telefone alguém desliga na sua cara, sem dizer nada? 9. Começou a gostar de ouvir música no quarto, sozinho(a) e com a porta trancada, de uma hora para a outra? 10. Quando vocês têm um momento mais romântico ou vai colocar os filhos (se vocês tiverem) para dormir, você vê com os olhos cheios de lágrimas ou evita olhar para você nos olhos? É o sentimento de culpa. 11. Passa muito mais tempo com os amigos (a), mas fora de casa? 12. Tem se queixado de males físicos, como "dor de cabeça", na hora em que você quer transar? 13. Tem dado presentes íntimos sugestivos, como calcinhas ou camisolas sensuais? 14. Faz tempo que não diz que você é bonito(a) ou sexy? 15. Às vezes você vê que não está usando a aliança? 16. Há algum tempo começou a trabalhar até tarde e a ter reuniões no final de semana, mesmo sem mudança aparente no emprego? 17. Na conta do cartão de crédito, você encontrou alguma loja ou restaurante estranhos, que você não conheça e ele "não lembre?” 18. Muitas vezes ele chega em casa com a aparência de quem acabou de tomar banho? 19. Você já encontrou algum bilhete estranho ou chave desconhecida nos bolsos? 20. Você notou que às vezes volta para casa com peças de roupa desconhecidas, presentes incomuns ou com a roupa amarrotada demais. Se em alguma dessas situações sua resposta foi sim! Entre agora mesmo em contato com agente_inteligenciacivil73@yahoo.com.br, e esclareça todas suas dúvidas. ** Indícios importantes ** Manchas de batom no colarinho. A outra é ciumenta e gosta de demarcar o território. Fios de cabelos no banco do carro ou nas roupas. Revela possessividade da amante. Perfumes diferentes. Elas adoram usar perfumes marcantes quando estão apaixonadas e eles também gostam de deixar a marca na esperança que o cônjuge desconfie. Nomes estranhos na agenda. Geralmente os homens anotam os nomes das amantes com nome masculino e vice versa. Agenda sempre no trabalho e notebook quase nunca vem para a casa. Tem senhas nos e-mails alegando privacidade. A pessoa que trai sempre tem vários endereços de e-mails que o parceiro (a) desconhece. Reuniões tardias e em cima da hora. As empresas geralmente marcam reuniões para as primeiras horas da manhã com algumas exceções de viagens e jantares. Dê um jeito de verificar junto à empresa se existe a tal reunião. Desculpas para o uso constante de Telefone Celular A pessoa não se separa do celular em momento algum. Costuma levar ao banheiro, sala, cozinha ou onde for. Quando o (a)parceiro (a) pega o aparelho por alguma razão, a pessoa fica sem jeito e toma de volta no mesmo instante. Desconfie porque a qualquer momento pode chegar uma mensagem de texto ou ligação. Desliga o aparelho ao entrar em casa. É amor antigo ou caso de paixão! Quando você liga para o aparelho dele(a) está desligado sem razão aparente. Cuidado!! Pode estar junto com o ( a) amante! E se alegar que está descarregado, observe o tempo de carregamento, costuma demorar quando acontece isso. Recebe ligações o dia todo e você observa receber mensagens mas quando vai olhar não tem nada. Está apagando os rastros! Vale a pena dar uma olhada nas contas telefônicas. Telefone tocou e não atendeu? Pode perceber que dentro de alguns minutos a pessoa dará uma desculpa de ir a algum lugar ou se trancar no banheiro para responder a ligação. Observe o comportamento quando o parceiro (a) está no computador, muitas vezes a tela é alternada apressadamente para esconder a realidade. Observe os e-mails se estão sendo apagados. Quem não deve não apaga nada. Mudança de Comportamento e Cuidados Pessoais Homens não costumam ligar para roupas íntimas, mas quando vão sair com a amante costumam colocar uma cueca e roupa mais nova. Também capricham no perfume, faz a barba. Passam a freqüentar academias para cuidar da aparência, alegando que a saúde vem em primeiro lugar. Quando o homem trai, muitas vezes aparece com presentes para aliviar a sensação de culpa. Após algum tempo traindo, ele muda o ritmo de fazer amor, os beijos se tornam prolongados e a ejaculação demora um pouco mais. Mulheres quando saem com o amante costumam colocar lingerie nova minúscula e de renda. Roupas, cabelos, unhas e depilação sempre estão impecáveis para o amante. Também capricham no perfume. Academias tem se tornado um transtorno no caso das mulheres, pois é uma das desculpas mais usadas para poder encontrar-se com o amante. Se ela fica falante o tempo todo e não era usual este comportamento, é porque esta morrendo de medo de deixar o silêncio pairar e que o marido descubra alguma coisa. Nem sempre as dores de cabeça são verdadeiras, boa parte das vezes é porque está traindo e quando isso acontece, geralmente