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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

CRISTIANISMO!!!















 REALMENTE  ESSA É UMA DAS MAIS POLÊMICAS,JÁ VISTAS AQUI.POIS  NO PASSADO HOUVE MUITOS DECLINIOS E ENGANOS EM NOME DO SANTO DEUS , ATÉ  IDEOLOGIAS  FORAM FUNDADAS E DAI  ENTÃO MUDARIA O RUMO DE  TODA HISTÓRIA HUMANA ESTAMOS FALANDO DO CRISTIANISMO .
  NA VERDADE O CRISTIANISMO  E UM MOVIMENTO POIS  QUAISQUER COISA CUJO LEVA O PREFIXO  ISMO CHAMA-SE DE MOVIMENTO  ONDE FOI CRIADA ,LOGO APOIS O NASCIMENTO DE JESUS CRISTO.

 EX AI  UM PEQUENO DADO  DAS RELIGIÕES EM TODO GLOBO TERRESTRE!
       EXISTEM CERCA DE ...

33% DE CRISTÃOS
21% DE ISLAMICOS
16% DE SEM RELIGIÃO ALGUMA.
14% DE HINDU
6%   DE BUDISTAS
10% DE OUTRAS INCLUINDO  SEITAS E ORDENS.

PRA   COMEÇARMOS NOSSA BELA HISTÓRIA , JÁ QUE ESSA E UMA  DAS MAIS ESPERADAS COMEÇAREMOS  DO  COMEÇO  ONDE  TUDO COMEÇOU SEM ERA UMA VEZ!



A breve História do Cristianismo






O cristianismo é uma das chamadas grandes religiões. Tem aproximadamente 1,9 bilhão de seguidores em todo o mundo, incluindo católicos, ortodoxos e protestantes. Cristianismo vem da palavra Cristo, que significa messias, pessoa consagrada, ungida. Do hebraico mashiah (o salvador) foi traduzida para o grego como khristos e para o latim como christus.

A doutrina do cristianismo baseia-se na crença de que todo o ser humano é eterno, a exemplo de Cristo, que ressuscitou após sua morte. A fé cristã ensina que a vida presente é uma caminhada e que a morte é uma passagem para uma vida eterna e feliz para todos os que seguirem os ensinamentos de Cristo.

Os ensinamentos estão contidos exclusivamente na Bíblia, dividida entre o Antigo e o Novo Testamento.

O Antigo Testamento trata da lei judaica, ou Torah. Começa com relatos da criação e é todo permeado pela promessa de que Deus, revelado a Abraão, a Moisés e aos profetas enviaria à Terra seu próprio filho como Messias, o salvador.

O Novo Testamento contém os ensinamentos de Cristo, escritos por seus seguidores. Os principais são os quatro evangelhos ("mensagem", "boa nova"), escritas pelos apóstolos Mateus, Marcos, Lucas e João. Também inclui os Atos dos Apóstolos (cartas e ensinamentos que foram passados de boca em boca no início da era cristã, com destaque para as cartas de Paulo) e o Apocalipse.

O nascimento do cristianismo se confunde com a história do império romano e com a história do povo judeu. Na sua origem, o cristianismo foi apontado como uma seita surgida do judaísmo e terrivelmente perseguida.

Quando Jesus Cristo nasceu, por volta do ano 4 AC, na pequena cidade de Belém, próxima a Jerusalém, os romanos dominavam a Palestina. Os judeus viviam sob a administração de governadores romanos e, por isso, aspiravam pela chegado do Messias (criam que seria um grande homem de guerra e que governaria politicamente), apontado na Torá (VT)como o enviado que os libertaria da dominação romana.

Até os 30 anos Jesus viveu anônimo em Nazaré, cidade situada no norte do atual Israel. Aos 33 anos seria crucificado em Jerusalém e ressuscitaria três dias depois. Em pouco tempo, aproximadamente três anos, reuniu seguidores (os 12 apóstolos) e percorreu a região pregando sua doutrina e fazendo milagres, como ressuscitar pessoas mortas e curar cegos, logo tornou-se conhecido de todos e grandes multidões o seguiam.

Mas, para as autoridades religiosas judaicas ele era um blasfemo, pois autodenominava-se o Messias. Não tinha aparência e poder para ser o o líder que libertaria a região da dominação romana. Ele apenas pregava paz, amor ao próximo. Para os romanos, era um agitador popular.

