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segunda-feira, 29 de julho de 2013

COMPORTAMENTO DA TRAIÇÃO ! HOMEM E MULHER !
seria ótimo para a mulher confiar nos homens , mais como confiar numa personifição de um homem perfeito ? loiro ,alto ,olhos azuis ,cabelo liso e corpo malhado este sim e o homem perfeito simbolizado pela mídia moderna hojE ultilizamos para chamar uma pessoa bonita uma figura de linguagem a " comparação " o mesmo informa que o homem ele um ator da globo . na novela se comporta com perfeição e somente os vilões são viloes. e na vida real o retrato e outro e subjetivo .como a mulher indetificar a traição? sera que mulher também faz o mesmo? ou sempre ela sera o sexo frágil? para começar vamos saber o que traição. TRAIÇÃO Traição, como uma forma de decepção ou repúdio da prévia suposição, é o rompimento ou violação da presunção do contrato social (verdade ou da confiança) que produz conflitos morais e psicológicos entre os relacionamentos individuais, entre organizações ou entre indivíduos e organizações. Geralmente a traição é o ato de suportar o grupo rival, ou, é uma ruptura completa da decisão anteriormente tomada ou das normas presumidas pelas outros. DEFINIÇÃO Segundo a psicoterapeuta Olga Inês Tessari, são vários os fatores que levam à traição: questões culturais, carências, insatisfação em relação a desejos e expectativas com o (a) parceiro (a), vingança, a busca pelo novo, o estímulo provocado pela sensação de perigo, ou mesmo de poder. "A ideia de posse existe em quase todas as relações estáveis e as cobranças de fidelidade são normais e aceitas pela sociedade." Segundo especialista a traição funciona como valvula de escape, pois quem trai e porque possui um motivo muito forte. Na maioria dos casos traição e mais comum em relacionamentos amorosos e cada dia que passa e mais comum, pois hoje em sociedade moderna porem ao mesmo tempo moralista a pressão psicologica e muito grande. Por isso segundo estudos lgumas pessoas que ficam reprimidas com suas fantasias e anseios acabam comentendo o erro de trair alguem; isso so faz com que este individuo use uma especie de "mascara" para esconder quem realmente é, ou gostaria de ser. O medo é o principal elemento para a traição. FONTE : http://pt.wikipedia.org/wiki/Trai%C3%A7%C3%A3o VAI A DICA
Sinais Perceptíveis de Traição... Todo homem ou Mulher deixa escapar alguma pista quando existe outro(a) no pedaço. É só observar com atenção o comportamento do seu esposo(a) - que facilmente muda quando está sendo infiel. Se ele apresentar alguns destes sinais isolados, pode não representar nada, apenas uma desatenção, mas dependendo dos sinais, principalmente se ele nunca os apresentou antes, fique atento(a): Os comportamentos descritos abaixo foram detectados e estudados por psicólogos e terapeutas especializados em terapias de relacionamento e comportamento. Sinais infalíveis: Quando chegam as contas, ele ou ela trata de escondê-las rapidinho. Ou pior: você não vê conta nenhuma porque ele(a) s transferiu para o trabalho - para esconder gastos com telefonemas pelo celular ou com cartões de crédito em restaurantes, motéis, presentes para o amante(a) Ele(a) sempre foi mão-aberta com os filhos e, de repente, passa a controlar o dinheiro. Lembre-se: amante dá despesa! Ele(a) era tão desligado com a vaidade e, do dia para a noite, vive lindo(a) e cheiroso(a). De quebra, entrou na academia e aparece com roupas novas. É fato para o outro(a) precisa parecer mais jovem e atraente. Ficou - tão de repente! - mais tolerante com você e parece até o marido(a) perfeito, não se importa que você fique pendurada horas no telefone, tampa fazem as coisas tudo certinho... Claro, não quer briga. Tudo pra ficar um falso clima de estabilidade. Ele(a) se incomoda de ver você muito quieto(a) É pura culpa, está com medo que você desconfie da traição. Calcule mais ou menos qual é a distância entre a sua casa e o trabalho dele(a). Sem que perceba, cheque o hodômetro do carro e veja se a quilometragem está batendo ou se está se desviando no meio do caminho. Preste atenção à rotina de trabalho veja se começa a sair de casa mais cedo do que costuma, ou a dar desculpas de atrasos noturnos, alegando compromissos de trabalho. Se puder, verifique no celular as chamadas feitas e recebidas. Estão todas apagadas? Está se livrando dos rastros dela... Finalmente, se você acha que tem provas suficientes da traição, primeiro esfrie a cabeça, - às vezes as aparências enganam. Mas se o seu faro não falha, você com certeza está com um problemão nas mãos: Faça essas perguntas para si mesmo. Se a maioria for SIM, com certeza você está sendo vítima de adultério. confira: 1. Tem usado mais perfume ultimamente? 