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quinta-feira, 29 de abril de 2010

todas essas informaçoes  sobre  um grande evento que acontecerar em breve seria fruto de nossas mentes  vcs teriam medo do fim?livros sagrados retratam muito bem sobre o que esta  acontecendo  basta  cada um de nos conseguimos entende-lo . pra começar  e um grande universo a ser descoberto , algumas religioes postadas em  meu blog  so falam sobre elas mais o que a por tras delas  isso  nao  sabemos vcs so saberao estudando  muito  mais .terremotos  e vulcoes  sao formados  pelo afastamento das placas tectonicas contidas na crosta terrestre, esse grandes movimento  faz com que   a pressao tida  la em baixo se manifeste  causando grandes transtornos e eoutras coisas a mais  mais seria  possivel que agente  pode-se controla  isso? ou se agente pensa-se um pouco  nas vitimas ,como do haiti,indonesia entre outros , e nao no prejuiso economico  que  eles tem.ha tb  os furacoes e tsunamis  a força da natureza ja impos seu nome e como todos  nos sabemos ela  emuito  forte , como eu disse antes  deus nos deu uma pequena fazenda chamada terra e que que fizemos nela ? nada! so destruição entao ele  vem pegar de volta e com ele  levarar aqueles que cuidarao bem  de suas  sementes .catastrofes naturais estao sendo mais comuns agora ,grandes descobertas como mondex " o simbolo da besta"o  planeta nibirus, as mentiras cientificas  para explicar  tudo isso, a grande ordem mundial, a expansao da ciencia , a violencia ......e vem mais por ai .. em breve  a maior crise economica  já vista no mundo , muita gente serar desempregada ,emuitas morrerao de fome ,empresas falirao,paises que nunca tiverao catastrofes  terao, sera possivel que algum vulcao extinto  no brasil entrar em erupcão? grandes escandalos ainda  na igreja aparecerao,um grande homem  aparecerar e mostrar o seu  poder economico enganando muita  gente pedindo sua ajuda para salva  sua empresa .entre outras  mostrarei agora  algumas coisas sobre isso nesses videos








 aqui ainda tem mais isso  e so 1 % de muitas coisas  futuras.







 e mais  e muito mais!!!! tudo começou aqui
11 de setembro de 2001 a contagem pra  2012









 esse e  o homem mais  satanico da historia interressante


sábado, 17 de abril de 2010

ORIGEM DO ESPIRITISMO


Poucos sabem sobre a origem do espiritismo, pensa a maioria que o espiritismo foi uma invenção de Alan Kardec. Entretanto, Kardec apenas procurou de forma lógica e racional entender eventos tidos como sobrenatural ou sem explicação sensata.

A verdade é que as manifestações dos espíritos ocorrem entre os homens em todos os tempos da história. A própria Bíblia, é um dos maiores repositórios de fatos espíritas que pode ser elucidado e explicado sobre o ponto de vista da ciência espírita.

O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.

Na idade média a figura de Joana D’Arc, foi para a fogueira por não querer renegar as vozes espirituais, que a motivaram a libertar a França. Daquele tempo até os tempos atuais as manifestações espirituais ocorrem no seio de qualquer classe ou religião, mas dependendo do local são consideradas, obras do Diabo, da imaginação ou loucura. O Espiritismo, naturalmente, existia antes do famoso Mistério de Hydesville que é, sem dúvida, um acontecimento-marco da evolução das pesquisas psíquicas no mundo. Muitas vezes, apresenta-se combatido e deturpado.

O caso Hydesville resume-se no seguinte: um espírito morto e enterrado

dentro da casa comunica-se através de pancadas, para encontrarem o seu

corpo, sob uma parede e enterra-lo. Essa experiência curiosa despertara um grande interesse nacional e internacional pela comunicação com os espíritos ".

Em 1854 Alan Kardec ouviu pela primeira vez falar nas mesas girantes, após ter o primeiro contato eis aqui a sua opinião “Eu me encontrava, no ciclo de um fato inexplicado, contrário na aparência, as leis da natureza e que minha razão reprimia. Nesse tempo era comum a reunião sem objetivo das manifestações espíritas que chamavam de mesas girantes”.

Mas Kardec ao participar das reuniões procurou respostas lógicas e começou a questionar aqueles que se comunicavam e descobriu que estes não passavam de espíritos de pessoas que anteriormente teriam vivido. Segui daí em 18 de Abril de 1957, o primeiro livro da Doutrina Espírita, o Livro dos Espíritos com 1019 perguntas feitas aos espíritos.

Por exemplo, se quiser saber sobre:

O porque da existência? Leia a Q.132; O que é Deus? Q.01

Se o homem pode saber tudo sobre tudo? Q.17, De onde vieram os seres humanos? Q.43 Qual a ocupação dos espíritos?Q.558

Morrer dói?Q.154, Reencarnação existe?Q.166

Onde se instruíram as pessoas superdotadas?Q.361, e por ai segue...

Disto surgiram centenas de ataques e um batalhão de cientistas foi colocado na frente de batalha para provar que o espiritismo não passava de uma simples asneira e que seus seguidores só poderiam ser uma tropilha de ignorantes.

Willian Crookes, sábio inglês e pesquisador de grande acuidade, realizou durante os anos de 1870 a 1873, experiências, que se tornaram clássicas, com a médium extraordinária que foi Florence Cook , esta materializou durante três anos o espírito Katie King.

Frederico Zollner, notável físico alemão, utilizou-se, em 1877, de outro grande médium do passado, Henry Slade e, agindo como verdadeiro homem de ciência, que era, conseguiu extraordinários fenômenos de materialização, de transporte, de levitação e de escrita direta.

Willian Crawford é outro nome da Ciência, professor do Instituto Técnico e da Universidade de Belfast, que a história das pesquisas psíquicas apontará, um dia, como dos seus mais destacados e competentes cultores. A levitação de objetos foi estudada por ele com extremos cuidados.

E outro, outro... Bem, teremos que pular muitos outros nomes, como, Alexandre Aksakof, Myers,Oliver Lodge, Ernesto Bozzano,Willian Barrett.

Crookes, afirma em 1917, ”É uma verdade incontestável que uma conexão foi estabelecida entre este mundo e o outro”.

O físico inglês Oliver Lodge em 22.11.1916, em um discurso assegura “ Mas, a conclusão é que a sobrevivência está cientificamente provada por meio da investigação cientifica.”

Talvez o depois de todos estes dados, o leitor pode estar pensando; - Mas, como se tudo isto é verdade porque existe a discussão a respeito da sobrevivência até os dias atuais?

O filósofo José Ingenieros, já revelou o porque da situação atual desta questão em duas frases; “Onde todos andam de rastros, ninguém se atreve andar em pé”.





Doutrina Espírita ou Espiritismo


Conselho Espírita Internacional



O que é

· É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.



· “O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.” Allan Kardec



(O que é o Espiritismo – Preâmbulo)



· “O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança.” Allan Kardec



(O Evangelho segundo o Espiritismo – cap. VI – 4)



O que revela

· Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.



· Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento.



Sua abrangência

· Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamento humanos, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.



· Pode e deve ser estudado, analisado e praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social.



Seus ensinos fundamentais

· Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. É eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom.



· O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.



· Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.



· No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.



· Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.



· O homem é um Espírito encarnado em um corpo material. O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material.



· Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo.



· Os Espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.



· Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.



· Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento.



· Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.



· Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.



· As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os imperfeitos nos induzem ao erro.



· Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.



· A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.



· O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações.



· A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.



· A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador.



· A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.



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PRÁTICA ESPÍRITA

· Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho: “Dai de graça o que de graça recebestes”.



· A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.



· O Espiritismo não tem sacerdotes e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.



· O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhecê-lo a submeterem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los.



· A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem.



· Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã.



· O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que “o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza”.



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“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.”



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“Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente



a razão, em todas as épocas da Humanidade.”



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O estudo das obras de Allan Kardec é fundamental



para o correto conhecimento da Doutrina Espírita.



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CAMPANHA DE DIVULGAÇÃO DO ESPIRITISMO







Conheça o ESPIRITISMO, UMA NOVA ERA PARA A HUMANIDADE



DEUS, INTELIGÊNCIA SUPREMA, CAUSA PRIMEIRA DE TODAS AS COISAS



JESUS, O GUIA E MODELO



KARDEC, A BASE FUNDAMENTAL



· O LIVRO DOS ESPÍRITOS

· O LIVRO DOS MÉDIUNS



· O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO



· O CÉU E O INFERNO



· A GÊNESE





“FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO”







Sonhos e profecias





Como ocorrem e de que



forma o homem pode se beneficiar?







Se a lembrança das vidas passadas e o conhecimento do futuro fossem de essencial importância para o progresso do homem encarnado, a natureza teria nos dotado de um sentido para tal.



Vejamos, então, o que nos falam os espíritos sobre o conhecimento do futuro, nas questões 868 a 871 de O Livro dos Espíritos. Dizem-nos eles que, em princípio, o futuro é oculto ao homem e só em casos raros e excepcionais permite Deus que seja revelado. A finalidade de se conservar o futuro oculto ao ser humano reside no fato de que, se o conhecêssemos, negligenciaríamos o presente e não obraríamos com a liberdade com que agimos, porque nos dominaria a idéia de que, se uma coisa tem que ocorrer, inútil será ocupar-se com ela, ou então procuraríamos obstar que tal coisa não acontecesse.



A certeza de um acontecimento venturoso nos lançaria na animação e a de um acontecimento infeliz nos encheria de desânimo.







O livre-arbítrio



Não podemos esquecer que uma das provas pela qual o espírito passa é a do livre arbítrio. Se nossa liberdade de agir fosse influenciada por alguma coisa, a ponto de entravá-la, a responsabilidade da ação seria menor ou nula. Por isso é que tanto o nosso passado espiritual quanto o conhecimento sobre o nosso futuro só são revelados em casos excepcionais e de forma natural, e isso quando o conhecimento prévio facilite a execução de alguma coisa.



Além de tudo, nunca devemos nos esquecer de que assim como os acontecimentos do presente têm sua causa na nossa vida passada, os acontecimentos do futuro têm como base as nossas ações presentes. É a lei de Ação e Reação.



Assim, não há razões para o homem viver em busca de informações sobre seu futuro. Tal atitude revela falta de confiança nos desígnios divinos.



O que ocorre é que, na maioria das vezes, encontrará exploradores e enganadores da boa fé alheia.



Se cremos em Deus, por conseqüência cremo-lo justo e infinitamente bom, nada melhor que, em todos os lances da vida, exercitarmos a confiança irrestrita nele.







As existências são planejadas



Cada existência é planejada, com antecedência, no plano espiritual, antes da reencarnação. Exceto nos casos de reencarnação compulsória, a duração da existência, saúde, doenças mais sérias, riqueza, pobreza fazem parte do planejamento.



E todos os espíritos reencarnam com o objetivo de progredir, de só fazer o bem e de reparar os erros cometidos em outras existências. Ninguém vem à Terra para fazer o mal.



Depois de reencarnados, os espíritos conservam o livre-arbítrio, podem desviar-se dos rumos traçados no mundo espiritual, abandonar os planos de trabalhar pelo próprio aperfeiçoamento e desviar-se para o caminho do mal.



Os espíritos mais imperfeitos correm maior risco de cometer tais desvios, enquanto os que já conquistaram certas qualidades costumam cumprir os planos traçados antes da reencarnação. Deus não intervém. Deixa que suas leis se cumpram no momento oportuno.



Ensina-nos Allan Kardec: "A prosperidade do mau não é senão momentânea, e se ele não expia hoje, expiará amanhã, ao passo que aquele que sofre, está expiando o passado" (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. V, item 6).







O futuro depende do presente



Quanto mais evoluirmos, mais teremos livre-arbítrio e, na mesma proporção, diminuirá o determinismo sobre nós.



As nações, assim como as sociedades e os indivíduos, têm a sua liberdade de ação, de onde resulta o mérito ou demérito de cada um.



Grande é a liberdade individual, maior é a das sociedades e ainda mais ampla, é a das nações.



Todos nós só colheremos no futuro os frutos das sementes que semearmos hoje. Serão bons frutos quando semearmos bons frutos, serão maus frutos quando forem más as sementes.