a mulher corta o sexo com o parceiro. Os que estão traindo tem a tendência de dar a desculpa de sair com amigos ou irem na casa de familiares com uma freqüência grande. Principalmente as mulheres que vivem na casa da mãe, irmãos e amigas problemáticas. Se o parceiro (a) não pode conhecer os colegas de trabalho, fique alerta, alguma coisa está errada, principalmente se não pode freqüentar os happy hour de vez em quando. Atenção: Os amigos e a família sempre sabem da traição antes do cônjuge! FONTE : http://mulher.terra.com.br/vida-a-dois/o-que-leva-a-traicao-descubra-os-principais-motivos,aa5233de42e09310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html COMO VOCE SE SENTE AO SER TRAIDA (O ) Entre as vivencias capazes de desencadear reações depressivas o conhecimento da traição é uma das mais fortes. Geralmente a pessoa traída ou deixada pela outra se mobiliza fortemente pela frustração da perda, pela constatação da mentira, pela deslealdade e, não menos, pelo vexame e constrangimento social e familiar. O sentimento mais imediato que a infidelidade provoca, no entanto, é uma mistura de mágoa, contrariedade, ira, arrependimento, ânsia de vingança ou revanche. Em geral, nessa fase de enorme frustração os sentimentos não são bem definidos, alternando-se de um para outro, da mágoa para a raiva, do arrependimento para a vingança, da sensação de impotência para o desespero da reconquista. “Fiquei sem chão...”, “... meu mundo acabou”, são as expressões mais ouvidas nessas circunstâncias. A descoberta da infidelidade pode ser uma das mais sofríveis e devastadoras vivências. A constatação da deslealdade no relacionamento causa um sofrimento proporcional à solidez da convicção prévia de que a posse da pessoa era garantida. Nessas situações, mais importante que a idéia do contacto físico da pessoa infiel com a outra é o sentimento de decepção. Isso pode produzir um desencanto muitas vezes definitivo. Pode até existir uma espécie de perdão... mas a desilusão, desapontamento e decepção ficam. CERTO ? Depois do estressante choque inicial a pessoa deverá passar para a fase de adaptação. Essa fase, embora seja diferentemente vivenciada de pessoa a pessoa, costuma ser bastante demorada. Do estresse inicial a pessoa passa a apresentar um quadro francamente depressivo. Trata-se de uma reação depressiva, diferente dos casos de depressão maior, de natureza biológica e constitucional. No caso da depressão pós-traição a origem da depressão é vivencial, portanto, uma Reação Depressiva. A sintomatologia é geralmente típica, como desinteresse, desânimo, perda de prazer com as coisas, apatia, tristeza, irritabilidade. Pode haver alteração do sono, do apetite e do peso. A base da infidelidade é essencialmente multifatorial, mas um dos fatores muito comum é o entorpecimento do relacionamento, comumente referido como “desgaste da relação”. Sem dúvida, a disponibilidade plena, a constância e a acomodação são os determinantes importantes do entorpecimento da relação. Junto com isso, a crença de que a outra pessoa “deve” suportar as adversidades geradas pelo sentimento da posse é um dos determinantes finais. Mais uma grande responsável pela avassaladora decepção da pessoa traída é outra crença irremovível e natural no ser humano; a reciprocidade automática. As pessoas costumam fazer para as outras aquilo que desejam para si mesmas, como uma espécie de barganha obrigatória. A certeza de reciprocidade é tão forte que acaba turvando a razão para outras possibilidades, como por exemplo, os sentimentos íntimos da outra pessoa, sua satisfação sobre o relacionamento, suas necessidades básicas de afeição... De fato a fórmula para um bom relacionamento não é uma receita mágica, nem nova e nem misteriosa. Ela é muitíssimo conhecida e universalmente propalada aos quatro cantos: o amor é uma construção diária e precisa de cuidados constantes. Caso falte tal zelo, com o tempo a atração e os sentimentos podem ser cobertos pelo pó do dia-a-dia, tirando o brilho de todo relacionamento. Assim, muitas vezes a vontade de viver ou reviver o sentimento eloqüente do amor, juntamente com o propósito de resgatar uma sexualidade prazerosa e esmaecida no cotidiano, acabam empurrando a busca de tais necessidades em outra pessoa. O termo “necessidade” usado aqui é absolutamente preciso nesse contexto, e não são apenas essas duas carências, do amor e da sexualidade. Existem outras necessidades mais pessoais ou mesmo universais para a manutenção de um relacionamento sadio. Sentir-se uma pessoa admirada, gostada, desejada, atraente e interessante são estímulos que falam muito alto. A terceira outra pessoa pode ter muitas