2. Tem praticado esportes ou feito exercícios com mais freqüência? 3. Está mais interessado em comprar roupas novas? 4. Sai de casa mais arrumado para fazer ações banais, como "tomar um ar", e até troca de roupa para isso? 5. Gasta mais com sapatos, roupas e perfumes? 6. Pede que você prove novas formas de fazer amor, coisa que não fazia antes? 7. Insinuou que você deve fazer algo para ficar mais bonita? 8. Muitas vezes quando você atende ao telefone alguém desliga na sua cara, sem dizer nada? 9. Começou a gostar de ouvir música no quarto, sozinho(a) e com a porta trancada, de uma hora para a outra? 10. Quando vocês têm um momento mais romântico ou vai colocar os filhos (se vocês tiverem) para dormir, você vê com os olhos cheios de lágrimas ou evita olhar para você nos olhos? É o sentimento de culpa. 11. Passa muito mais tempo com os amigos (a), mas fora de casa? 12. Tem se queixado de males físicos, como "dor de cabeça", na hora em que você quer transar? 13. Tem dado presentes íntimos sugestivos, como calcinhas ou camisolas sensuais? 14. Faz tempo que não diz que você é bonito(a) ou sexy? 15. Às vezes você vê que não está usando a aliança? 16. Há algum tempo começou a trabalhar até tarde e a ter reuniões no final de semana, mesmo sem mudança aparente no emprego? 17. Na conta do cartão de crédito, você encontrou alguma loja ou restaurante estranhos, que você não conheça e ele "não lembre?” 18. Muitas vezes ele chega em casa com a aparência de quem acabou de tomar banho? 19. Você já encontrou algum bilhete estranho ou chave desconhecida nos bolsos? 20. Você notou que às vezes volta para casa com peças de roupa desconhecidas, presentes incomuns ou com a roupa amarrotada demais. Se em alguma dessas situações sua resposta foi sim! Entre agora mesmo em contato com agente_inteligenciacivil73@yahoo.com.br, e esclareça todas suas dúvidas. ** Indícios importantes ** Manchas de batom no colarinho. A outra é ciumenta e gosta de demarcar o território. Fios de cabelos no banco do carro ou nas roupas. Revela possessividade da amante. Perfumes diferentes. Elas adoram usar perfumes marcantes quando estão apaixonadas e eles também gostam de deixar a marca na esperança que o cônjuge desconfie. Nomes estranhos na agenda. Geralmente os homens anotam os nomes das amantes com nome masculino e vice versa. Agenda sempre no trabalho e notebook quase nunca vem para a casa. Tem senhas nos e-mails alegando privacidade. A pessoa que trai sempre tem vários endereços de e-mails que o parceiro (a) desconhece. Reuniões tardias e em cima da hora. As empresas geralmente marcam reuniões para as primeiras horas da manhã com algumas exceções de viagens e jantares. Dê um jeito de verificar junto à empresa se existe a tal reunião. Desculpas para o uso constante de Telefone Celular A pessoa não se separa do celular em momento algum. Costuma levar ao banheiro, sala, cozinha ou onde for. Quando o (a)parceiro (a) pega o aparelho por alguma razão, a pessoa fica sem jeito e toma de volta no mesmo instante. Desconfie porque a qualquer momento pode chegar uma mensagem de texto ou ligação. Desliga o aparelho ao entrar em casa. É amor antigo ou caso de paixão! Quando você liga para o aparelho dele(a) está desligado sem razão aparente. Cuidado!! Pode estar junto com o ( a) amante! E se alegar que está descarregado, observe o tempo de carregamento, costuma demorar quando acontece isso. Recebe ligações o dia todo e você observa receber mensagens mas quando vai olhar não tem