Fica claro, pois, que o próprio espírito, utilizando o livre arbítrio que Deus concede a todos, escolhe a sua trajetória de deslizes e crimes hoje e grandes sofrimentos no futuro, ou de aprendizado, lutas e, talvez, sofrimentos hoje, mas felicidade no futuro.







Premonição/pressentimento



O pai do piloto do Fokker 100 que caiu, em São Paulo, matando mais de 100 pessoas, contou e repetiu, na televisão, que sonhara na véspera com o pavoroso desastre, ficando muito impressionado e comentando a visão com familiares e amigos.



Também a mulher de um passageiro declarou que sua filha pequena despertara e lhe dissera que o pai não voltaria mais, pois, o avião em que viajava caíra. Daí a pouco, assistia à catástrofe na TV.



Comprovadamente, a premonição sempre existiu. Mas o que é, como e por que acontece?



Quando o homem dorme, seu espírito deixa o corpo, sem, contudo, dele se desligar, e é nessas ocasiões que, às vezes, vislumbra o futuro próximo, com maior ou menor clareza.



Ao despertar, imaginará tratar- se de um sonho ou pesadelo. A isso chamamos "aviso ou premonição".



O espírito Adolfo Bezerra de Menezes, no livro Recordações da Mediunidade, psicografado por Yvonne Pereira, edição da Federação Espírita Brasileira, explica que tais possibilidades derivam de uma faculdade psíquica que possuimos, espécie de mediunidade.



A premonição não existe no mesmo grau em todas as criaturas, embora seja disposição comum a qualquer ser humano.



O pressentimento é o conselho íntimo e oculto de um espírito que vos dedica afeição, decorrente da escolha que se tenha feito: antes de reencarnar, o espírito tem conhecimento das várias fases da sua nova existência, isto é, dos principais gêneros de provas a que vai se entregar.



José, por exemplo, relata Mateus, foi avisado por um anjo que, aparecendo-lhe em sonho, o aconselhou fugir de Herodes, para o Egito, com Jesus.



Os avisos por meio de sonhos são comuns nos livros sagrados de todas as religiões.



Sabemos que o tempo do sono é aquele em que o espírito, desprendendo-se dos laços materiais, entra momentaneamente no mundo espiritual, onde se encontra com conhecidos de outras encarnações.



Esse instante é, muitas vezes, escolhido pelos espíritos protetores para se manifestar aos seus protegidos e dar-lhes conselhos mais diretos. Neste caso, o que ocorre é uma adaptação, feita por espírito especializado neste assunto, das ondas mentais de 4ª dimensão que estão presentes no cérebro perispiritual para que possa ser interpretado pelo cérebro físico que sabe apenas interpretar as ondas de 3ª dimensão, ocorrendo assim, uma lembrança mais nítida das orientações que o espírito queira que a pessoa se lembre ao acordar.




As profecias e a doutrina espírita




A aceitação dos textos bíblicos ao pé da letra tem levado parcela significativa da Humanidade a ter a convicção de que haverá uma segunda volta de Jesus à Terra, completamente visível, para separar os eleitos do seu reino. Que todas as mudanças ocorrerão de forma brusca e violenta. É o juízo final e o fim do mundo. É a síndrome do fim do mundo.



Entretanto, Allan Kardec nos recomenda cautela. A doutrina espírita nos ensina que o progresso se processa de acordo com as leis imutáveis criadas por Deus.



Como a natureza não dá saltos, todas as mudanças previstas haverão de processar-se lenta, mas inexoravelmente em gradativa intensidade.



Em A Gênese, Kardec, esclarece que as mudanças se realizam de duas maneiras: "uma gradual, lenta, imperceptível; outra por movimentos relativamente bruscos".



Certamente, a forma que ocorrerão essas mudanças anunciadas dependerão muito do rumo que a humanidade estiver seguindo.



Trata-se de um movimento, a operar-se no sentido do progresso moral, durante o qual a rebeldia humana, pelo acúmulo de faltas e pelo predomínio do orgulho e do egoísmo, em muitos séculos, precisa ser refreada, em benefício dos próprios homens, antes que novos débitos venham agravar a situação espiritual do planeta.



Portanto, as mudanças mais profundas ocorrerão no comportamento dos seus habitantes, que passarão a se conduzir pelas Leis Divinas.



Os espíritos recalcitrantes no mal não poderão reencarnar mais neste planeta. Irão para mundos primitivos, onde expiarão os débitos contraídos aqui. No lugar destes espíritos reencarnarão outros com propensão para o bem.







O que são as profecias



Porque existem essas percepções do futuro? É um aviso, uma advertência, que algo muito provável, mas não certo poderá acontecer.



É um aviso que as coisas ficarão pior se não houver uma mudança de rumo.



Para entendermos o mecanismo das previsões, temos que primeiramente entender que tudo o que já passamos e o que projetamos para o futuro está gravado na nossa mente. Como alicerce de todas as realizações nos planos físico e extrafísico, encontramos o pensamento por agente essencial.



Entretanto, ele é matéria – matéria mental – em que as leis de formação das cargas magnéticas ou dos sistemas atômicos prevalecem.



Essas forças, em constantes movimentos sincrônicos ou estados de agitação pelos impulsos da vontade, estabelecem para cada pessoa uma onda mental própria.



A matéria mental dos seres se graduam nos mais diversos tipos de onda, passando pelas oscilações curtas, médias e longas.



A indução mental significa o processo através do qual um corpo que detenha propriedades eletromagnéticas pode transmiti-las a outro corpo sem contato visível. No reino dos poderes mentais a indução exprime processo idêntico.



Emitindo uma idéia, passamos a refletir, idéia essa que logo se corporifica, com intensidade correspondente à nossa insistência em sustentá-la. É nessa projeção de forças que se nos movimenta o espírito no mundo das formas-pensamentos, construções substanciais na esfera da alma.



Nós, os encarnados na Terra, vivemos na 3ª dimensão e nosso cérebro físico está preparado para as informações desta dimensão.



Os espíritos desencarnados que vivem no lado espiritual da Terra, vivem na 4ª dimensão. Tanto os encarnados como os desencarnados têm cérebro perispiritual, que está preparado para as informações da 4ª dimensão. Nosso passado e nosso futuro estão no nosso cérebro perispiritual, portanto estão sob a forma de ondas que se encontram na 4ª dimensão.



Nossos pensamentos formam ondas eletromagnéticas. Sabemos que a matéria é energia condensada, portanto, nossos pensamentos são energias, que inclusive adquirem as formas-pensamento.



As formas mentais também são trabalhadas no cérebro perispiritual, portanto, se encontram em ondas de 4ª dimensão.



Entre nós existem pessoas com capacidade perceptiva de visualizar o que está em nosso cérebro perispiritual, ou seja, captam o passado que está armazenado em nosso inconsciente ou o futuro que está em nosso superconsciente (em forma de plano ou forma apenas de pensamento).



Toda pessoa encarnada que vive na 3ª dimensão e que por efeito de determinado dom percebe o que acontece na 4ª dimensão é denominado de médium, ou seja, é intérprete, intermediário entre essas dimensões.



Se hoje eu consultar um médium que tenha esse dom, e estiver tudo em paz com meus pensamentos, ele irá fazer um ótimo prognóstico de minhas projeções futuras, mas se amanhã, acontecer um sério aborrecimento em minha vida, que afete meu estado mental e novamente consultar o mesmo médium, com certeza o prognóstico de minhas projeções futuras será outro.



Na verdade, o futuro e as formas-pensamento formam uma espécie de mundo virtual, não real, porque não aconteceu ainda, e poderá nunca acontecer, porque pode ser mudado, como poderá ser confirmado. Nossas projeções de futuro são muito dinâmicas, podem mudar minuto a minuto.



Desse futuro virtual faz parte tudo o mentalizamos, nossos planos, metas, enfim tudo o que pensamos. Por isso se diz que quando se quer alguma coisa temos que pensar, mentalizar para que aquilo se materialize.



Um Espírito também pode captar das pessoas os dados mentais referentes ao passado e ao futuro e repassá-las para o médium nas diversas forma de mediunidade, tais como audiência, psicofônia, psicografia, etc.



Não existem definições antecipadamente dos destinos dos indivíduos, das sociedades, das nações. O que existe são planos para novas etapas de progresso, que são preliminarmente traçados, depois acompanhados e avaliados, e quando necessário, se fazem ajustes para que as metas evolutivas sejam atingidas. Cada indivíduo, cada cidade, cada nação, cada planeta tem espíritos protetores, que ajudam traçar os planos, fazem o acompanhamento, avaliam a evolução e, muitas vezes fazem as correções do rumo. Foi de uma destas avaliações siderais, que o Apostolo João participou.







As visões de João



João achava-se na ilha de Patmos, por causa da difusão da palavra de Deus e do testemunho de Jesus.



Certo dia, achava-se em espírito (projeção) e ouviu por detrás grande voz. Voltou-se para ver quem falava e viu...



Assim como nós podemos prever, da árvore que hoje nasce, o tempo da frutificação, a qualidade dos seus frutos, ou que, se continuar a poluição dos rios faltará água, igualmente os espíritos de grande elevação podem perceber uma parcela considerável do futuro e deduzir acontecimentos. Em cada espírito se assinala o "dom da previsão"; uns têm em pequena escala, outros têm maior capacidade, de acordo com a sua capacidade moral e intelectual.



Se as profecias que estavam previstas não aconteceram, é porque a humanidade entendeu as advertências e mudou de rumo. Se atentarmos bem, vamos ver o quanto aumentou a busca pela espiritualidade. Uma evidência disso é o aumento de freqüentadores nas casas espíritas. Nunca se falou tanto em amor, em ecologia etc. Isto fez com que se alterasse o futuro, confirmando que a cada dia nós construímos o futuro. Isto aplica-se ao futuro individual, de uma localidade, de uma nação e até de um planeta, como foi o caso da Terra. Se continuarmos assim, não haverá necessidade de mudanças bruscas.



A impreessão que se tem é que a Humanidade não está muito bem, mas isto acontece por causa da mídia, que veícula mais as coisas negativas que acontecem, mas tenhamos certeza, existe muito mais coisa boa acontecendo dos que as ruins.



Quando a pessoa tem certa maturidade, não se preocupando com as profecias, buscará trabalhar mais intensamente sua reforma íntima, para que se for necessário passar por momentos mais difíceis esteja preparada. Quando a pessoa não tem preparo, passa a duvidar de Deus e ter medo, e esse medo a leva ao desânimo.



Temos que fazer o que for preciso, não interessando como estejamos – encarnados ou desencarnados. O importante é estarmos do lado do bem. Como disse Jesus, "Amai-vos uns aos outros".







Este artigo foi publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição especial 08





A Umbanda e o Candomblé são Espiritismo?















Muitas pessoas, entre elas, materialistas, pessoas de outras religiões e principalmente os religiosos, ou seja os padres, bispos e pastores, que confundem que os praticantes da Umbanda e do Candomblé são espíritas e que tudo é Espiritismo. Estas pessoas chegam até a referenciar como Umbanda e Candomblé como sendo outra linha do Espiritismo e que os Espíritas Kardecistas seriam da linha branca ou de mesa branca. E que por lidar com os espíritos, estaríamos com os “demônios”.



Isto na verdade é causado pela ignorância do assunto que faz com que a pessoa fale desta forma na Sociedade. Elas pensam que é a mesma coisa porque outras religiões como a Umbanda e o Candomblé utilizam de práticas mediúnicas e que se falam com espíritos são por conseqüência espíritas. O que é um absurdo!



A mediunidade é inerente ao ser humano, todos nós somos mais ou menos médiuns. Mas os médiuns ostensivos, que são aqueles que possuem a mediunidade mais desenvolvida, podem existir em qualquer prática religiosa e até mesmo dentro das igrejas. Só que eles interpretam o "fenômeno" como sendo: se a pessoa fala do Bem e em linguas estranhas é a manifestação do "Espírito Santo", agora se recebe uma comunicação de um mau espírito, com o corpo todo torcido, eles dizem que é a manifestação do "demônio" ou do "diabo". Não creditam este fato ao da comunicação de espíritos de pessoas que já habitaram a Terra.



O termo Espiritismo, espírita e espiritista foi criado por Allan Kardec em abril de 1857 quando do lançamento do Livro dos Espíritos. Kardec criou estas palavras para diferenciar os conceito novos que a Doutrina dos Espíritos vinham trazer de outros conceitos de outras práticas religiosas até então. Tudo isso para que as pessoas pudessem discernir o Espiritismo de outras religiões.