chances de conquistar se agir assim. Um dos grandes riscos de perder a relação é quando a pessoa nutre sentimentos de ser ssempre e plenamente suficiente ao outro, quando aposta que seus defeitos não são significativos ou, pior, que eles devem ser afetuosamente suportados pelo outro em nome do amor. Essas pessoas, quando traídas ou deixadas, promovem uma verdadeira revolução em suas vidas e na maneira de ser, provando assim que a falta ou a insignificância dos defeitos era uma fraude. Talvez, se tivessem procedido as correções dos defeitos “que não tinham” antes da separação esta nem teria ocorrido. O desgaste A frustração, que é o sentimento causado por um desejo não plenamente satisfeito, é que motiva a Reação Depressiva. Essa dinâmica frustração-depressão não é exclusiva dos casos de traição, evidentemente, e atualmente é a justificativa mais aceita para a crescente incidência de quadros depressivos. Seres humanos estão cada vez mais frustrados. Pode haver também uma relação entre o cotidiano social atribulado e o desgaste das relações interpessoais conjugais. De fato o cotidiano é, sobretudo, ávido por nosso ser. Ele, o cotidiano, se apossa da pessoa submetendo-a à tirania de “ter que”; ter que ir ao banco, ter que comprar isso e aquilo, ter que responder e-mails, cumprir compromissos, enfim, sempre se tem que fazer alguma coisa que acaba distanciando uma pessoa da outra. Por sinal, devido a disponibilidade total da outra pessoa, acredita-se erradamente que ela pode esperar quando não se tem mais nada que fazer. Neste panorama, é claro que se o casal não estiver atento a infindável sucessão de “ter que” o cotidiano sugará toda energia necessária ao bom relacionamento. A crueldade do cotidiano entorpece a pessoa impedindo-a de perceber a outra como alguém que tem sentimentos, desejos, necessidades, sonhos, sensibilidades. Mas a situação entediante proporcionada pelo passar (mal) do tempo continua porque existe a crença na vigência de um contrato cultural garantindo que um, de fato, pertence ao outro. Nessa fase as conversas vão minguando e se limitam aos desagradabilíssimos problemas domésticos. As preocupações e temas das conversas giram quase exclusivamente em torno do trabalho, da casa, empregada, filhos, problemas financeiros e de saúde, dos parentes. Tudo isso parece não existir em relação à terceira pessoa do fatídico triângulo. No desgaste da relação muitas coisas verdadeiramente interessantes não são ditas, as frustrações se transformam em cobranças, em irritação, em desaforos dissimulados e o silêncio é capaz de machucar. O relacionamento passa a ser aquela mesmice morna, e mesmo que seja politicamente educado ele será sentimentalmente gelado. Essa chatice do cotidiano de forma alguma é obrigatória, inexorável. Ela aparece quando o dia-a-dia é mal gerenciado, quando as pessoas se acomodam, se acovardam, amarelam, e piora muito quando há desencantamento, desinteresse. Sem dúvida aqui se aplica o que a psiquiatria recomenda para a existência saudável: a pessoa deve estar sempre inconformada e sempre adaptada. Isso significa que por não estar conformada ela estará planejando algo para seu amanhã ser melhor que o hoje. O fato de estar adaptada faz com que ela não adoeça por causa do inconformismo. Assim sendo, a pessoa não deve se conformar com as crises de mau humor, com as irritações, grosserias, desleixos, descasos, negligências. Caso a pessoa se conforme e desanime estará colaborando para o preparo do fértil terreno da infidelidade. A traição A traição pode ser conseqüência de tudo o que foi dito antes. De nada adianta a pessoa ficar espantada, surpresa, abismada com a traição, embora ocorra isso tudo fisiologica e inevitavelmente. A infidelidade aparece naturalmente como conseqüência da perpetuação do erro e da desesperança. Para as pessoas que sempre citam comparações esdrúxulas dizendo que apenas o ser humano trai e não os animais, é bom saber que, de fato, trair é uma condição humana por excelência. Evitar isso implica na pessoa procurar entender o mais rápido possível que está tendo um relacionamento com “uma pessoa humana”, portanto, com alguém capaz de sentir, aspirar, desejar, se magoar e se comportar, inclusive capaz de trair, como qualquer humano. De qualquer forma é bom saber que a traição está longe de ser uma fraqueza. Nem tampouco é um ato de coragem. Antes disso, é uma conseqüência, uma atitude fortuita e muitas vezes desesperada de sentir a vida, principalmente quando esta parece estar se esvaindo pelos vãos dos dedos e não é mais encontrada junto da pessoa amada. Em geral a traição reflete um verdadeiro descompasso afetivo entre o casal. Além