nada. Está apagando os rastros! Vale a pena dar uma olhada nas contas telefônicas. Telefone tocou e não atendeu? Pode perceber que dentro de alguns minutos a pessoa dará uma desculpa de ir a algum lugar ou se trancar no banheiro para responder a ligação. Observe o comportamento quando o parceiro (a) está no computador, muitas vezes a tela é alternada apressadamente para esconder a realidade. Observe os e-mails se estão sendo apagados. Quem não deve não apaga nada. Mudança de Comportamento e Cuidados Pessoais Homens não costumam ligar para roupas íntimas, mas quando vão sair com a amante costumam colocar uma cueca e roupa mais nova. Também capricham no perfume, faz a barba. Passam a freqüentar academias para cuidar da aparência, alegando que a saúde vem em primeiro lugar. Quando o homem trai, muitas vezes aparece com presentes para aliviar a sensação de culpa. Após algum tempo traindo, ele muda o ritmo de fazer amor, os beijos se tornam prolongados e a ejaculação demora um pouco mais. Mulheres quando saem com o amante costumam colocar lingerie nova minúscula e de renda. Roupas, cabelos, unhas e depilação sempre estão impecáveis para o amante. Também capricham no perfume. Academias tem se tornado um transtorno no caso das mulheres, pois é uma das desculpas mais usadas para poder encontrar-se com o amante. Se ela fica falante o tempo todo e não era usual este comportamento, é porque esta morrendo de medo de deixar o silêncio pairar e que o marido descubra alguma coisa. Nem sempre as dores de cabeça são verdadeiras, boa parte das vezes é porque está traindo e quando isso acontece, geralmente a mulher corta o sexo com o parceiro. Os que estão traindo tem a tendência de dar a desculpa de sair com amigos ou irem na casa de familiares com uma freqüência grande. Principalmente as mulheres que vivem na casa da mãe, irmãos e amigas problemáticas. Se o parceiro (a) não pode conhecer os colegas de trabalho, fique alerta, alguma coisa está errada, principalmente se não pode freqüentar os happy hour de vez em quando. Atenção: Os amigos e a família sempre sabem da traição antes do cônjuge! FONTE : http://mulher.terra.com.br/vida-a-dois/o-que-leva-a-traicao-descubra-os-principais-motivos,aa5233de42e09310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html COMO VOCE SE SENTE AO SER TRAIDA (O ) Entre as vivencias capazes de desencadear reações depressivas o conhecimento da traição é uma das mais fortes. Geralmente a pessoa traída ou deixada pela outra se mobiliza fortemente pela frustração da perda, pela constatação da mentira, pela deslealdade e, não menos, pelo vexame e constrangimento social e familiar. O sentimento mais imediato que a infidelidade provoca, no entanto, é uma mistura de mágoa, contrariedade, ira, arrependimento, ânsia de vingança ou revanche. Em geral, nessa fase de enorme frustração os sentimentos não são bem definidos, alternando-se de um para outro, da mágoa para a raiva, do arrependimento para a vingança, da sensação de impotência para o desespero da reconquista. “Fiquei sem chão...”, “... meu mundo acabou”, são as expressões mais ouvidas nessas circunstâncias. A descoberta da infidelidade pode ser uma das mais sofríveis e devastadoras vivências. A constatação da deslealdade no relacionamento causa um sofrimento proporcional à solidez da convicção prévia de que a posse da pessoa era garantida. Nessas situações, mais importante que a idéia do contacto físico da pessoa infiel com a outra é o sentimento de decepção. Isso pode produzir um desencanto muitas vezes definitivo. Pode até existir uma espécie de perdão... mas a desilusão, desapontamento e decepção ficam. CERTO ? Depois do estressante choque inicial a pessoa deverá passar para a fase de adaptação. Essa fase, embora seja diferentemente vivenciada de pessoa a pessoa, costuma ser bastante demorada. Do estresse inicial a pessoa passa a apresentar um quadro francamente depressivo. Trata-se de uma reação depressiva, diferente dos casos de depressão maior, de natureza biológica e constitucional. No caso da depressão pós-traição a origem da depressão é vivencial, portanto, uma