O Candomblé e outras práticas de origem africana e indígena são praticas seculares, existiam muito antes da Codificação Espírita.



A Umbanda por sua vez surgiu após o Espiritismo, no ano de 1904 através de um médium chamado Zélio Moraes do Rio de Janeiro-RJ.



Tanto o Candomblé como a Umbanda possuem práticas exteriores e não praticam a mediunidade conforme os postulados kardequianos, e por isso não tem nada a ver com o Espiritismo.



O Espiritismo não adota o uso de velas, incensos, paramentos, imagens de santos e de espíritos, batuques, atabaques, tambores, roupas brancas ou roupas especiais, cigarros, cachimbos charutos, bebidas alcoólicas, pirâmides, cristais, ou qualquer outro acessório. Não utiliza de Tarot, baralhos, búzios para prever o futuro de ninguém, pois a Doutrina Espírita condena tais práticas. O Espiritismo também não realiza em suas práticas o sacrifícios de animais ou de pessoas e também não obriga a ninguém a desenvolver a mediunidade. A Doutrina Espírita não possue dogmas exteriores, nem rituais, se fundamenta no Evangelho de Jesus, na Reforma Moral do ser humano e na busca da perfeição espiritual. Veja, caro leitor que o verdadeiro Espiritismo se difere em muitas coisas das outras religiões que se dizem espíritas.



Como não existem Direitos Autorais e nenhum Órgão Gestor que regulamente o Espiritismo, é muito comum vermos um terreiro de Umbanda ou de Candomblé se chamarem "Centro Espírita Fulano de Tal", o que acaba confundindo o público em geral que pensam que tudo é Espiritismo. Alguns programas religiosos de TV nos depoimentos dos "convertidos em Jesus", alguns afirmam que tentaram de tudo para conseguir a felicidade, dizem que freqüentaram um Centro Espírita ou tiveram que lidar com os espíritos e desenvolver a mediunidade.



Da mesma forma, quando ocorre um sacrifício de animais, ou que um suposto “medium de curas” cobra consultas e cirurgias mediúnicas, as emissoras de TV citam em suas reportagens que as pessoas são espíritas e que estavam num centro espírita. Isso ajuda ainda mais a denegrir o nome da nossa Doutrina Espírita infelizmente.



É bem verdade que há centros espíritas que se dizem kardecistas, mas na prática de seus trabalhos fazem coisas completamente diferentes das recomendadas pelo Codificador, os dirigentes e trabalhadores espíritas misturam práticas da Umbanda, Candomblé, Catolicismo e Esoterismo dentro das Sociedades Espíritas. Isso ocorre por causa da falta de maturidade espiritual destes "espíritas" e do estudo regular das obras básicas.



Fatos como esse ajudam ainda mais a confundir o Espiritismo com outras práticas religiosas, que apesar disto tudo, a Umbanda e o Candomblé merecem o nosso respeito(assim como todas as outras religiões) e a nossa consideração do papel que exercem na Sociedade, mas estas duas religiões citadas não é Espiritismo, não são espíritas, são na verdade religiões espiritualistas.



O espiritualista é aquele que acredita na existência de algo além da matéria, ou seja todas s religiões são espiritualistas. Então todo espírita é espiriritualista, mas nem todo espiritualista é espírita.



Por causa desta confusão toda que as pessoas fazem em torno do Espiritismo, nós que somos espíritas verdadeiros, devemos afirmar que cada religião é uma totalmente diferente da outra, e a Umbanda e o Candomblé não são religiões espíritas e que não pertencem ao Espiritismo. E que para que as pessoas não nos confundam com outras práticas devemos dizer que somos Espíritas Kardecistas, que nos fundamentamos na Doutrina dos Espíritos codificado por Allan Kardec.



É pena que os orgãos que organizam o Espiritismo, como a FEB, e as Federações Estaduais e Municipais, que deveriam fazer uma campanha de esclarecimento para divulgar através dos meios de comunicação, de folhetos, nas casas espíritas, para que as pessoas conheçam as diferenças existentes entres as religiões, não para fazer o proselitismo, mas para esclarecer o público e que cada um fique na sua religião sem que haja mistura de práticas e de conceitos.




             





origem do Santo Daime




O movimento religioso do Santo Daime começou no interior da floresta amazônica, nas primeiras décadas do século XX, com o neto de escravos Raimundo Irineu Serra. Foi ele que recebeu a revelação de uma doutrina de cunho cristão, a partir da bebida Ayahuasca (vinho das almas), por nós denominada Santo Daime.



A bebida, de uso bastante difundido pelos povos indígenas da região, é obtida pela coccão de duas plantas, o cipó Jagube (banesteriopsis caapi) e a folha Rainha (psicotrya viridis) ambas nativas da floresta tropical. Ela tem propriedades enteógenas, isto é, produz uma expansão de consciência responsável pela experiência de contato com a divindade interior, presente no próprio homem.



Segundo o próprio Mestre Irineu, ele recebeu essa Doutrina através de uma aparição de Nossa Senhora da Conceição,em uma das primeiras vezes que tomou a bebida, na região de Basiléia, Acre. Os hinos do Mestre, que ele começou a receber a partir do começo da década de 30 trouxeram uma forte ênfase nos ensinos cristãos e uma nova leitura dos Evangelhos à luz do Santo Daime, para afirmar, nos tempos de hoje, os mesmos princípios de Amor, Caridade e Fraternidade humana.



Fundador



Mestre Raimundo Irineu Serra nasceu em São Vicente Ferret, no Estado do Maranhão em 1892. No final da primeira década do século, embarcou para o então Território do Acre, onde se estabeleceu próximo à cidade de Basiléia, na fronteira do Peru. Foi alí, no coração das florestas da América do Sul, que o Mestre Raimundo Irineu Serra cristianizou as tradições caboclas e xamânicas da bebida sacramental ayahuasca, conhecida desde antes dos incas e rebatizou-a com o nome de Daime, significando, com isso, a invocação espiritual que deveria ser feito pelo fiel, ao comungar com a bebida: Dai-me amor, Dai-me Luz, etc.



Depois, foi para a cidade de Rio Branco, onde começou a trabalhar com um pequeno círculo de discípulos. Instalou definitivamente sua família e um grupo de seguidores na localidade denominada Alto Santo, onde trabalhou até fazer sua passagem em 6 de julho de 1971.



Evangelho Nascido na Floresta



A revelação do Santo Daime, na forma das visões que deram origem as músicas e as palavras dos hinos dos mestres que ainda hoje são cantados durante os trabalhos da doutrina, se constituem para os participantes numa nova revelação, o Terceiro Testamento, uma leitura do cristianismo à luz da ahyauasca. Este movimento típico de um novo início de era, foi capaz de motivar um povo a seguir um homem humilde e analfabeto, de grandes barbas brancas e muita sabedoria, chamado Sebastião Mota de Melo, que reuniu esse povo na floresta numa comunidade intencional e solidária, com a finalidade de viver uma vida mais espiritualizada e em harmonia com a Natureza.



Feitio do Santo Daime



O feitio da bebida é uma cerimônia carregada de grande simbolismo espiritual. É a produção de um sacramento. O feitio corresponde inteiramente ao papel de principal ritual de iniciação, onde os conhecimentos são ministrados e recebidos segundo a entrega de cada um.



Cada uma dessas etapas exige uma dedicação, atenção e força de vontade bastante acentuada, por se tratar simultâneamente de um intenso trabalho físico,mental e espiritual, onde a bebida sacramental é usada durante todo o tempo.











Durante o feitio, as mulheres cuidam das folhas, enquanto os homens preparam o cipó. Do ponto de vista espiritual, o resultado do feitio, a bebida sacramental Daime, é considerada um sacramento ,um veículo para a manifestação do Ser Divino responsável pela sua luz e efeito espiritual. Já do ponto de vista material, ela é um produto florestal, um chá enteogênico sacramental de propiedades psico-ativas, produzida, evasada e distribuida sob responsabilidade da Igreja.







Leia uma descrição do clima que cerca um feitio:



As panelas estão sendo enchidas. Estamos concentradas nelas com as nossas melhores vibrações. Trabalhamos árduamente e o fruto do nosso esforço impregna o líquido, da mesma forma que somos impregnados por ele, pelas vibrações do ser espiritual que habita nos cipós da selva amazônica.



No salão da fornalha ficam apenas os responsáveis pelo cozimento e apuração do Daime. É uma fase de atenção e concentração total. Empunhando grandes tridentes de madeira, eles vigiam a fervura, instruem o foguista e executam divesas manobras com o bagaço fervente, impedindo que o líquido derrame, queime ou ultrapasse o ponto em que deve ser retirado da panela.



As panelas vão e voltam numa coreografia sincrônica. Os gestos são precisos. As palavras poucas. A atenção é total, para que não haja nenhum engano. Através da busca da perfeição no processo material do feitio,todos se habilitam a penetrar na perfeição espiritual do feitio. A combinação entre esses dois aspectos é que confre ao feitio o caráter de iniciação aos mistérios da sagrada alquimia interior.



Essa é a mesma bebida que já é feita há muitos mlhares de anos pelos nossos ancestrais que habitaram essas florestas.

As chamas bruxuleiam na fornalha. O responsável pela apuração do líquido sagrado examina com o seu gambito o nível das panelas. Apalpa-a demorada e suavemente, sente a pressão nas suas entranhas, cheira demoradamente a fumaça.Todos estão concentrados em torno daquela fumaça, num clima de mistério e de magia.





Finalmente depois de alguns instantes que parecem uma eternidade, o apurador bate com seu gambito tres vezes na borda da panela, querendo dizer com isso que está fazendo a chamada do sol, da lua e das estrelas, forças maiores que estão influindo no ponto do Daime que está vindo à luz.



Dois homens atravessam silenciosamente o salão, cada um por um lado da fornalha.Passam uma corda em cada alça da panela e a suspendem. A labareda de fogo pula. A panela é levada ao cocho e escorrida ao som dos hinos. É impossível pensar que esse líquido é uma droga e não um sacramento divino.



Hinos do Santo Daime



Uma das primeiras coisas que chama a atenção é o fato da Doutrina do Santo Daime ser absolutamente musical. A tal ponto que poderíamos dizer que a música é parte integrante dela, do cerne dos seus ensinamentos.



A música assume um caráter pedagógico mas sua função não se resume em sustentar um corpo doutrinário discursivo e sim, através do poder de sua própria vibração, abrir nosso espírito para esse sentimento inefável de bem-aventurança que só ocorre quando a consciência se funde à existência.



Os hinos ocupam um lugar de destaque na Doutrina do Santo Daime, ao lado da bebida sacramental. É através dos hinos que todos recebem a orientação necessária para navegar na força do Daime durante a sessão. Por uma estranha sincronicidade, eles parecem, à luz do Daime, corresponderem as nossas mínimas necessidades durante a viagem astral da miração.



Os hinos são recebidos durante o efeito da bebida sacramental. Eles chegam através dos aparelhos receptores, que podem ser qualquer um.Normalmente expressam uma vivência e aprendizado espiritual do trabalho ou traduzem e explicam visões carregadas de significado.



Os hinos podem ser portanto: lições preciosas para aqueles que os recebem; testemunhos de graças e curas recebidas; chamadas das entidades protetoras e guias espirituais e instruções para serem consideradas por toda a irmandade.



A Miração

O momento culminante de nosso trabalho é quando dentro da força do nosso sacramento, recebemos as visões, as quais denominamos mirações.Na miração não somos meros expectadores da nossa visão. Ao invés disso somos protagonistas de uma ação ue se passa num mundo real e ao mesmo tempo numinoso.Nesse estado é que somos convidados a apresentar nosso conhecimentoe aprender um pouquinho mais. O que decidimos e vivemos nesse plano, parece ter uma forte influência naquilo que consideramos ser nosso estado usual de consciência e de realidade.



Durante esse tempo sagrado da miração estão abertas as portas para muitas direções espirituais. O canal com o nosso Eu Superior se torna mais nítido. Podemos dialogar com ele e também receber muitas instruções úteis sobre aspectos práticos da nossa vida. Tudo que pensamos nessa sintonia com a miração está longe de ser um mero devaneio. O pensamento se torna uma vibração que modela, conserta, cura e cria.