dos desgastes cotidianos do relacionamento, vistos acima, o descompasso surge também quando um dos dois dirige quase toda a sua energia para alguma coisa externa ao relacionamento, proporcionando ao outro o sentimento de estar sendo deixado de lado. Isso é comum no homem que se envolve demais com o trabalho ou na mulher com preferência exclusiva aos filhos. Por outro lado, se os dois têm interesses na mesma direção e na mesma intensidade, além de minimizar as possibilidades de problemas, pode até solidificar mais a relação. Autoestima baixa... o estopim A autoestima é o reflexo da valoração afetiva que a pessoa faz de si mesma. Isso quer dizer que as oscilações do afeto, para mais ou para menos, acabam fazendo a pessoa se sentir muito bem ou muito mal consigo mesma. Às vezes o relacionamento não proporciona boa autoestima e, ao contrário, pode até contribuir para a piora da mesma. Motivações subterrâneas podem proporcionar atitudes pejorativas dissimuladas ou falsamente amistosas, enfim, o resultado final desse comportamento depreciativo é baixar a autoestima. O ego da pessoa com baixa autoestima pode ter necessidades do se afirmar “sobre o outro" ou, igualmente ruim, pode estimular a pessoa a testar sua capacidade de sedução sobre outras pessoas. Surge uma necessidade em se convencer ser desejável. O comportamento para testar tais necessidades favorece a vulnerabilidade à traição. Enfim, todas essas questões da intimidade emocional podem estimular a aspiração de arranjar uma outra pessoa capaz de atender todos os anseios, carências e necessidades. A opção de estar disponível para outra pessoa pode nascer, crescer e assumir proporções perigosas quando existe um desagradável sentimento de desvantagem existencial, quando a pessoa experimenta a carência de se sentir admirada e a carência de motivos para admirar, quando se sente preterida, deixada de lado, excessivamente criticada e reprimida. A necessidade de viver novos relacionamentos é forte quando a relação atual não preenche as necessidades. Por conta da relação direta entre autoestima baixa e vulnerabilidade à traição, um dos focos do tratamento é no sentido de melhorar o estado afetivo. A abordagem terapêutica de pacientes que procuram ajuda por viverem grandes conflitos intrapsíquicos sobre a traição visa melhorar a autoestima. Os melhores resultados são obtidos com a associação da farmacoterapia, a base de antidepressivos, com a psicoterapia, notadamente de natureza comportamental cognitiva. De certa forma, a mesma abordagem terapêutica deve sesr dispensada à pessoa que pensa em trair, que traiu ou que foi traída, pois, em todas elas a autoestima pode estar absurdamente baixa. Perfil das vítimas Uma conclusão interessante que se pode chegar durante a terapia de algumas pessoas envolvidas pela traição é que quem traiu pode ser tão vítima quanto quem foi traído. Talvez, se a pessoa que traiu fosse atendida em suas necessidades afetivas básicas, nada teria acontecido. Não há regras gerais nem generalizações, pois cada caso é um caso. Em geral poucas pessoas se consideram simplesmente traidores. A maioria reclama das faltas no relacionamento que levaram à busca de outras formas de satisfação. Verdade ou não, e isso nem é tão importante, as relações duradouras acabam proporcionando cobranças de um lado e apatia do outro. O cansaço crônico de algumas convivências duradouras e negligenciadas favorece a idéia de que uma relação nova possa restabelecer a alegria para a vida, uma autoestima mais sadia e o resgate do prazer. A pessoa insatisfeita que procura situações mais agradáveis se depara algumas vezes com a sensação de culpa, embora seja capaz de detectar as necessidades internas que a levaram ao comportamento fugidio da relação. A pessoa insatisfeita sabe o que está buscando e o que quer preencher e, muitas vezes, a outra pessoa também sabe disso, embora faça de conta que não sabe. Se as condições que criam e mantém a frustração do relacionamento continuam pode, de fato, acontecer a infidelidade. Assim, as pessoas infiéis arriscam sem saber o que virá pela frente e muitas vezes agem por impulso, não considerando os abalos que essa infidelidade pode provocar no relacionamento e na vida do outro. Algumas vezes a traição é um acontecimento automático que simplesmente vai acontecendo ao sabor do tempo. Outras vezes é uma atitude racionalmente considerada e cujas conseqüências foram consideradas preferíveis. Outras vezes ainda, trata-se de um entorpecimento afetivo que distancia pessoas da realidade, impulsionando-a por certa euforia de ter a possibilidade de mudança de vida. Geralmente é muito difícil acreditar em