Após ser preso e morto, a tendência era de que seus seguidores se dispersassem e seus ensinamentos fossem esquecidos. Ocorreu o contrário. É justamente nesse fato que se assenta a fé cristã. Como haviam antecipado os profetas no Antigo Testamento, Cristo ressuscitou, apareceu a seus apóstolos (Apóstolo quer dizer enviado.) que estavam escondidos e ordenou que se espalhassem pelo mundo pregando sua mensagem de amor, paz, restauração e salvação.



O cristianismo firmou-se como uma religião de origem divina. Seu fundador era o próprio filho de Deus, enviado como salvador e construtor da história junto com o homem. Ser cristão, portanto, seria engajar-se na obra redentora de Cristo, tendo como base a fé em seus ensinamentos.

Rapidamente, a doutrina cristã se espalhou pela região do Mediterrâneo e chegou ao coração do império romano.



A difusão do cristianismo pela Grécia e Ásia Menor foi obra especialmente do apóstolo Paulo, que não era um dos 12 e teria sido chamado para a missão pelo próprio Jesus. As comunidades cristãs se multiplicaram. Surgiram rivalidades. Em Roma, muitos cristãos foram transformados em mártires, comidos por leões em espetáculos no Coliseu, como alvos da ira de imperadores atacados por corrupção e devassidão.

Em 313, o imperador Constantino se converteu ao cristianismo e concedeu liberdade de culto, o que facilitou a expansão da doutrina por todo o império. Antes de Constantino, as reuniões ocorriam em subterrâneos, as famosas catacumbas que até hoje podem ser visitadas em Roma.

O cristianismo, mesmo firmando-se como de origem divina, é, como qualquer religião, praticado por seres humanos com liberdade de pensamento e diferentes formas de pensar.

Desvios de percurso e situações históricas determinaram os rachas que dividiram o cristianismo em várias confissões (as principais são as dos católicos, protestantes e ortodoxos).

O primeiro grande racha veio em 1054, quando o patriarca de Constantinopla, Miguel Keroularios, rompeu com o papa, separando do cristianismo controlado por Roma as igrejas orientais, ditas ortodoxas. Bizâncio e depois Constantinopla (a Istambul de hoje, na Turquia), seria até 1453 a capital do império romano do Oriente, ou Império Bizantino.

O império romano do Ocidente já havia caído muito tempo antes, em 476, marcando o início da Idade Média. E foi justamente na chamada Idade Média, ainda hoje um dos períodos mais obscuros da história, que o cristianismo enfrentou seus maiores desafios, produzindo acertos e erros.

Essa caminhada culminou com o segundo grande racha, a partir de 1517. O teólogo alemão Martinho Lutero, membro da ordem religiosa dos Agostinianos, revoltou-se contra a prática da venda de indulgências e passou a defender a tese de que o homem somente se salva pela fé.

Lutero é excomungado e funda a Igreja Luterana. Não reconhece a autoridade papal, nega o culto aos santos e acaba com a confissão obrigatória e o celibato dos padres e religiosos. Mas mantém os sacramentos do batismo e da eucaristia.

Mais tarde, a chamada Reforma Protestante deu origem a outras inúmeras igrejas cristãs, cada uma com diferentes interpretações de passagens bíblicas ou de ensinamentos de Cristo.Outras levantadas pelo próprio Espírito Santo, dão continuidade aos propósito do Senhor Deus.



 veremos    ainda nesse  blog os  contras  e a  favores   dessa religião tão simbólica .






para continua  e so clicar  no centro ......


Wikipédia Dez Mandamentos


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa

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Sinta-se livre para editá-la para que esta possa atingir um nível de qualidade superior.



Nota: Para outros significados de Dez Mandamentos, veja Dez Mandamentos (desambiguação).



Moisés com as Tábuas da Lei, por RembrandtOs Dez Mandamentos ou o Decálogo é o nome dado ao conjunto de leis que segundo a Bíblia, teriam sido originalmente escritos por Deus em tábuas de pedra e entregues ao profeta Moisés (as Tábuas da Lei). As tábuas de pedra originais foram quebradas, de modo que, segundo Êxodo 34:1, Deus teve de escrever outras. Encontramos primeiramente os Dez Mandamentos em Êxodo 20:2-17. É repetido novamente em Deuteronômio 5:6-21, usando palavras similares.