A miração é um sonho divino, um sonho plasmador de vida. Padrinho Sebastião Mota dizia que primeiro tudo se resolve na miração para depois ser transposto e realizado em matéria.





                                           o fim do mundo na visão espirita



Este é um artigo sobre Fim do Mundo na Concepção Espírita: Separando o Joio do Trigo, após sua leitura conheça a nossa alguns produtos relacionados.





O fim do mundo ─ fim desta Civilização ─ segundo a doutrina espírita é uma concepção que também se apóia na idéia de uma catástrofe que será provocada pelo surgimento de um planeta apocalíptico e, também neste caso, um astro de enormes dimensões, muito maior que a Terra. A diferença entre o pensamento espírita e os outros, que se pretendem fundamentados em dados exclusivamente astrofísicos é que os espíritas atribuem a fatalidade a um plano divino, uma determinação cármica. Uma obra clássica da literatura espírita, Os Exilados da Capela, descreve a situação:



Periodicamente, a humanidade atinge um momento de depuração, que é sempre precedido de um expurgo planetário... Estamos, agora [desde 1950], vivendo novamente um período desses e, nos planos espirituais superiores, já se instala o divino tribunal; seu trabalho consiste na separação dos bons e dos maus, dos compatíveis e dos incompatíveis com as novas condições de vida que devem reinar na Terra futuramente. ...



O expurgo que se aproxima será feito em grande parte com auxílio de um astro 3.200 vezes maior que a Terra [incluindo nessa dimensão sua aura etéreo-astral], que para aqui se movimenta, rapidamente, há alguns séculos, e sua influência já começou a se exercer sobre a Terra...



Como sua órbita é oblíqua em relação ao eixo da Terra, quando se aproximar mais, pela força magnética de sua capacidade de atração de massas, promoverá a verticalização do eixo com todas as terríveis conseqüências que este fenômeno produzirá. ...Sugará da aura terrestre todas as almas que se afinem com ele no mesmo teor vibratório de baixa tensão; ninguém resistirá à força tremenda de sua vitalidade magnética; da Crosta, do Umbral e das Trevas nenhum espírito se salvará dessa tremenda atração e será arrastado para o bojo incomensurável do passageiro descomunal.



Com a verticalização do eixo da Terra, profundas mudanças ocorrerão: maremotos, terremotos, afundamento de terras, elevação de outras, erupções vulcânicas, degelos e inundações... profundas alterações atmosféricas e climáticas, fogo e cinzas, terror e morte por toda parte. ...A população do orbe tenderá a diminuir com os cataclismos da Natureza... No momento final do expurgo somente uma terça parte da humanidade se encontrará ainda encarnada; bilhões de almas aflitas e trementes sofrerão nos Espaços a atração mortífera do terrível gigante cósmico





O grande desastre será, portanto, conseqüência das iniqüidades praticadas pela Humanidade e o planeta em questão será uma espécie de agente purificador da aura terrena pois, em sua passagem, provocando a morte ou o desencarne de 2/3 da população mundial estará, na verdade, retirando da face da terra todos os Espíritos que não evoluíram o suficiente para continuar habitando a Terra que, neste momento histórico encontra-se em um estágio de transição. Este globo, que até então tem sido um Vale de Lágrimas, um planeta de expiação, de resgate de carmas pesados, está em vias de se transformar em um planeta de regeneração, etapa que precede ao estágio futuro e definitivo de um planeta onde deverá imperar a felicidade.


                                           curiosidades
Curiosidades


















«Revista de Espiritismo» nr. 39, Abril-Maio-Junho 1998



Talvez não saiba...

Que todas as escolas tradicionais antigas ensinaram a lei da reencarnação, ocorrendo o mesmo com a maior parte das religiões pré-cristãs!

Que este ensinamento não desaparece até ao século VI, no ano de 553, quando se reuniu o Concílio de Constantinopla, ao qual não assistiu mais que uma minoria de padres da Igreja e que, debaixo das ameaças do imperador Justiniano, da Antiga Roma, pouco favorável a Orígenes, ali se deliberou negar e jamais aceitar a reencarnação!

Que o Estado português ainda não devolveu à Federação Espírita Portuguesa os bens confiscados à mesma pelo regime do ditador Salazar, avaliados actualmente em alguns milhões de contos!

Que o II Congresso Espírita Mundial, que decorrerá em Lisboa, de 30 de Setembro a 3 de Outubro de 1998, na FIL, será o último deste milénio e está quase esgotado?

E quanto aos princípios básicos do espiritismo? Já agora, eles são os seguintes:

Existência de Deus

Imortalidade da alma

Comunicabilidade dos espíritos

Pluralidade das existências (reencarnação)

Lei de causa e efeito

Pluralidade dos mundos habitados!

Falar e escrever bem...

Não diga «desencarne», «reencarne», mas sim «desencarnação», «reencarnação»

Não diga «o meu espírito vai para...», mas sim «eu vou para...».

Não diga «Há anos atrás», mas sim «Há anos» ou «Há alguns anos»

Não diga nem escreva «termostato», mas sim «termóstato»

Não escreva «Raúl», «Paúl», mas sim «Raul», «Paul»

Não escreva «benvindo» — isso é nome! — ou «bem vindo», mas sim «bem-vindo»

Bons pensamentos...

O tema foi A Dor, no 8.º Congresso Mundial, em Vancouver (Canadá). O médico Peter Staats, da Universidade de Baltimore, apresentou uma exposição em que demonstrou a boa influência dos pensamentos positivos. Segundo ele, 64 pessoas mantiveram os antebraços imersos em água gelada. Metade concentrou-se em coisas tristes e a outra metade em memórias felizes. Estes últimos suportaram melhor o frio do que os outros.







Allan Kardec






Allan Kardec, codificador e sistematizador da Doutrina Espírita

Nome completo Hippolyte Léon Denizard Rivail

Nascimento 3 de Outubro de 1804

Lyon, Ródano-Alpes

França

Morte 31 de Março de 1869 (64 anos)

Paris, Ile-de-France

França

Ocupação Pedagogo, professor

Conhecido(a) por codificar e sistematizar a Doutrina Espírita

Assinatura

Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon, 3 de outubro de 1804 — Paris, 31 de março de 1869) teve formação acadêmica em matemática e pedagogia, interessando-se mais tarde pela física, principalmente o magnetismo. Como escritor, dedicou-se a tradução e a elaboração de obras de cunho educacional. Sob o pseudônimo de Allan Kardec[1], notabilizou-se como o codificador[2] do Espiritismo, também denominado de Doutrina Espírita.



Índice

1 Resumo

2 Biografia

2.1 A juventude e a atividade pedagógica

2.2 Das mesas girantes à Codificação

2.3 Os últimos anos

3 Obras

3.1 Obras didáticas

3.2 Obras espíritas

4 Citações

5 Notas e referências

6 Bibliografia

7 Ver também

8 Ligações externas

8.1 Livros em domínio público



O pseudônimo "Allan Kardec", segundo biografias, foi adotado pelo Prof. Rivail a fim de diferenciar a Codificação Espírita dos seus trabalhos pedagógicos anteriores. Segundo algumas fontes, o pseudônimo foi escolhido pois um espírito revelou-lhe que haviam vivido juntos entre os druidas, na Gália, e que então o Codificador se chamava "Allan Kardec".[3]



No 4º Congresso Mundial em Paris (2004), o médium brasileiro Divaldo Pereira Franco psicografou uma mensagem atribuída ao espírito de León Denis em francês (invertida) declarando que Allan Kardec fora a reencarnação de Jan Hus, um reformador religioso do século XV. Esta informação já foi dada em diversas fontes diferentes[4][5][6][7], o que está de acordo com o Controle Universal do Ensino dos Espíritos, que Kardec definiu da seguinte forma: "uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos - a concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares."[8]



Biografia

A juventude e a atividade pedagógica



Allan Kardec e sua esposa Amélie Gabrielle Boudet.Nascido numa antiga família de orientação católica com tradição na magistratura e na advocacia, desde cedo manifestou propensão para o estudo das ciências e da filosofia.



Fez os seus estudos na Escola de Pestalozzi, no Castelo de Zahringenem, em Yverdon-les-Bains, na Suíça (país protestante), tornando-se um dos seus mais distintos discípulos e ativo propagador de seu método, que tão grande influência teve na reforma do ensino na França e na Alemanha. Aos quatorze anos de idade já ensinava aos seus colegas menos adiantados.



Concluídos os seus estudos, o jovem Rivail retornou ao seu país natal. Profundo conhecedor da língua alemã, traduzia para este idioma diferentes obras de educação e de moral, com destaque para as obras de François Fénelon, pelas quais manifestava particular atração.



Era membro de diversas sociedades, entre as quais da Academia Real de Arras, que, em concurso promovido em 1831, premiou-lhe uma memória com o tema "Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época?".[9]



A 6 de fevereiro de 1832 desposou Amélie Gabrielle Boudet.



Como pedagogo, o jovem Rivail dedicou-se à luta para uma maior democratização do ensino público. Entre 1835 e 1840, manteve em sua residência, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia[10] comparada, Astronomia e outros. Nesse período, preocupado com a didática, criou um engenhoso método de ensinar a contar e um quadro mnemônico da História de França, visando facilitar ao estudante memorizar as datas dos acontecimentos de maior expressão e as descobertas de cada reinado do país.



Publicou diversas obras sobre educação.



[editar] Das mesas girantes à Codificação



Kardec em 1865.Conforme o seu próprio depoimento, publicado em Obras Póstumas, foi em 1854 que o Prof. Rivail ouviu falar pela primeira vez do fenômeno das "mesas girantes", bastante difundido à época, através do seu amigo Fortier, um magnetizador de longa data. Sem dar muita atenção ao relato naquele momento, atribuindo-o somente ao chamado magnetismo animal de que era estudioso, só em maio de 1855 sua curiosidade se voltou efetivamente para as mesas, quando começou a freqüentar reuniões em que tais fenômenos se produziam.



Convencendo-se de que o movimento e as respostas complexas das mesas deviam-se à intervenção de espíritos, Rivail dedicou-se à estruturação de uma proposta de compreensão da realidade baseada na necessidade de integração entre os conhecimentos científico, filosófico e moral, com o objetivo de lançar sobre o real um olhar que não negligenciasse nem o imperativo da investigação empírica na construção do conhecimento, nem a dimensão espiritual e interior do Homem. Adotou, nessa tarefa, o pseudônimo que o tornaria conhecido: Allan Kardec.



Tendo iniciado a publicação das obras da Codificação em 18 de abril de 1857, quando veio à luz O Livro dos Espíritos, considerado como o marco de fundação do Espiritismo, após o lançamento da Revista Espírita (1 de janeiro de 1858), fundou, nesse mesmo ano, a primeira sociedade espírita regularmente constituída, com o nome de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.



[editar] Os últimos anos



Túmulo de Allan Kardec em Paris.Kardec passou os anos finais da sua vida dedicado à divulgação do Espiritismo entre os diversos simpatizantes, e defendê-lo dos opositores. Faleceu em Paris, a 31 de março de 1869, aos 64 anos (65 anos incompletos) de idade[11], em decorrência da ruptura de um aneurisma, quando trabalhava numa obra sobre as relações entre o Magnetismo e o Espiritismo, ao mesmo tempo em que se preparava para uma mudança de local de trabalho. Está sepultado no Cemitério do Père-Lachaise, uma célebre necrópole da capital francesa. Junto ao túmulo, erguido como os dólmens druídicos, Acima de sua tumba, seu lema: "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei", em francês.



Em seu sepultamento, o astrônomo francês e amigo pessoal de Kardec, Camille Flammarion, proferiu o seguinte discurso, ressaltando a sua admiração por aquele que ali baixava ao túmulo:[12]



“ Voltaste a esse mundo donde viemos e colhes o fruto de teus estudos terrestres. Aos nossos pés dorme o teu envoltório, extinguiu-se o teu cérebro, fecharam-se-te os olhos para não mais se abrirem, não mais ouvida será a tua palavra... Sabemos que todos havemos de mergulhar nesse mesmo último sono, de volver a essa mesma inércia, a esse mesmo pó. Mas, não é nesse envoltório que pomos a nossa glória e a nossa esperança. Tomba o corpo, a alma permanece e retorna ao Espaço. Encontrar-nos-emos num mundo melhor e no céu imenso onde usaremos das nossas mais preciosas faculdades, onde continuaremos os estudos para cujo desenvolvimento a Terra é teatro por demais acanhado. (...) Até à vista, meu caro Allan Kardec, até à vista!