quem diz que “não sabia, não percebia nada” e que a traição foi, de fato, totalmente uma surpresa. A postura de inocência e de não percepção do que estava acontecendo não isenta o traído de participação no evento, muito pelo contrário. Esse "eu não sabia de nada" pode representar total falta de cuidado para com o relacionamento, falta de interesse e atenção com o que se passa entre duas pessoas que dizem se amar. Talvez a pessoa traída estivesse tão inebriada por crenças sobre a natureza pétrea de seu relacionamento que não seria capaz de ver o que se passava em sua volta. Com incômoda freqüência vemos o traído como um homem voltado para o trabalho, para o dinheiro ou para seu papel social e, no caso da mulher, uma pessoa concentrada em sua vida pessoal, doméstica e dos filhos. Homens e mulheres deixados, seja por traição ou não, demoram a se adaptar ao ocorrido e geralmente não se conformam nunca mais, embora reconheçam, depois de algum tempo, terem perdoado. Essas pessoas costumam ficar revendo sistematicamente o passado em busca de onde foi que erraram, do que poderia ter sido feito e não foi. Algumas pessoas, como foi dito, se dizem perplexas por terem sido pegas de surpresa, acreditando que estava tudo muito bem, que não havia motivos para a separação ou traição, que não mereciam essa situação, entretanto, quando desejam uma reaproximação ou reconquista, quase sempre prometem as mesmas mudanças que antes teriam sido bastante necessárias... Ora, se sabem o que é necessário mudar para reconquistarem a pessoa amada, é porque sabem que isso tudo poderia ter sido mudado antes. Em outras palavras, prometer mudanças significa que as coisas não estavam tão bem assim e que não houve um acontecimento totalmente inesperado. O universo psíquico humano sempre recorreu ao auto-engano para alívio dos grandes conflitos e complexos. Nessas situações de separação também se recorre ao auto-engano, na maioria das vezes inconscientemente. Deve ser enfatizado, mais uma vez, que as pessoas deixadas e que se sentem “perplexas por terem sido pegas de surpresa”, na realidade talvez não tenham observado bem os indícios do que estava para acontecer, tal como uma espécie de negação de fatos que não se quer ver.] UMA MULHER AGUENTARIA ISSO ? Parece que a falsa convicção de um relacionamento que se manteria para todo o sempre entorpece a sensibilidade para com o outro. Sexualmente considera-se que, em geral, a mulher tem atração pelo homem que ama e este, por sua vez, ama a mulher que nele desperta atração. Por isso, em geral, os homens temem que sua mulher faça sexo com outro homem e as mulheres temem o envolvimento afetivo, ou seja, que seu homem se apaixone por outra. Nos casos onde a pessoa traída tem fortes traços obsessivos, ou seja, tem tendência à preocupações excessivas, ruminação ansiosa de idéias, vocação ao perfeccionismo, tendência ao planejamento obsessivo de tudo na vida, logo, dificuldade em lidar com o plano B, que é motivada por competitividade acentuada... nesses casos a traição pode desenvolver um indelével e perene sentimento de mágoa e vingança. O mito do relacionamento indissolúvel Ao se juntar pelo amor o casal estabelece, silenciosa e inconscientemente, uma espécie de pacto ou trato que será a base para o futuro da vida a dois. Geralmente esse trato inconsciente é o resultado de uma negociação prévia e silenciosa desde os tempos de namoro, a qual vai se cristalizando na medida em que as situações vão surgindo. Assim, o namoro é a oportunidade para os parceiros expressarem as cláusulas desse trato; suas expectativas, seus limites, seus valores, para estabelecerem o que esperam do outro e o que não toleram dele. Algumas vezes existem devaneios neste pacto, como por exemplo, o famoso "até que a morte os separe". Faltou acrescentar o termo igualmente fantasiado, "incondicionalmente". Aí sim o devaneio fica quase um delírio: "até que a morte os separe, incondicionalmente". Ora, exceto as mães em relação aos seus filhos, os seres humanos não aceitam absolutamente nada que tenha caráter incondicional. O pacto silencioso e tirano forjado durante o namoro pode ser uma coisa interessante, entretanto, nem sempre esse trato é compreendido por ambas as partes da mesma maneira. Cada um considera justo esperar do outro atitudes em seu favor, como se a pessoa fosse obrigada a saber exatamente o que se deseja dela. Isso leva, na maioria das vezes, a uma grande decepção, pois ninguém pode viver para atender expectativas de outra pessoa. Traição 3 É assim que, com honestidade, a pessoa deveria trazer para si a culpa por suas próprias expectativas em relação ao outro. Não se sabe como nem