Decálogo significa dez palavras (Ex 34,28). Estas palavras resumem a Lei, dada por Deus ao povo de Israel, no contexto da Aliança, por meio de Moisés. Este, ao apresentar os mandamentos do amor a Deus (os quatro primeiros) e ao próximo (os outros seis), traça, para o povo eleito e para cada um em particular, o caminho duma vida liberta da escravidão do pecado.



De acordo com o livro bíblico de Êxodo, Moisés conduziu os israelitas que haviam sido escravizados no Egito, atravessando o Mar Vermelho dirigindo-se ao Monte Horeb, na Península do Sinai. No sopé do Monte Sinai, Moisés ao receber as duas "Tábuas da Lei" contendo os Dez Mandamentos de Deus, estabeleceu solenemente um Pacto (ou Aliança) entre YHWH (ou JHVH) e povo de Israel.







[green] Os dez mandamentos



Placa indicando os Dez Mandamentos em Araxá, Minas Gerais, Brasil.[editar] O texto bíblico

Eu sou YHWH, teu Deus [YAOHU], que te fiz sair da terra do Egipto, da casa dos escravos. Não terás outros deuses em desafio a Mim [o Deus de Abraão]. Não farás imagem esculpida [em hebraico péshel, referindo-se a ídolos], nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não adora-las-á, nem prestar-lhes-á culto, por que eu, YHWH, teu Deus, sou Deus zeloso ["Deus que exige devoção exclusiva"; em hebraico El qan.ná e em grego Theós zelotes], e que puno o erro dos pais nos filhos até sobre a terceira geração e sobre a quarta geração dos que me odeiam, mas que uso de benevolência para com até a milésima geração dos que me amam e que guardam os meus mandamentos.

Não tomarás o nome de YHWH, teu Deus, em vão [ou "dum modo fútil", blasfémia], pois YHWH não considerá impune aquele que tomar seu nome em vão.

Lembra-te do dia do Sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o Sábado [em hebraico, shab.báth] de YHWH, teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez YHWH o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso YHWH abençoou o dia do Sábado, e o santificou.

Honra a teu pai e a tua mãe, a fim de que os teus dias se prolonguem sobre o solo que YHWH, teu Deus, te dá.

Não assassinarás [ou cometer homicídio, em hebraico lo tir cá.vit].

Não cometerás adultério [em hebraico lo tin.àf].

Não furtarás.

Não levantarás falso testemunho contra teu próximo.

Não cobiçarás [em hebraico, lo thahh.módh] a casa do teu próximo, nem a mulher do teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu touro, nem seu jumento, nem qualquer coisa que pertença ao teu próximo..



[red] Torá

Os Dez Mandamentos foram entregues no Monte Sinai ao povo hebreu, por Deus, através de Moisés, separadamente do restante da Torá (ensinamentos). De acordo com a Bíblia, os Mandamentos escritos nas duas tábuas da Lei, foram escritas pelo dedo do próprio Deus sendo que os demais foram ditados e escritos em pergaminhos por Moisés e ambos falados diretamente ao povo. Em hebraico (língua original dos Mandamentos), o número de letras dos Dez Mandamentos é equivalente a 613, o número total dos mandamentos da Torá.



[blue] Divisão dos mandamentos

Os versículos 2 a 17 são a divisão natural dos Dez Mandamentos. Flávio Josefo separa o versículo 3 como o primeiro Mandamento, os versículos 4 a 6 como o segundo mandamento, o versículo 7 é o terceiro mandamento, os versículos 8 a 11 são o quarto mandamento (o mais longo), e os versículos 12 a 17 são o quinto ao décimo mandamento (um versículo para cada mandamento) (Antigüidades Judaicas, Vol. 3, Cap. 5 §5). Outros inclusive Agostinho consideravam os versículos 3 a 6 como 1 só mandamento, mas dividiam o versículo 17 em dois mandamentos, o nono a respeito da cobiça da mulher alheia e o décimo contra cobiçar os seus pertences. A divisão de Agostinho foi adotada pela Igreja Católica Romana.



[editar] Cristianismo

Veja também: Mandamentos de amor.

Os cristãos reconhecem no Decálogo uma importância e um significado basilares. Algumas igrejas ordenam a sua completa observância. Outros enfatizam a importância de seguir seus princípios, pois creem que Cristo resumiu todos os mandamentos no amor a Deus e ao próximo.