—Camille Flammarion

Sobre Kardec, Gabriel Delanne escreveu;




“ Substituindo a fé cega numa vida futura, pela inquebrantável certeza, resultante de constatações científicas, tal é o inestimável serviço prestado por Allan Kardec à humanidade.



—Gabriel Delanne





Obras

Obras didáticas



Contracapa da versão de 1860 d'O Livro dos Espíritos, a principal obra publicada por Kardec.O professor Rivail escreveu diversos livros pedagógicos, dentre os quais destacam-se:



1824 - Curso prático e teórico de Aritmética, segundo o método de Pestalozzi, para uso dos professores e mães de família

1828 - Plano proposto para melhoramento da Instrução Pública

1831 - Gramática Francesa Clássica

1846 - Manual dos exames para os títulos de capacidade

1846 - Soluções racionais das questões e problemas da Aritmética e da Geometria

1848 - Catecismo gramatical da língua francesa

1849 - Ditados normais dos exames da Municipalidade e da Sorbona

1849 - Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas

[editar] Obras espíritas

As cinco obras fundamentais que versam sobre o Espiritismo, sob o pseudônimo Allan Kardec, são:



O Livro dos Espíritos, Princípios da Doutrina Espírita, publicado em 18 de abril de 1857;

O Livro dos Médiuns ou Guia dos Médiuns e dos Evocadores, em janeiro de 1861;

O Evangelho segundo o Espiritismo, em abril de 1864;

O Céu e o Inferno ou A Justiça Divina Segundo o Espiritismo, em agosto de 1865;

A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo, em janeiro de 1868.

Além delas, como Kardec, publicou mais cinco obras complementares:



Revista Espírita (periódico de estudos psicológicos), publicada mensalmente de 1 de janeiro de 1858 a 1869;

O que é o Espiritismo (resumo sob a forma de perguntas e respostas), em 1859;

Instrução prática sobre as manifestações espíritas (substituída pelo Livro dos Médiuns; publicada no Brasil pela editora O Pensamento)

O Espiritismo em sua expressão mais simples, em 1862;

Viagem Espírita de 1862 (publicada no Brasil pela editora O Clarim).

Após o seu falecimento, viria à luz:



Obras Póstumas, em 1890.

Outras obras menos conhecidas foram também publicadas no Brasil:



O principiante espírita (pela editora O Pensamento)

A Obsessão (pela editora O Clarim)

[editar] Citações

"A Doutrina Espírita transforma completamente a perspectiva do futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para ser realidade. O estado das almas depois da morte não é mais um sistema, porém o resultado da observação. Ergueu-se o véu; o mundo espiritual aparece-nos na plenitude de sua realidade prática; não foram os homens que o descobriram pelo esforço de uma concepção engenhosa, são os próprios habitantes desse mundo que nos vêm descrever a sua situação."[14]



Allan Kardec."Como meio de elaboração, o Espiritismo procede exatamente da mesma forma que as ciências positivas, aplicando o método experimental. Fatos novos se apresentam, que não podem ser explicados pelas leis conhecidas; ele os observa, compara, analisa e, remontando dos efeitos às causas, chega à lei que os rege; depois, deduz-lhes as conseqüências e busca as aplicações úteis. Não estabeleceu nenhuma teoria preconcebida; assim, não apresentou como hipóteses a existência e a intervenção dos Espíritos, nem o perispírito, nem a reencarnação, nem qualquer dos princípios da doutrina; concluiu pela existência dos Espíritos, quando essa existência ressaltou evidente da observação dos fatos, procedendo de igual maneira quanto aos outros princípios. Não foram os fatos que vieram a posteriori confirmar a teoria: a teoria é que veio subseqüentemente explicar e resumir os fatos. É, pois, rigorosamente exato dizer-se que o Espiritismo é uma ciência de observação e não produto da imaginação. As ciências só fizeram progressos importantes depois que seus estudos se basearam sobre o método experimental; até então, acreditou-se que esse método também só era aplicável à matéria, ao passo que o é também às coisas metafísicas."[15]

"(...)o Espiritismo, restituindo ao Espírito o seu verdadeiro papel na criação, constatando a superioridade da inteligência sobre a matéria, apaga naturalmente todas as distinções estabelecidas entre os homens segundo as vantagens corpóreas e mundanas, sobre as quais o orgulho fundou castas e os estúpidos preconceitos de cor. O Espiritismo, alargando o círculo da família pela pluralidade das existências, estabelece entre os homens uma fraternidade mais racional do que aquela que não tem por base senão os frágeis laços da matéria, porque esses laços são perecíveis, ao passo que os do Espírito são eternos. Esses laços, uma vez bem compreendidos, influirão pela força das coisas, sobre as relações sociais, e mais tarde sobre a Legislação social, que tomará por base as leis imutáveis do amor e da caridade; então ver-se-á desaparecerem essa anomalias que chocam os homens de bom senso, como as leis da Idade Média chocam os homens de hoje..."[16]

Notas e referências

↑ PENSE - Allan Kardec

↑ Diz-se codificador pois o seu trabalho foi o de reunir, compilar e sistematizar textos recebidos por diversos médiuns naquela época.

↑ Esboço biográfico e curiosidades

↑ Mensagem através da psicografia da médium Ermance Dufaux (uma das médiuns de Kardec) em 1857. Esta mensagem foi encontrada na livraria Leymarie, na França, por Canuto de Abreu. Esta informação consta no livro A missão de Allan Kardec, de Carlos Imbassahy.

↑ Holocausto Pela Verdade, palestra de Divaldo Pereira Franco (em DVD).

↑ Os Luminares Tchecos", obra da médium Wera Krijanowskaia, pelo espírito de J.W. Rochester.

↑ João Huss na História do Espiritismo, artigo de Wallace Leal V. Rodrigues, publicado no Anuário Espírita de 1973 (órgão do Instituto de Difusão Espírita (IDE), Ano X, N º 10, Araras, SP, pág. 75 –85).

↑ Allan Kardec. Revista Espírita - Abril de 1864 e em O Evangelho segundo o Espiritismo, introdução, item II.

↑ Textos - Allan Kardec

↑ Algumas fontes não confirmadas dizem que Allan Kardec teria sido médico. Pesquisas posteriores, no entanto demonstraram que ele foi professor de Anatomia. Retirado do rodapé desta página da FEB: [1]

↑ Dados pessoais

↑ KARDEC, Allan. Obras Póstumas (14a. ed.). Rio de Janeiro: FEB, 1975. p. 30

↑ Carta de Delanne publicada na Revista Espírita em 1907. Disponível em Autores Espíritas Clássicos. Gabriel Delanne - sua vida, seu apostolado e sua obra (.doc). Paul Bodier e Henri Regnault. Página visitada em 03/04/2010. Ver em HTML.

↑ O Céu e o Inferno, Primeira Parte, cap. 2

↑ A Gênese, Capítulo I, item 14

↑ Revista Espírita 1861, pág. 297-298

[editar] Bibliografia

ABREU FILHO, Júlio. Biografia de Allan Kardec. in: O Principiante Espírita. São Paulo: O Pensamento, 1956. p. 7-30.

CARNEIRO, Victor Ribas. ABC do Espiritismo (5a. ed.). Curitiba (PR): Federação Espírita do Paraná, 1996. 223p. ISBN 85-7365-001-X p. 47-51.

INCONTRI, Dora. Para Entender Allan Kardec. São Paulo: Lachâtre, 2004.

INCONTRI, Dora. Pedagogia Espírita, um Projeto Brasileiro e suas Raízes. Bragança Paulista (SP): Comenius, 2004.

JORGE, José. Allan Kardec no pensamento de Léon Denis. Rio de Janeiro: Centro Espírita Léon Denis/Departamento Editorial, 1978. 48p.

s.a.. Revista Espírita, maio de 1869. in: KARDEC, Allan. Obras Póstumas (14a. ed.). Rio de Janeiro: FEB, 1975.

SAUSSE, Henri. Biografia de Allan Kardec. in: O que é o espiritismo (38a. ed.). Rio de Janeiro: FEB, 1997. ISBN 8573281138 p. 9-48

WANTUIL, Zêus, THIESEN, Francisco . Allan Kardec – o Educador e o Codificador. Rio de Janeiro: FEB, 2004

 
 
 
 
Chico Xavier








Chico Xavier na década de 70

Nome completo Francisco de Paula Cândido[1] (nascimento)

Nascimento 2 de Abril de 1910

Pedro Leopoldo, MG

Brasil

Morte 30 de Junho de 2002 (92 anos)

Uberaba, MG

Brasil

Nacionalidade Brasileiro

Ocupação Médium, um dos expoentes do espiritismo no Brasil

Francisco Cândido Xavier (Pedro Leopoldo, 2 de abril de 1910 — Uberaba, 30 de junho de 2002), nascido como Francisco de Paula Cândido Xavier[1] e mais conhecido popularmente por Chico Xavier, notabilizou-se como médium [2][3] e célebre divulgador do Espiritismo no Brasil.[4]



Vida

Nascido de uma família pobre em Pedro Leopoldo, região metropolitana de Belo Horizonte, era filho de Maria João de Deus e João Cândido Xavier. Educado na fé católica, Chico teve seu primeiro contato com a Doutrina Espírita em 1927,[4] após fenômeno obsessivo verificado com uma de suas irmãs. Passa então a estudar e a desenvolver sua mediunidade que, como relata em nota no livro Parnaso de Além-Túmulo, somente ganhou maior clareza em finais de 1931. O seu nome de batismo Francisco de Paula Cândido[1] foi dado em homenagem ao santo do dia de seu nascimento, substituído pelo nome paterno de Francisco Cândido Xavier logo que rompeu com o catolicismo e escreveu seus primeiros livros e mudado oficialmente em abril de 1966,[5] quando da segunda viagem de Chico aos Estados Unidos. O mais conhecido dos espíritas brasileiros contribuiu para expandir o movimento espírita brasileiro e encorajar os espíritas a revelarem sua adesão à doutrina sistematizada por Allan Kardec. Sua credibilidade serviu de incentivo para que médiuns espíritas e não-espíritas realizassem trabalhos espirituais abertos ao público. Chico é lembrado principalmente por suas obras assistenciais em Uberaba, cidade onde faleceu. Nos anos 1970 passou a ajudar pessoas pobres com o dinheiro da vendagem de seus livros, tendo para tanto criado uma fundação.



Infância



Selo comemorativo do centenário de Chico Xavier, lançado pelos correios.Segundo biógrafos, a mediunidade de Chico teria se manifestado pela primeira vez aos quatro anos de idade,[6] quando ele respondeu ao pai sobre ciências, durante conversa com uma senhora sobre gravidez. Ele dizia ver e ouvir os espíritos e conversava com eles. Aos 5 anos conversava com a mãe, já desencarnada.[6] Na casa de sua madrinha, foi muito maltratado, chegando a levar garfadas na barriga. Aos sete anos de idade, saiu da casa da mesma para voltar a morar com o pai, já casado outra vez. Ele, para ajudar nas despesas da casa trabalhava e estudava em escola pública. Por conseqüência, dormia apenas sete horas por dia.



Juventude

No ano de 1924, termina o curso primário e não voltou a estudar, começando a trabalhar como auxiliar de cozinha em um restaurante no ano de 1925. No mês de maio de 1927, participou de uma sessão espírita onde vê o espírito de sua mãe, que lhe aconselha ler as obras de Allan Kardec, em junho ajudou a fundar o Centro Espírita Luiz Gonzaga, e em julho inicia os trabalhos de psicografia escrevendo 17 páginas. Em 1928, aos 18 anos, começou a publicar suas primeiras mensagens psicografadas nos jornais O Jornal, do Rio de Janeiro, e Almanaque de Notícias, de Portugal [7].



Divulgação no exterior



Chico Xavier em 1968.Em 22 de maio de 1965[8] Chico Xavier e Waldo Vieira viajaram para Washington, Estados Unidos, a fim de divulgar o espiritismo no exterior. Com a ajuda de Salim Salomão Haddad, presidente do centro Christian Spirit Center, e sua mulher Phillis estudaram inglês e lançaram o livro Ideal Espírita, com o nome de The World of The Spirits.