porquê um ser humano enamorado começa a imaginar que o outro deva adivinhar exatamente o que é importante para ele. Não se sabe como nem porquê esse mesmo ser humano constrói sua expectativa de felicidade exclusivamente dependente da pessoa com quem escolheu compartilhar a vida. Geralmente a pessoa traída atribui a responsabilidade da traição ao traidor, obviamente, enquanto o traidor quase sempre atribui a responsabilidade pelo seu ato ao seu par, que vinha negligenciando o relacionamento há tempos. Algumas vezes o ato da pessoa que trai dividir a responsabilidade da traição com a pessoa traída é uma espécie de projeção da responsabilidade. Melhor dizendo, isso não deixa de ser uma espécie de autoengano. É o mesmo autoengano a que todos estamos sujeitos, inconsciente ou hipocritamente, que é buscar fora de nós as responsabilidades que deveriam ser nossas, em outras palavras, é atribuir aos outros as responsabilidades que são nossas. A desagradável sensação de ter sido vítima da ousadia da outra pessoa, seja na traição ou separação, sempre convoca reflexões. Assim como o relacionamento se inicia invariavelmente com a participação e responsabilidade de duas pessoas, também a separação terá a participação invariável dessas mesmas duas pessoas. Abordagem e tratamento A idéia da co-participação do casal, ou da co-responsabilidade na qualidade do relacionamento é uma idéia interessante e deve ser melhor explorada nas terapias que fazem parte do tratamento dessa Reação Depressiva à traição. Assim, a infidelidade deve ser abordada obrigatoriamente como um problema do casal e não apenas daquele que traiu ou apenas de quem sofreu a traição. Se o casal procura ajuda porque está passando por um período turbulento, ou seja, antes da infidelidade propriamente dita acontecer, a atenção deve ser dirigida para a quase certa quebra do pacto que existia entre o casal. Essa quebra do contrato pode dever-se a uma ou ambas pessoas. Nesses casos uma pessoa ou as duas sentiram suas expectativas frustradas, sentiram-se traídas no projeto amoroso, independente da traição literal já ter acontecido ou não. Não se pretende tratar a traição ou a separação, obviamente, pois nada disso é doença. A psiquiatria e a psicologia são convocadas a tratar as conseqüências emocionais desses episódios na vida do casal. Algumas vezes, dependendo da intensidade do quadro depressivo decorrente dessa vivencia traumática, será necessário o uso de antidepressivos, porém, sempre em conjunto com a psicoterapia. O fato da depressão ser de origem externa, nesses casos chamada de Depressão Reativa, não isenta o uso de antidepressivos, pois o sofrimento e a gravidade são tão significativos quanto da chamada Depressão Maior, de origem biológica. Enquanto a medicação antidepressiva melhora o ajustamento afetivo à vivência causadora, diminuindo assim a reação vivencial depressiva, o tratamento psicoterápico deve discutir a situação atual e as perspectivas futuras. Aos casais que optam continuar o relacionamento a superação da traição é a meta da terapia. O foco não deve se restringir apenas ao perdão, uma vez que nem sempre a maior parcela da culpa é de quem traiu. Superar a vivência significa ir além do perdão, significa virar a página, e definitivamente. As lições decorrentes dessa vivência traumática devem permanecer e cristalizar ainda mais o relacionamento. Algumas pessoas insistem em dizer não terem feito absolutamente nada que justificasse a traição ou separação da qual foram vítimas. Porém, deve fazer parte do ficcioso “manual de abordagem terapêutica para traídos e traidores” que nem sempre apenas as más atitudes resultam em desarmonias e descontentamentos conjugais. As não-atitudes, a não-participação, a apatia, descaso, desinteresse e até o silêncio também são formas de agressão. As pessoas podem ser sempre melhores para seus pares, diminuindo assim as chances de perda do encantamento, ou seja, do relacionamento. E tanto as pessoas podem ser melhores que aquelas deixadas produzem grandes transformações em suas vidas depois do fim da relação: perdem o peso excessivo, deixam de fumar, entram em academias, fazem lipoaspiração, lifting, clareamento dos dentes, mudança de hábitos, procuram tratar o ronco noturno, o mau humor. Embora tudo isso faça parte do aresenal usado para melhorar a autoestima da pessoa que se sente deixada ou traída, mostra também que tudo isso poderia ter sido feito antes e ter melhorado o relacionamento agonizante. FONTE : www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia. COMO SUPERAR : Um casamento pode sobreviver a uma traição. A infidelidade pode surgir no meio de uma relação, e