Jesus interpreta a Lei do Amor da seguinte maneira: "Amarás a YHWH teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua mente e a teu próximo como a ti mesmo" Assim, Cristo dividiu a Lei conforme suas tábuas em o Amor a Deus na primeira tábua e o Amor ao próximo na segunda tábua. Estas palavras resumem a Lei, dada por Deus ao povo de Israel, no contexto da Aliança, por meio de Moisés.



[editar] Catolicismo

Como os Dez Mandamentos (ou Decálogo) é a síntese da Lei de Deus (e não só da Antiga Lei) e a base mínima e fundamental da moral católica, a Igreja Católica exige aos seus fiéis o cumprimento obrigatório destas regras.[1] Aliás, segundo as próprias palavras de Jesus, é necessário observá-los para "entrar na vida eterna" (Mt 19,16-21), além de ser necessário para o "o povo mostrar a sua pertença a Deus e responder com gratidão à sua iniciativa de amor".[2] Estes mandamentos, que "enuncia deveres fundamentais do homem para com Deus e para com o próximo",[1] dão a conhecer também a vontade divina e, ao todo, são dez:



1º - Adorar a Deus e amá-l'O sobre todas as coisas.

2º - Não invocar o Santo Nome de Deus em vão.

3º - Guardar domingos e festas de guarda.

4º - Honrar pai e mãe (e os outros legítimos superiores).

5º - Não matar (nem causar outro dano, no corpo ou na alma, a si mesmo ou ao próximo).

6º - Guardar castidade nas palavras e nas obras.

7º - Não furtar (nem injustamente reter ou danificar os bens do próximo).

8º - Não levantar falsos testemunhos.

9º - Guardar castidade nos pensamentos e nos desejos.

10º- Não cobiçar as coisas alheias.

Estes mandamentos podem ser resumidos em apenas dois, que são: "amar a Deus sobre todas as coisas"; e "amar ao próximo como a nós mesmos". A transgressão de um mandamento infrige todo o Decálogo, porque é um "conjunto orgânico e indissociável", e a pessoa que o infrigiu cometeu pecado.


 Tabela comparativa

A passagem dos mandamentos no Êxodo contém mais que dez afirmações, totalizando 14 ou 15 no total. Enquanto a própria Bíblia assina a contagem de "10", usando a frase hebraica aseret had'varim— traduzida com as 10 palavras, afirmações ou coisas, essa frase não aparece nas passagens usualmente apresentadas como sendo "os Dez Mandamentos". Várias religiões dividem os mandamentos de modo diferente. A tabela abaixo aponta essas diferenças.



Divisão dos Dez Mandamentos por religião/denominação Mandamento Judaico Anglicano, Presbiteriano, e Outras Cristãs Ortodoxa Católico-Romano, Luterano* Adventista do Sétimo dia

Eu Sou o SENHOR, o teu Deus 1 Prefácio 1 1 Prefácio

Não terás outros deuses além de mim

Não farás para ti nenhum ídolo

Não tomarás em vão o nome do SENHOR, o teu Deus

Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo 4/sábado

Honra teu pai e tua mãe 

Não matarás

Não adulterarás

Não furtarás

Não darás falso testemunho contra o teu próximo 

Não cobiçarás (a mulher do teu próximo)
Não cobiçarás (nada do que pertença a teu próximo) 



Notas:



* Algumas igrejas luteranas usam uma divisão levemente diferente entre o Nono e o Décimo Mandamentos (9. Não cobiçarás a casa do teu próximo; 10. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seus servos ou servas, nem seu boi ou jumento, nem coisa alguma que lhe pertença.[4])

** Desde o cristianismo primitivo há divergências de opinião sobre a questão de o sábado ou o domingo deve ser observado como dia de descanso.[5] Posteriormente o dia de guarda foi votado e adotado como o domingo no Primeiro Concílio de Nicéia, e a guarda do sábado foi criminalizada.

*** O Judaismo afirma que essa é uma referência ao seqüestro, enquanto para o Cristianismo Levítico 19:11 é a referência bíblica ao furto de propriedade. Esse entendimento se baseia nas Hermenéuticas Talmudicas conhecidas por דבר הלמד מעניינו/davar ha-lamed me-inyano, (literalmente: algo provado pelo contexto), pelo qual isso deve referir-se a uma ofensa capital, sendo que os dois mandamentos anteriores se referem a ofensas capitais.[6]



quem nunca  ouviu  falar de martinho lutero ,fundadado  do luterismo e  do protesteismo?essa que esta  na foto e   sua mulher catarina de borda.