[editar] Falecimento

Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.



— Chico Xavier

Chico Xavier faleceu aos 92 anos de idade em decorrência de parada cardíaca.[9] Conforme relatos de amigos e parentes próximos, Chico teria pedido a Deus para morrer em um dia em que os brasileiros estariam muito felizes, e que o país estaria em festa, por isso ninguém ficaria triste com seu passamento. O país festejava a conquista da Copa do Mundo de futebol de 2002 no dia de seu falecimento. Chico foi eleito o mineiro do século XX, seguido por Santos Dumont e Juscelino Kubitschek. Recentemente, iniciou-se a construção de um centro em sua homenagem.[10] Antes de sua morte, ele havia deixado uma espécie de código com pessoas de sua confiança para que pudessem ratificar sua presença quando houvesse um contato. Já nos aproximamos do décimo ano de sua morte e nenhum contato foi confirmado até o momento.



[editar] Psicografias



Alegoria que representa, segundo a ótica espírita, o médium Chico Xavier psicografando uma mensagem do Espírito de Emmanuel, (por André Koehnne).Chico Xavier psicografou 451 livros, sendo 39 publicados após a morte.[11] Nunca admitiu ser o autor de nenhuma dessas obras. Reproduzia apenas o que os espíritos lhe ditavam.[4] Por esse motivo, não aceitava o dinheiro arrecadado com a venda de seus livros.[12] Vendeu mais de 50 milhões de exemplares em português, com traduções em inglês, espanhol, japonês, esperanto, italiano, russo, romeno, mandarim, sueco e braile. Psicografou cerca de 10 mil cartas de mortos para suas famílias.[13] Cedeu os direitos autorais para organizações espíritas e instituições de caridade, desde o primeiro livro.[6][14]



Suas obras são publicadas pelo Centro Espírita União, Casa Editora O Clarim, Edicel, Federação Espírita Brasileira, Federação Espírita do Estado de São Paulo, Federação Espírita do Rio Grande do Sul, Fundação Marieta Gaio, Grupo Espírita Emmanuel s/c Editora, Comunhão Espírita Cristã, Instituto de Difusão Espírita, Instituto de Divulgação Espírita André Luiz, Livraria Allan Kardec Editora, Editora Pensamento e União Espírita Mineira.



Mesmo não tendo ensino completo ele escrevia em torno de 6 livros por ano entre eles livros de romances, contos, filosofia, ensaios, apólogos, crônicas, poesias... É o escritor mais lido da América Latina. (nota: ano de 2010).



Seu primeiro livro, Parnaso de Além-Túmulo, com 256 poemas atribuídos a poetas mortos, entre eles os portugueses João de Deus, Antero de Quental e Guerra Junqueiro, e os brasileiros Olavo Bilac, Cruz e Sousa e Augusto dos Anjos, foi publicado pela primeira vez em 1932.[4] O livro gerou muita polêmica nos círculos literários da época. O de maior tiragem foi Nosso Lar, publicada no ano de 1944, atualmente com mais de 2 milhões cópias vendidas [15], atribuído ao espírito André Luiz, sendo o primeiro volume da coleção de 17 obras, todas psicografadas por Chico Xavier, algumas delas em parceria com o médico mineiro Waldo Vieira.



Os céticos diziam que ele seria desmascarado e que iria cair. Chico, no entanto, dizia que não iria cair, pois nunca havia se levantado.



Uma de suas psicografias mais famosas, e que teve repercussão mundial, foi a do caso de Goiânia em que José Divino Nunes, acusado de matar o melhor amigo, Maurício Henriques, foi inocentado pelo juiz que aceitou como prova válida (entre outras que também foram apresentadas pela defesa) um depoimento da própria vítima, já falecida, através de texto psicografado por Chico Xavier. O caso aconteceu em outubro de 1979, na cidade de Goiânia, Goiás. Assim, o presumido espírito de "Maurício" teria inocentado o amigo dizendo que tudo não teria passado de um acidente.[16]



[editar] Filme Biográfico

Em 2 de abril de 2010, data em que Chico Xavier completaria 100 anos, estreou Chico Xavier - O Filme[17], baseado na biografia "As Vidas de Chico Xavier", do jornalista Marcel Souto Maior. Dirigido e produzido pelo cineasta Daniel Filho, Chico Xavier é retratado pelos atores Matheus Costa, Ângelo Antônio e Nelson Xavier, respectivamente, em três fases de sua vida: de 1918 a 1922, 1931 a 1959 e 1969 a 1975.



[editar] Principais obras psicografadas

Ver página anexa: Lista de livros psicografados por Chico Xavier

Ano Obra Autor espiritual Editora Notas

1932 Parnaso de Além-Túmulo Vários autores FEB [18]

1937 Crônicas de Além-Túmulo Humberto de Campos FEB [19]

1938 Emmanuel Emmanuel FEB [20]

1938 Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho Humberto de Campos FEB

1938 A Caminho da Luz Emmanuel FEB

1939 Há Dois Mil Anos Emmanuel FEB

1940 Cinquenta Anos Depois Emmanuel FEB

1941 O Consolador Emmanuel FEB [21]

1942 Paulo e Estevão Emmanuel FEB

1942 Renúncia Emmanuel FEB

1944 Nosso Lar André Luiz FEB

1944 Os Mensageiros André Luiz FEB

1945 Missionários da Luz André Luiz FEB

1945 Lázaro Redivivo Irmão X FEB [22]

1946 Obreiros da Vida Eterna André Luiz FEB

1947 Volta Bocage Bocage FEB

1948 No Mundo Maior André Luiz FEB

1948 Agenda Cristã André Luiz FEB

1949 Voltei Irmão Jacob FEB

1949 Caminho, Verdade e Vida Emmanuel FEB

1949 Libertação André Luiz FEB

1950 Jesus no Lar Neio Lúcio FEB

1950 Pão Nosso Emmanuel FEB

1952 Vinha de Luz Emmanuel FEB

1952 Roteiro Emmanuel FEB

1953 Ave, Cristo! Emmanuel FEB

1954 Entre a Terra e o Céu André Luiz FEB

1955 Nos Domínios da Mediunidade André Luiz FEB

1956 Fonte Viva Emmanuel FEB

1957 Ação e Reação André Luiz FEB

1958 Pensamento e Vida Emmanuel FEB

1959 Evolução em Dois Mundos André Luiz FEB

1960 Mecanismos da Mediunidade André Luiz FEB [23]

1960 Religião dos Espíritos Emmanuel FEB

1961 O Espírito da Verdade diversos espíritos FEB

1963 Sexo e Destino André Luiz FEB

1968 E a Vida Continua… André Luiz FEB

1970 Vida e Sexo Emmanuel FEB

1971 Sinal Verde André Luiz Comunhão Espírita

Cristã (CEC)

1977 Companheiro Emmanuel Instituto de Difusão

Espírita (IDE)

1985 Retratos da Vida Cornélio Pires IDE/CEC

1986 Mediunidade e Sintonia Emmanuel CEU

1991 Queda e Ascensão da Casa dos Benefícios Bezerra de Menezes GER

1999 Escada de Luz diversos espíritos CEU [24]



Notas e referências

terça-feira, 6 de abril de 2010

A história de Buda




O termo Buda, significa "aquele que sabe", "aquele que despertou", não é um nome próprio. Foi aplicado a Siddharta Gautama, Buddha, porque ele teria atingido o nível de entendimento e plenitude, por ser alguém excepcional em nível de elevação moral e espiritual.

Siddharta Gautama, o Buddha, nasceu no século VI a. C. (em torno de 556 a. C.), em Kapilavastu, norte da Índia, no actual Nepal. De linhagem nobre, filho do rei Suddhodana e da rainha Maya.

Logo após o nascimento, Siddharta foi levado a um templo para ser apresentado aos sacerdotes, quando um velho sábio, chamado Ansita, toma o menino nas mãos e profetiza: "este menino será grande entre os grandes. Será um poderoso rei ou um um mestre espiritual que ajudará a humanidade libertar-se de sofrimentos".

O rei muito impressionado com a profecia, decidiu criá-lo afastado de tudo o que pudesse despertar qualquer interesse filosófico e espiritual, mantendo-o longe das misérias e sofrimentos, cercando-o de luxo.

Aos dezesseis anos, Siddharta casa-se com sua prima, a bela Yasodhara, que lhe deu seu único filho, Rahula. Continua a viver na corte, desenvolvendo-se intelectual e fisicamente, alheio ao convívio e aos problemas da população de seu país.

Com a sua perspicácia e ouvidos atentos apura a dureza da vida fora do palácio. Contrariamente à vontade paterna, o jovem príncipe, decide atravessar a cidade, e depara-se com a velhice, a doença e a morte.

Siddharta entra em choque e profunda crise existencial. A sua dor faz com que se volte para o problema do sofrimento humano, cuja solução se tornou o centro de sua busca espiritual. Assim, aos 29 anos decidiu deixar a família e o seu palácio para procurar a solução para a dor que o afligia: o sofrimento humano. Num dos seus passeios onde acabara de conhecer os sofrimentos inevitáveis do homem, encontrara-se com um monge mendicante. Ele havia observado que o monge, mesmo vivendo miseravelmente, possuía um olhar sereno e tranquilo. Assim, quando decidiu ir em busca da sua iluminação, Gautama resolveu juntar-se a um grupo de brâmanes dedicados a uma severa vida ascética.

Logo, porém, estes exercícios mortificadores do corpo demonstraram ser algo inútil para ele, pois, não era mortificando o corpo, retesando ao extremo os limites do organismo, que o homem chega à compreensão da vida. Também não o era, a entrega aos prazeres excessivos que chegaria a tal.

Siddharta chegou ao seu conceito de O Caminho do Meio: procurar uma forma de vida disciplinada para não chegar à completa indulgência dos sentidos, descobriu que a vida de provações não valia mais que a vida de prazeres que havia levado anteriormente, e resolve, então, renunciar ao ascetismo e volta a alimentar-se de forma equilibrada. Os seus companheiros abandonam-no escandalizados. Siddharta procura seguir seu próprio caminho, confiando apenas na própria intuição e procurando conhecer-se a si mesmo. Diz a lenda - e lendas, que Siddharta resolve meditar sob a proteção de uma figueira, a Árvore Bodhi. Lá o demonio, tenta enredá-lo em dúvidas sobre o sentido de tudo o que fazia. Mas Siddharta logo sai dessa tentação com a argumentação interna de que sua vida ganhou um novo sentido e novas referencias com sua escolha, que o faziam centrar no aqui e agora sem se apegar a desejos que lhe causariam ansiedade.

Mara, o demonio, não se deu por vencido e, tenta convencer Siddharta a entrar logo no Nirvana - estado de consciência além dos opostos do mundo físico - imediatamente para evitar que os seus insights sobre a vida sejam passados adiante...

Finalmente Siddharta compreendeu que todas as pessoas eram irmãos e que estavam enredados demais em ilusórias certezas para que conseguissem, sozinhos, uma orientação para onde deviam ir. Assim, Buda, resolve passar adiante seus conhecimentos.

Quando todo o seu poder argumentativo e lógico de persuasão falham, Mara, o mundo das aparências, resolve mandar a Siddharta suas três sedutoras filhas: Desejo, Prazer e Cobiça, que apresentam-se como mulheres ardorosas e ávidas por prazer, e se mostram como mulheres de idades diferentes - passado, presente e futuro.

Mas Buda vence todas as tentativas de Mara, e se recolhe, à espreita de um momento mais oportuno para tentar derrotá-lo, perseguindo-o durante toda a sua vida como uma sombra, um símbolo do extremo do mundo dos prazeres. Siddharta transformou-se no Buda em virtude de uma profunda transformação interna, psicológica e espiritual, que alterou toda a sua perspectiva de vida. "O modo de encarar a questão da doença, velhice e morte mudo porque ele mudou" (Fadiman & Frager, 1986).

Após atingir a iluminação, Buda passa a ensinar o Dharma, isto é, o caminho que conduz à maturação cognitiva que conduz à libertação de boa parte do sofrimento terrestre e o seu número de discípulos aumenta cada vez mais, entre eles, o seu filho e a sua esposa.

Os quarenta anos seguintes são marcadas pelas suas intermináveis peregrinações, com seus discípulos, através das diversas regiões da Índia.