por vezes “quase” silenciosamente. Recuperar deste tipo de acontecimento pode ser um processo doloroso emocionalmente e muito trabalhoso. Contudo, para recuperar da traição, é necessário que ambos estejam no mesmo caminho: busca da confiança e a reconciliação da relação. Para recuperar o casamento da traição é necessário, antes de mais, que a pessoa que mantém uma relação extraconjugal a acabe, e também que esteja determinada a lutar pela relação, estando disposta a responder às questões da outra pessoa de forma totalmente honesta. A pessoa traída deverá ser capaz de conseguir pôr de lado a raiva, o sofrimento e a sensação de insegurança, e iniciar um processo de perdão. Ambos deverão tentar perceber o que levou à existência de uma infidelidade dentro do casamento, e tentarem acima de tudo, sarar a relação. Para começarem este processo, terão de voltar a cultivar laços de confiança, e isso envolve um processo que pode ser moroso, mas jamais impossível. É extremamente importante que antes de mais façam um esforço real para comunicarem, ouvindo e exprimindo os sentimentos começando sempre as frases com “Eu senti…” “Eu sinto…”, este tipo de abordagem é fulcral para conseguirem um canal de comunicação aberto, visionando um futuro promissor. De outra forma, prolongar o ressentimento ou pensar em vingança em vez de pensarem no futuro a dois, e em como lá chegar incluindo os passos necessários para o fazerem, não é um caminho que conduza ao êxito da relação. Devem sim, estar dispostos a sarar a ferida aberta pela infidelidade. Para a pessoa que traiu Será difícil, terá de saber lidar com os sentimentos e questões da outra pessoa. Terá de decidir se pretende de facto continuar com a relação e se está na disposição de dar tempo da relação sarar e da outra pessoa perdoar, pois este processo poderá demorar anos… Deve terminar o caso, ontem! Se ainda não o fez, deverá de terminar o caso amoroso já! Deve fazer um compromisso que implique eliminar qualquer contacto com a pessoa com a qual teve o caso extraconjugal. Se trabalhar com essa pessoa, considere mudar de emprego. Responda sempre a “quase” todas as questões A pessoa que foi traída vai querer saber tudo: como aconteceu, porque aconteceu, onde aconteceu, como o conseguiu fazer,… Responda a tudo, seja uma pessoa sincera e seja um livro aberto acerca da sua vida; e saiba que de agora em diante terá de responder a tudo acerca da sua vida, esta é uma consequência natural, e poderá durar anos – contudo se pretende que a pessoa traída volte a confiar em si esta é a melhor forma de o fazer. A única coisa à qual não é aconselhável responder são questões acerca de pormenores sexuais íntimos, pois esse tipo de respostas em nada contribui para o sarar da relação. Mostre empatia à pessoa que traiu Como pessoa que traiu deve provar que de facto está arrependida. Para tal deverá demonstrar empatia e compreensão para com a pessoa traída, pois a pessoa traída irá certamente sofrer com a traição e irá demonstrar essa dor. A pessoa traída irá chorar, gritar, sentir-se culpada, frustrada e irá exteriorizar esses sentimentos; esses sentimentos devem ser aceites e compreendidos por si: para isso coloque-se no lugar da outra pessoa e tente imaginar o que sentiria. Nunca julgue a pessoa ou seja condescendente para com os seus sentimentos, se não tem nada de bom a dizer então não diga nada, oiça apenas. Mantenha a linha de comunicação aberta, ouça e converse, não importa o tempo que isso levará. Dê tempo ao tempo Não espere o perdão hoje. Não é possível confessar uma traição e esperar que a outra pessoa rapidamente lide com isso e cure as feridas abertas por esse acontecimento. É necessário respeitar o tempo inevitável para que a pessoa se sinta curada, e não adianta querer que este processo de recuperação seja mais rápido, ou sequer negar o tempo necessário para que ambos consigam ultrapassar o problema. Mesmo meses depois da pessoa traída ter sabido da traição, certas questões e sentimentos devem ser esperados, por vezes anos depois, deverá estar sempre pronto(a) para responder às questões colocadas pela pessoa traída (independentemente de há quanto tempo aconteceu), e deverá estar sempre disposto(a) a ouvir e a presenciar as suas reações mesmo que já pareçam não ter sentido. Responsabilize-se com sinceridade Pedir desculpas é sempre básico e nunca deve ser evitado, afinal quando se trai magoa-se alguém, e o mínimo que se pode fazer é pedir desculpas pelo sucedido. Culpar a pessoa que foi traída, pela sua infidelidade, não é solução, pois a culpa nunca será algo que leve a relação a bom porto. Como pessoa que traiu deverá mostrar arrependimento