Reação Depressiva. A sintomatologia é geralmente típica, como desinteresse, desânimo, perda de prazer com as coisas, apatia, tristeza, irritabilidade. Pode haver alteração do sono, do apetite e do peso. A base da infidelidade é essencialmente multifatorial, mas um dos fatores muito comum é o entorpecimento do relacionamento, comumente referido como “desgaste da relação”. Sem dúvida, a disponibilidade plena, a constância e a acomodação são os determinantes importantes do entorpecimento da relação. Junto com isso, a crença de que a outra pessoa “deve” suportar as adversidades geradas pelo sentimento da posse é um dos determinantes finais. Mais uma grande responsável pela avassaladora decepção da pessoa traída é outra crença irremovível e natural no ser humano; a reciprocidade automática. As pessoas costumam fazer para as outras aquilo que desejam para si mesmas, como uma espécie de barganha obrigatória. A certeza de reciprocidade é tão forte que acaba turvando a razão para outras possibilidades, como por exemplo, os sentimentos íntimos da outra pessoa, sua satisfação sobre o relacionamento, suas necessidades básicas de afeição... De fato a fórmula para um bom relacionamento não é uma receita mágica, nem nova e nem misteriosa. Ela é muitíssimo conhecida e universalmente propalada aos quatro cantos: o amor é uma construção diária e precisa de cuidados constantes. Caso falte tal zelo, com o tempo a atração e os sentimentos podem ser cobertos pelo pó do dia-a-dia, tirando o brilho de todo relacionamento. Assim, muitas vezes a vontade de viver ou reviver o sentimento eloqüente do amor, juntamente com o propósito de resgatar uma sexualidade prazerosa e esmaecida no cotidiano, acabam empurrando a busca de tais necessidades em outra pessoa. O termo “necessidade” usado aqui é absolutamente preciso nesse contexto, e não são apenas essas duas carências, do amor e da sexualidade. Existem outras necessidades mais pessoais ou mesmo universais para a manutenção de um relacionamento sadio. Sentir-se uma pessoa admirada, gostada, desejada, atraente e interessante são estímulos que falam muito alto. A terceira outra pessoa pode ter muitas chances de conquistar se agir assim. Um dos grandes riscos de perder a relação é quando a pessoa nutre sentimentos de ser ssempre e plenamente suficiente ao outro, quando aposta que seus defeitos não são significativos ou, pior, que eles devem ser afetuosamente suportados pelo outro em nome do amor. Essas pessoas, quando traídas ou deixadas, promovem uma verdadeira revolução em suas vidas e na maneira de ser, provando assim que a falta ou a insignificância dos defeitos era uma fraude. Talvez, se tivessem procedido as correções dos defeitos “que não tinham” antes da separação esta nem teria ocorrido. O desgaste A frustração, que é o sentimento causado por um desejo não plenamente satisfeito, é que motiva a Reação Depressiva. Essa dinâmica frustração-depressão não é exclusiva dos casos de traição, evidentemente, e atualmente é a justificativa mais aceita para a crescente incidência de quadros depressivos. Seres humanos estão cada vez mais frustrados. Pode haver também uma relação entre o cotidiano social atribulado e o desgaste das relações interpessoais conjugais. De fato o cotidiano é, sobretudo, ávido por nosso ser. Ele, o cotidiano, se apossa da pessoa submetendo-a à tirania de “ter que”; ter que ir ao banco, ter que comprar isso e aquilo, ter que responder e-mails, cumprir compromissos, enfim, sempre se tem que fazer alguma coisa que acaba distanciando uma pessoa da outra. Por sinal, devido a disponibilidade total da outra pessoa, acredita-se erradamente que ela pode esperar quando não se tem mais nada que fazer. Neste panorama, é claro que se o casal não estiver atento a infindável sucessão de “ter que” o cotidiano sugará toda energia necessária ao bom relacionamento. A crueldade do cotidiano entorpece a pessoa impedindo-a de perceber a outra como alguém que tem sentimentos, desejos, necessidades, sonhos, sensibilidades. Mas a situação entediante proporcionada pelo passar (mal) do tempo continua porque