Buda morreu em Kusinara, no bosque de Mallas, Índia. Sete dias depois, o seu corpo foi cremado e as suas cinzas dadas as pessoas cujas terras ele vivera e morrera.
Origem do budismo




O budismo não é só uma religião, mas também um sistema ético e filosófico, originário da região da Índia. Foi criado por Sidarta Gautama (563? - 483 a.C.?), também conhecido como Buda. Este criou o budismo por volta do século VI a.C. Ele é considerado pelos seguidores da religião como sendo um guia espiritual e não um deus. Desta forma, os seguidores podem seguir normalmente outras religiões e não apenas o budismo.



O início do budismo está ligado ao hinduísmo, religião na qual Buda é considerado a encarnação ou avatar de Vishnu. Esta religião teve seu crescimento interrompido na Índia a partir do século VII, com o avanço do islamismo e com a formação do grande império árabe. Mesmo assim, os ensinamentos cresceram e se espalharam pela Ásia. Em cada cultura foi adaptado, ganhando características próprias em cada região.



Os ensinamentos, a filosofia e os princípios



Os ensinamentos do budismo têm como estrutura a idéia de que o ser humano está condenado a reencarnar infinitamente após a morte e passar sempre pelos sofrimentos do mundo material. O que a pessoa fez durante a vida será considerado na próxima vida e assim sucessivamente. Esta idéia é conhecida como carma. Ao enfrentar os sofrimentos da vida, o espírito pode atingir o estado de nirvana (pureza espiritual) e chegar ao fim das reencarnações.

Para os seguidores, ocorre também a reencarnação em animais. Desta forma, muitos seguidores adotam uma dieta vegetariana.



A filosofia é baseada em verdades: a existência está relacionada a dor, a origem da dor é a falta de conhecimentos e os desejos materiais. Portanto, para superar a dor deve-se antes livrar-se da dor e da ignorância. Para livrar-se da dor, o homem tem oito caminhos a percorrer: compreensão correta, pensamento correto, palavra, ação, modo de vida, esforço, atenção e meditação. De todos os caminhos apresentados, a meditação é considerado o mais importante para atingir o estado de nirvana.



A filosofia budista também define cinco comportamentos morais a seguir: não maltratar os seres vivos, pois eles são reencarnações do espírito, não roubar, ter uma conduta sexual respeitosa, não mentir, não caluniar ou difamar, evitar qualquer tipo de drogas ou estimulantes. Seguindo estes preceitos básicos, o ser humano conseguirá evoluir e melhorará o carma de uma vida seguinte.





Afinal, quem foi Buda?




Buda na verdade não era alguém que se chamava Buda; a palavra Buda significa em sânscrito e em pāli (antigas línguas indianas) iluminado, ou desperto. Esse é um título dado no budismo àqueles que despertaram plenamente e conseguiram quebrar o círculo vicioso da vida (viver – morrer – renascer…).



O primeiro homem a atingir a iluminação, ou seja, o primeiro Buda foi Sidarta Gautama, um príncipe que viveu por volta de c. 560-480 a.C., no reino de Śākya, o que hoje em dia seria parte da fronteira do Nepal com a Índia.



Sidarta sempre vivera com muito luxo, tinha tudo do bom e do melhor, vivia em três grandes palácios, onde desfrutava das melhores comidas, bebidas, vestimentas e prazeres.



Por viver apenas alí, dentro de seus palácios, ele nunca tinha visto como era a realidade por trás dos muros, até que um dia resolveu sair sem que ninguém soubesse, e disfarçado viu um velho, um morto e um asceta*.



Aos 29 anos, o príncipe chocou-se com o que viu e resolveu se dedicar à prática espiritual e encontrar o fim do sofrimento. Largou tudo: os três palácios, esposa e filhos e partiu para uma vida de andarilho.



Ele passou a viver o oposto do que vivia, obrigou-se a comer cada vez menos, dessa vez esperava dominar o sofrimento. Mas ainda estava insatisfeito. Assim ele adotou o “caminho do meio”, buscando a salvação por meio da meditação.



Durante seis dias e sete noites permaneceu sentado debaixo de uma figueira, alcançou o Nirvana, uma realidade acima do tempo do espaço, assim ele não estava mais sujeito à lei do renascimento e ao carma. Porém, ele não atingiu a iluminação naquele momento para difundir seus ensinamentos, decidira então tornar-se o guia dos seres humanos.



Buda deu sua primeira palestra em Benares, com o famoso “sermão de Benares”. Diversos monges e mendigos seguiam Buda, e durante mais de quarenta anos ele e seus dicípulos vagaram pela região do nordeste da Índia.





Aos 80 anos, ele adoeceu e resolveu desperdir-se de seus dicípulos antes de morrer. Então disse:



“Talvez alguns de vós estejam pensando: ‘As palavras do mestre pertencem ao passado, não temos mais mestre’. Mas não é assim que deveis ver as coisas. O darma (instrução) que vos dei deve ser o vosso mestre depois que eu partir.“



Atingiu a liberação final, ou parinirvana, em um bosque da cidade de Kushinagara. Uma semana depois, seu corpo foi cremado e suas relíquias foram divididas, sendo preservadas em muitos relicários.

 
 
Afinal, quem foi Buda?


maio, 17 2009

Buda na verdade não era alguém que se chamava Buda; a palavra Buda significa em sânscrito e em pāli (antigas línguas indianas) iluminado, ou desperto. Esse é um título dado no budismo àqueles que despertaram plenamente e conseguiram quebrar o círculo vicioso da vida (viver – morrer – renascer…).



O primeiro homem a atingir a iluminação, ou seja, o primeiro Buda foi Sidarta Gautama, um príncipe que viveu por volta de c. 560-480 a.C., no reino de Śākya, o que hoje em dia seria parte da fronteira do Nepal com a Índia.



Sidarta sempre vivera com muito luxo, tinha tudo do bom e do melhor, vivia em três grandes palácios, onde desfrutava das melhores comidas, bebidas, vestimentas e prazeres.



Por viver apenas alí, dentro de seus palácios, ele nunca tinha visto como era a realidade por trás dos muros, até que um dia resolveu sair sem que ninguém soubesse, e disfarçado viu um velho, um morto e um asceta*.



Aos 29 anos, o príncipe chocou-se com o que viu e resolveu se dedicar à prática espiritual e encontrar o fim do sofrimento. Largou tudo: os três palácios, esposa e filhos e partiu para uma vida de andarilho.



Ele passou a viver o oposto do que vivia, obrigou-se a comer cada vez menos, dessa vez esperava dominar o sofrimento. Mas ainda estava insatisfeito. Assim ele adotou o “caminho do meio”, buscando a salvação por meio da meditação.



Durante seis dias e sete noites permaneceu sentado debaixo de uma figueira, alcançou o Nirvana, uma realidade acima do tempo do espaço, assim ele não estava mais sujeito à lei do renascimento e ao carma. Porém, ele não atingiu a iluminação naquele momento para difundir seus ensinamentos, decidira então tornar-se o guia dos seres humanos.



Buda deu sua primeira palestra em Benares, com o famoso “sermão de Benares”. Diversos monges e mendigos seguiam Buda, e durante mais de quarenta anos ele e seus dicípulos vagaram pela região do nordeste da Índia.





Aos 80 anos, ele adoeceu e resolveu desperdir-se de seus dicípulos antes de morrer. Então disse:



“Talvez alguns de vós estejam pensando: ‘As palavras do mestre pertencem ao passado, não temos mais mestre’. Mas não é assim que deveis ver as coisas. O darma (instrução) que vos dei deve ser o vosso mestre depois que eu partir.“



Atingiu a liberação final, ou parinirvana, em um bosque da cidade de Kushinagara. Uma semana depois, seu corpo foi cremado e suas relíquias foram divididas, sendo preservadas em muitos relicários.

Afinal, quem foi Buda?


maio, 17 2009

Buda na verdade não era alguém que se chamava Buda; a palavra Buda significa em sânscrito e em pāli (antigas línguas indianas) iluminado, ou desperto. Esse é um título dado no budismo àqueles que despertaram plenamente e conseguiram quebrar o círculo vicioso da vida (viver – morrer – renascer…).



O primeiro homem a atingir a iluminação, ou seja, o primeiro Buda foi Sidarta Gautama, um príncipe que viveu por volta de c. 560-480 a.C., no reino de Śākya, o que hoje em dia seria parte da fronteira do Nepal com a Índia.



Sidarta sempre vivera com muito luxo, tinha tudo do bom e do melhor, vivia em três grandes palácios, onde desfrutava das melhores comidas, bebidas, vestimentas e prazeres.



Por viver apenas alí, dentro de seus palácios, ele nunca tinha visto como era a realidade por trás dos muros, até que um dia resolveu sair sem que ninguém soubesse, e disfarçado viu um velho, um morto e um asceta*.



Aos 29 anos, o príncipe chocou-se com o que viu e resolveu se dedicar à prática espiritual e encontrar o fim do sofrimento. Largou tudo: os três palácios, esposa e filhos e partiu para uma vida de andarilho.



Ele passou a viver o oposto do que vivia, obrigou-se a comer cada vez menos, dessa vez esperava dominar o sofrimento. Mas ainda estava insatisfeito. Assim ele adotou o “caminho do meio”, buscando a salvação por meio da meditação.



Durante seis dias e sete noites permaneceu sentado debaixo de uma figueira, alcançou o Nirvana, uma realidade acima do tempo do espaço, assim ele não estava mais sujeito à lei do renascimento e ao carma. Porém, ele não atingiu a iluminação naquele momento para difundir seus ensinamentos, decidira então tornar-se o guia dos seres humanos.



Buda deu sua primeira palestra em Benares, com o famoso “sermão de Benares”. Diversos monges e mendigos seguiam Buda, e durante mais de quarenta anos ele e seus dicípulos vagaram pela região do nordeste da Índia.





Aos 80 anos, ele adoeceu e resolveu desperdir-se de seus dicípulos antes de morrer. Então disse:



“Talvez alguns de vós estejam pensando: ‘As palavras do mestre pertencem ao passado, não temos mais mestre’. Mas não é assim que deveis ver as coisas. O darma (instrução) que vos dei deve ser o vosso mestre depois que eu partir.“



Atingiu a liberação final, ou parinirvana, em um bosque da cidade de Kushinagara. Uma semana depois, seu corpo foi cremado e suas relíquias foram divididas, sendo preservadas em muitos relicários.

vAfinal, quem foi Buda?


maio, 17 2009

Buda na verdade não era alguém que se chamava Buda; a palavra Buda significa em sânscrito e em pāli (antigas línguas indianas) iluminado, ou desperto. Esse é um título dado no budismo àqueles que despertaram plenamente e conseguiram quebrar o círculo vicioso da vida (viver – morrer – renascer…).



O primeiro homem a atingir a iluminação, ou seja, o primeiro Buda foi Sidarta Gautama, um príncipe que viveu por volta de c. 560-480 a.C., no reino de Śākya, o que hoje em dia seria parte da fronteira do Nepal com a Índia.



Sidarta sempre vivera com muito luxo, tinha tudo do bom e do melhor, vivia em três grandes palácios, onde desfrutava das melhores comidas, bebidas, vestimentas e prazeres.



Por viver apenas alí, dentro de seus palácios, ele nunca tinha visto como era a realidade por trás dos muros, até que um dia resolveu sair sem que ninguém soubesse, e disfarçado viu um velho, um morto e um asceta*.



Aos 29 anos, o príncipe chocou-se com o que viu e resolveu se dedicar à prática espiritual e encontrar o fim do sofrimento. Largou tudo: os três palácios, esposa e filhos e partiu para uma vida de andarilho.



Ele passou a viver o oposto do que vivia, obrigou-se a comer cada vez menos, dessa vez esperava dominar o sofrimento. Mas ainda estava insatisfeito. Assim ele adotou o “caminho do meio”, buscando a salvação por meio da meditação.



Durante seis dias e sete noites permaneceu sentado debaixo de uma figueira, alcançou o Nirvana, uma realidade acima do tempo do espaço, assim ele não estava mais sujeito à lei do renascimento e ao carma. Porém, ele não atingiu a iluminação naquele momento para difundir seus ensinamentos, decidira então tornar-se o guia dos seres humanos.



Buda deu sua primeira palestra em Benares, com o famoso “sermão de Benares”. Diversos monges e mendigos seguiam Buda, e durante mais de quarenta anos ele e seus dicípulos vagaram pela região do nordeste da Índia.