sincero e remorsos, para que a outra pessoa perceba a genuinidade dos seus sentimentos. A pessoa que traiu deverá renovar de vez em quando o compromisso de não trair, para que a outra pessoa sinta que existe realmente um empenho em preservar uma relação especial. Para a pessoa traída A desilusão, a raiva, a surpresa, estes sentimentos são muito comuns, contudo, tudo depende da sua personalidade. Se o que verdadeiramente interessa é sarar a relação e seguir a vida a dois, é importante acabar com as mentiras. E focalizar-se nesta ideia é a melhor forma de ultrapassar esta fase. Se quer saber pergunte Quer saber detalhes, factos, …, então pergunte à outra pessoa; se ela estiver verdadeiramente interessada em reparar a relação, ela irá contar. Contudo, certos detalhes como os pormenores sexuais, devem ser evitados e não fique ressentido(a) se não os souber, pois em nada contribuirão para sarar a relação, podendo ser por vezes devastadores. Contudo, saber quantas vezes se encontraram, onde o faziam, quanto tempo durou, como tudo começou, que dinheiro foi gasto, são tudo questões às quais poderá querer saber as respostas, e se a outra pessoa estiver empenhada em reconstruir a relação, deverá ser sincera nas respostas. As respostas a estas questões também poderão ajudar a desculpar a outra pessoa pelo acontecido, e a ajudarem a compreender que na realidade a relação tinha problemas, senão isto não teria acontecido. Não exagere na raiva enquanto está a fazer as questões Querer gritar, ficar furioso(a), chorar desalmadamente, são grandes reações que a longo prazo podem não ajudar a chegar ao pretendido: reparar a relação. No entanto, no momento em que se descobre é comum estas reações surgirem espontaneamente, mas quando se passa à parte de tentar perceber o porquê, estas emoções já não ajudam muito. Porém, a pessoa que traiu deve aceitar e compreender estas emoções e nunca deixar que elas se sobreponham ao mais importante: passar esta fase e reiniciar uma nova. Se algum de vocês estiver muito perturbado para seguir a conversa então o ideal é interrompê-la e passarem-na para o próximo dia, onde estarão mais calmos e mais racionais. Restrinja o tempo da conversa Depois do dia da descoberta da infidelidade, limite o tempo da conversa e das questões acerca da traição a cerca de 20, 30 minutos por dia. Este assunto não deve tornar-se na obsessão da sua vida, e embora deva ser conversado, o seu tempo deve passar a ser limitado. Contudo para que não existam ressentimentos, vá sempre conversando, dia-a-dia, mas não deixe que isso se torne obsessivo. Prepare-se para as recaídas Por mais que as coisas pareçam determinadas a correr bem na relação, por vezes surgem momentos em que por um pormenor qualquer tudo volta à cabeça, e o ressentimento para com a pessoa que traiu ressurge; neste caso deve manter-se focalizado(a) na reconciliação e no presente com vista a um futuro promissor. Converse sobre os seus sentimentos Converse sobre as suas inseguranças, acerca do futuro da relação, sobre a sua tristeza, sobre a sua frustração… não se iniba de dizer o que sente. Comece sempre as frases com “Eu sinto que…”, é uma ótima forma de conseguir expor os seus sentimentos genuinamente, de curar a ferida que a relação sofreu e também a sua própria ferida provocada pela traição. Não perdoe hoje. Dê tempo ao tempo, perdoar já, pode não ser a melhor solução, resolva os seus sentimentos e dê tempo a si mesmo(a) para se curar. Peça ajuda Nem sempre se consegue resolver uma traição dentro do seio do casal. Por vezes pode ser de grande ajuda fazer terapia de casal para compreender o porquê de ter surgido a traição, e para ajudar ambos a ultrapassar este momento. Pessoalmente, deve também fazer terapia para ajudar a ultrapassar esta fase na sua vida, e para que ela não deixe mazelas, que mais tarde serão difíceis de resolver. Distraia-se Saia com amigos, faça coisas que lhe dêem prazer, seja uma pessoa ativa e recuse-se a ter pena de si mesmo(a). Aproveite para ter momentos que lhe proporcionem bem-estar e autoestima. Perdoe, quando sentir que perdoou Esquecer é diferente de perdoar, certamente nunca irá esquecer a traição, mas perdoar poderá fazê-lo; todavia só o deve fazer apenas o deve fazer quando sentir que esse sentimento é legítimo. Quando assim suceder, diga-o em voz alta: “Eu perdoo-te a traição!”. Quer seja à pessoa que traiu, quer seja a si mesmo(a), diga-o sempre em voz alta, contudo apenas quando sentir que está preparado (a) para o fazer. Se realmente se comprometerem em lutar pelo casamento, a relação terá uma grande hipótese de sobrevivência e até de se tornar ainda mais coesa. BONS ESTUDOS !