A reforma luterana foi um dos primeiros movimentos do século XVI, onde as posições e práticas da Igreja são sistematicamente questionadas. No decorrer da Idade Média, ela rompeu os limites da religiosidade no conjunto de suas ações empreendidas. A cristianização da população européia deu condições para que a Igreja ganhasse prestígio, chegando a influir diretamente no comando das monarquias e, economicamente, acumulando um considerável número de terras.




Com o fim da Idade Média, um conjunto de transformações colocou em questão a situação de uma Igreja ainda bastante poderosa e influente. A ascensão da burguesia foi uma transformação social que trouxe à tona uma classe desvinculada da organização do mundo feudal. Ao mesmo tempo, os clérigos condenavam a cobrança dos juros feita pelos burgueses. Com o passar do tempo, a burguesia teve uma visão descontente em relação às imposições do catolicismo.



Além disso, a Igreja sofria uma grave crise moral entre seus representantes. Era comum o relato de clérigos que descumpriam o voto de castidade, freqüentando bordéis ou tendo filhos não reconhecidos. Outra prática comum consistia na venda de perdão, bênçãos espirituais e relíquias de homens santos. É nesse contexto de poder e abuso, que o monge alemão Martinho Lutero empreendeu um grande movimento reformista.



Intimamente influenciado pelo pensamento agostiniano, Lutero começou a enxergar respostas para as questões de fé que iam de encontro ao que era ensinado pela Igreja. A seu ver, a fé era o item fundamental e suficiente para que o homem obtivesse salvação. Em sua obra 95 teses, Lutero levantava um conjunto de críticas à Igreja e à autoridade papal. Publicada em alemão, a obra deu acesso para que os mais diferentes estratos da sociedade alemã tivessem conhecimento sobre o conteúdo de suas idéias.



Em resposta às críticas, o Papa Leão X enviou uma correspondência exigindo que Lutero renegasse todo o conteúdo de suas idéias. Indignado com essa imposição, Lutero queimou o documento clerical. Nesse contexto, os principies alemães passaram a se aproximar de Lutero. Isso porque tinham o interesse de livrarem-se da influência política da Igreja, advinda do seu controle de cerca de um terço das terras alemãs.



Com a popularização das idéias luteranas, diversos conflitos de ordem religiosa e social desenvolveram-se por toda Alemanha. Camponeses atraídos pelo enfrentamento ao catolicismo, e todas as práticas por ele legitimadas, saquearam igrejas e tomaram terras por toda a Alemanha. Impassível às mudanças, o imperador Carlos V convocou as autoridades religiosas e políticas da Alemanha em uma assembléia conhecida como a Dieta de Worms.



Nessa reunião, ficou estabelecido que Martinho Lutero era herege e que suas idéias eram um desacato aos ensinamentos da Santa Igreja. O endurecimento da Igreja de nada adiantou, atraídos pelo fim da supremacia política católica, os nobres alemães resolveram proteger Lutero. Durante esse tempo fundamentou os princípios de uma nova igreja que, inclusive, seria subordinada ao Estado.



Entre outras coisas, Lutero permitia o casamento entre os pregadores de sua igreja, proibia a adoração de ícones, adotava a fé como meio para a salvação e a livre interpretação da Bíblia.



Enquanto fundava a nova Igreja, um novo movimento, inspirado nos ideais de Lutero, radicalizava as transformações para fora do campo religioso. Os anabatistas defendiam que a reforma seria um princípio pelo qual o privilégio econômico dos nobres também seria violado. Em resposta, Lutero condenou esse novo movimento e apoiou a dura repressão dirigida contra os anabatistas.



No ano de 1529, a instabilidade causada pelas reformas abriu o início do diálogo entre a Igreja e os luteranos. A assembléia da Dieta de Spira tentou limitar o campo de atuação do movimento reformista. Sem muito efeito, a Paz de Ausburgo, assinada em 1555, definia a adoção do “cujus Regis ejus religio”, ou seja, cada principie com sua religião. A partir disso, Lutero abriu portas para a disseminação de uma nova igreja pela europa.