Aos 80 anos, ele adoeceu e resolveu desperdir-se de seus dicípulos antes de morrer. Então disse:



“Talvez alguns de vós estejam pensando: ‘As palavras do mestre pertencem ao passado, não temos mais mestre’. Mas não é assim que deveis ver as coisas. O darma (instrução) que vos dei deve ser o vosso mestre depois que eu partir.“



Atingiu a liberação final, ou parinirvana, em um bosque da cidade de Kushinagara. Uma semana depois, seu corpo foi cremado e suas relíquias foram divididas, sendo preservadas em muitos relicários.

Afinal, quem foi Buda?


maio, 17 2009

Buda na verdade não era alguém que se chamava Buda; a palavra Buda significa em sânscrito e em pāli (antigas línguas indianas) iluminado, ou desperto. Esse é um título dado no budismo àqueles que despertaram plenamente e conseguiram quebrar o círculo vicioso da vida (viver – morrer – renascer…).



O primeiro homem a atingir a iluminação, ou seja, o primeiro Buda foi Sidarta Gautama, um príncipe que viveu por volta de c. 560-480 a.C., no reino de Śākya, o que hoje em dia seria parte da fronteira do Nepal com a Índia.



Sidarta sempre vivera com muito luxo, tinha tudo do bom e do melhor, vivia em três grandes palácios, onde desfrutava das melhores comidas, bebidas, vestimentas e prazeres.



Por viver apenas alí, dentro de seus palácios, ele nunca tinha visto como era a realidade por trás dos muros, até que um dia resolveu sair sem que ninguém soubesse, e disfarçado viu um velho, um morto e um asceta*.



Aos 29 anos, o príncipe chocou-se com o que viu e resolveu se dedicar à prática espiritual e encontrar o fim do sofrimento. Largou tudo: os três palácios, esposa e filhos e partiu para uma vida de andarilho.



Ele passou a viver o oposto do que vivia, obrigou-se a comer cada vez menos, dessa vez esperava dominar o sofrimento. Mas ainda estava insatisfeito. Assim ele adotou o “caminho do meio”, buscando a salvação por meio da meditação.



Durante seis dias e sete noites permaneceu sentado debaixo de uma figueira, alcançou o Nirvana, uma realidade acima do tempo do espaço, assim ele não estava mais sujeito à lei do renascimento e ao carma. Porém, ele não atingiu a iluminação naquele momento para difundir seus ensinamentos, decidira então tornar-se o guia dos seres humanos.



Buda deu sua primeira palestra em Benares, com o famoso “sermão de Benares”. Diversos monges e mendigos seguiam Buda, e durante mais de quarenta anos ele e seus dicípulos vagaram pela região do nordeste da Índia.





Aos 80 anos, ele adoeceu e resolveu desperdir-se de seus dicípulos antes de morrer. Então disse:



“Talvez alguns de vós estejam pensando: ‘As palavras do mestre pertencem ao passado, não temos mais mestre’. Mas não é assim que deveis ver as coisas. O darma (instrução) que vos dei deve ser o vosso mestre depois que eu partir.“



Atingiu a liberação final, ou parinirvana, em um bosque da cidade de Kushinagara. Uma semana depois, seu corpo foi cremado e suas relíquias foram divididas, sendo preservadas em muitos relicários.


VOCÊ SABIA?




Apesar de ser a imagem mais difundida, Buda nunca foi gordo.

                          Você sabia que o Buda que conhecemos não se chamava Buda?

  • Buda, na verdade, é um título, uma qualificação, não um nome próprio. Quer dizer “aquele que sabe” ou “aquele que despertou”. É um termo aplicado a pessoas excepcionais que atingem determinado grau de elevação moral e espiritual e se transformam em mestres de sabedoria. O Buda que conhecemos, fundador do budismo, chamava-se, na verdade, Sidarta Gautama.
 
 
 
 
 
 
a origem, o Bhudda Siddharta Gautama, a definição, os ensinamentos, os templos e as crenças.




O termo "Buda" é um título, não um nome próprio. Significa "aquele que sabe", ou "aquele que despertou", e se aplica a alguém que atingiu um superior nível de entendimento e a plenitude da condição humana. Foi aplicado, e ainda o é, a várias pessoas excepcionais que atingiram um grau de elevação moral e espiritual que se transformaram em mestres de sabedoria no oriente, onde se seguem os preceitos budistas. Porém o mais fulgurante dos budas, e também o real fundador do budismo, foi um ser de personalidade excepcional, chamado Siddharta Gautama. Siddharta Gautama, o Buddha, nasceu no século VI a. C. (em torno de 556 a. C.), em Kapilavastu, norte da Índia, no atual Nepal. Nascido entre os nobres, filho do rei Suddhodana e da rainha Maya. Logo após o nascimento foi levado a um templo para ser apresentado aos sacerdotes, quando um velho sábio, chamado Ansita, que havia se retirado à uma vida de meditação longe da cidade, aparece, toma o menino nas mãos e profetiza: "este menino será grande entre os grandes. Será um poderoso rei ou um mestre espiritual que ajudará a humanidade a se libertar de seus sofrimentos". Suddhodana, impressionado com a profecia, decide que seu filho deve seguir a primeira opção e, para evitar qualquer coisa que lhe pudesse influenciar contrariamente, passa a criar o filho longe de qualquer coisa que lhe pudesse despertar qualquer interesse filosófico e espiritual mais aprofundado, principalmente mantendo-o longe das misérias e sofrimentos da vida que se abatem sobre o comum dos mortais. Para isso, seu pai faz com que ele viva cercado do mais sofisticado luxo. Na sua adolescência, aos dezesseis anos, casa-se com sua prima, a bela Yasodhara, que lhe deu seu único filho, Rahula, vivendo na corte, desenvolvendo-se intelectual e fisicamente, alheio ao convívio e dos problemas da população de seu país. Quando começa a ouvir comentários que se faziam sobre a dura vida fora dos portões do palácio, despertando cada vez mais sua curiosidade e desconfiança do porquê de seu estilo vida, onde ansiava por descobrir por que as referências ao mundo de fora pareciam ser, às vezes, carregadas de tristeza.







Na sua adolescência, aos dezesseis anos, casa-se com sua prima, a bela Yasodhara, que lhe deu seu único filho, Rahula, vivendo na corte, desenvolvendo-se intelectual e fisicamente, alheio ao convívio e dos problemas da população de seu país. Quando começa a ouvir comentários que se faziam sobre a dura vida fora dos portões do palácio, despertando cada vez mais sua curiosidade e desconfiança do porquê de seu estilo vida, onde ansiava por descobrir por que as referências ao mundo de fora pareciam ser, às vezes, carregadas de tristeza.Em seu caminhar, onde descobria os sofrimentos inevitáveis do homem, encontrara-se com um monge mendicante, onde observou que o monge, mesmo vivendo miseravelmente, possuía um olhar sereno, como de quem estava tranqüilo diante dos revezes da vida.



Assim, quando decidiu buscar sua iluminação, Gautama resolveu se juntar a um grupo de brâmanes dedicados a uma severa vida ascética. Logo, porém, estes exercícios mortificadores do corpo demonstraram ser algo inútil. A corda de um instrumento musical não pode ser retesada demais, pois assim ela rompe, e nem pode ser frouxa demais, pois assim ela não toca. Não era mortificando o corpo, retesando ao extremo os limites do organismo, que o homem chega à compreensão da vida. Nem é entregando-se aos prazeres excessivamente que chegará a tal.



Foi ai que Sidarta chegou ao seu conceito de O Caminho do Meio: buscar uma forma de vida disciplinada o suficiente para não chegar à completa indulgência dos sentidos, pois assim a pessoa passa a ser dominada excessivamente por preocupações menores, e nem a autotortura, que turva a consciência e afasta a pessoa do convívio dos seus semelhantes. A vida de provações não valia mais que a vida de prazeres que havia levado anteriormente.



Ele resolve, então, renunciar ao ascetismo e volta a se alimentar de forma equilibrada. Seus companheiros, então, o abandonam escandalizados. Sozinho Sidarta procurava seguir seu próprio caminho, confiando apenas na própria intuição e procurando se conhecer a si mesmo, sentindo as coisas, evitando tecer qualquer conceitualização intelectual excessiva sobre o mundo que o cercava.



Desta forma, passou a atrair pessoas que se lhe acercam devido à pureza de sua alma e tranquilidade de espírito, que rompiam drasticamente com a vaidosa e estúpida divisão da sociedade em castas rígidas que separavam incondicionalmente as pessoas a partir do nascimento, como hoje as classes sociais se dividem estupidamente a partir da desigual divisão de renda e, ainda mais, de berço.Sidarta transformou-se no Buda em virtude de uma profunda transformação interna, psicológica e espiritual, que alterou toda a sua perspectiva de vida.



Tendo atingido sua iluminação, Buda passa a ensinar o Dharma, isto é, o caminho que conduz à maturação cognitiva que conduz à libertação de boa parte do sofrimento terrestre. Eis que o número de discípulos aumenta cada vez mais, entre eles, seu filho e sua esposa. Os quarenta anos que se seguiram são marcados pelas intermináveis peregrinações, sua e de seus discípulos, através das diversas regiões da Índia.



Ao completar oitenta anos, sente seu fim terreno se aproximando e deixa instruções precisas sobre a atitude de seus discípulos a partir desta data.Buda morreu em Kusinara, no bosque de Mallas, Índia. Sete dias depois seu corpo foi cremado e suas cinzas dadas as pessoas cujas terras ele vivera e morrera.



Definição O Budismo é um conjunto de práticas originadas na inspiração e ensinamentos de Buda. É também um estilo de vida, um caminho completo para o desenvolvimento integral do indivíduo, onde ensina como superar nossos problemas e dificuldades através do entendimento e prevenção de suas causas. Normalmente olhamos fora de nós para encontrar as causas de nossos problemas, Buda nos ensina a olhar dentro de nós mesmos. Ele mostrou como nossos sentimentos e insatisfações surgem de estados mentais negativos, em especial a raiva, o apego e a ignorância. Ele ofereceu métodos para eliminar esses estados mentais negativos através do desenvolvimento de generosidade, compaixão, sabedoria e outros estados mentais positivos. Cultivando essas qualidades em nossa mente seremos capazes de descobrir força e paz interior.







Os Ensinamentos de Buda



Os ensinamentos foram transmitidos de boca em boca por cerca de 250 anos.



A partir do primeiro século a.C. estes foram recolhidos pelos monges em três grandes coleções chamadas de "Tipitaka" (que quer dizer "três cestos de livros"), e sua doutrina pode ser resumida em torno de quatro verdades.



Os Três Cestos



1 - CESTO DA DISCIPLINA MONÁSTICA: Contém regras para a vida dos monges.



2 - CESTO DOS ENSINAMENTOS MORAIS: Contém os sermões, as poesias, os diálogos e os fatos da vida do fundador.



3 - CESTO DA DOUTRINA DA SALVAÇÃO: É o mais antigo catecismo com perguntas e respostas.







As Quatro Verdades



1 - DUKA: A dor é universal.

2 - SAMUDAYA: A origem da dor é o desejo insaciável.

3 - NIRODHA: O fim da dor é a completa supressão do desejo.

4 - MARGA: O caminho para suprimir o desejo é o santo trilho das oito normas que convergem na felicidade eterna (Nirvana).



O Trilho das Oito Normas



1 - Reto conhecimento.

2 - Reta intenção.

3 - Reta palavra.

4 - Reta ação.

5 - Reta vida.

6 - Reto esforço.

7 - Reto saber.

8 - Reta meditação.



Os Mandamentos



1 - Não matar

2 - Não roubar

3 - Não tomar a mulher do próximo

4 - Não mentir

5 - Não ingerir bebidas alcoólicas

6 - Resignar-se no sofrimento

7 - Meditar sobre o sofrimento dos vivos

8 - Participar das dores e alegrias dos outros

9 - Ser benevolente

10 - Perdoar as ofensas

http://www.youtube.com/watch?v=FEshd_Hy2wI
 
http://www.youtube.com/watch?v=9hvVMj3qYKc&feature=related 
 
dessas voces verao outras partes  sao 6 partes e  há outras mais . para vc entender  melhor  sobre uma das mais antigas religioes do mundo