existe a crença na vigência de um contrato cultural garantindo que um, de fato, pertence ao outro. Nessa fase as conversas vão minguando e se limitam aos desagradabilíssimos problemas domésticos. As preocupações e temas das conversas giram quase exclusivamente em torno do trabalho, da casa, empregada, filhos, problemas financeiros e de saúde, dos parentes. Tudo isso parece não existir em relação à terceira pessoa do fatídico triângulo. No desgaste da relação muitas coisas verdadeiramente interessantes não são ditas, as frustrações se transformam em cobranças, em irritação, em desaforos dissimulados e o silêncio é capaz de machucar. O relacionamento passa a ser aquela mesmice morna, e mesmo que seja politicamente educado ele será sentimentalmente gelado. Essa chatice do cotidiano de forma alguma é obrigatória, inexorável. Ela aparece quando o dia-a-dia é mal gerenciado, quando as pessoas se acomodam, se acovardam, amarelam, e piora muito quando há desencantamento, desinteresse. Sem dúvida aqui se aplica o que a psiquiatria recomenda para a existência saudável: a pessoa deve estar sempre inconformada e sempre adaptada. Isso significa que por não estar conformada ela estará planejando algo para seu amanhã ser melhor que o hoje. O fato de estar adaptada faz com que ela não adoeça por causa do inconformismo. Assim sendo, a pessoa não deve se conformar com as crises de mau humor, com as irritações, grosserias, desleixos, descasos, negligências. Caso a pessoa se conforme e desanime estará colaborando para o preparo do fértil terreno da infidelidade. A traição A traição pode ser conseqüência de tudo o que foi dito antes. De nada adianta a pessoa ficar espantada, surpresa, abismada com a traição, embora ocorra isso tudo fisiologica e inevitavelmente. A infidelidade aparece naturalmente como conseqüência da perpetuação do erro e da desesperança. Para as pessoas que sempre citam comparações esdrúxulas dizendo que apenas o ser humano trai e não os animais, é bom saber que, de fato, trair é uma condição humana por excelência. Evitar isso implica na pessoa procurar entender o mais rápido possível que está tendo um relacionamento com “uma pessoa humana”, portanto, com alguém capaz de sentir, aspirar, desejar, se magoar e se comportar, inclusive capaz de trair, como qualquer humano. De qualquer forma é bom saber que a traição está longe de ser uma fraqueza. Nem tampouco é um ato de coragem. Antes disso, é uma conseqüência, uma atitude fortuita e muitas vezes desesperada de sentir a vida, principalmente quando esta parece estar se esvaindo pelos vãos dos dedos e não é mais encontrada junto da pessoa amada. Em geral a traição reflete um verdadeiro descompasso afetivo entre o casal. Além dos desgastes cotidianos do relacionamento, vistos acima, o descompasso surge também quando um dos dois dirige quase toda a sua energia para alguma coisa externa ao relacionamento, proporcionando ao outro o sentimento de estar sendo deixado de lado. Isso é comum no homem que se envolve demais com o trabalho ou na mulher com preferência exclusiva aos filhos. Por outro lado, se os dois têm interesses na mesma direção e na mesma intensidade, além de minimizar as possibilidades de problemas, pode até solidificar mais a relação. Autoestima baixa... o estopim A autoestima é o reflexo da valoração afetiva que a pessoa faz de si mesma. Isso quer dizer que as oscilações do afeto, para mais ou para menos, acabam fazendo a pessoa se sentir muito bem ou muito mal consigo mesma. Às vezes o relacionamento não proporciona boa autoestima e, ao contrário, pode até contribuir para a piora da mesma. Motivações subterrâneas podem proporcionar atitudes pejorativas dissimuladas ou falsamente amistosas, enfim, o resultado final desse comportamento depreciativo é baixar a autoestima. O ego da pessoa com baixa autoestima pode ter necessidades do se afirmar “sobre o outro" ou, igualmente ruim, pode estimular a pessoa a testar sua capacidade de sedução sobre outras pessoas. Surge uma necessidade em se convencer ser desejável. O comportamento para testar tais necessidades favorece a vulnerabilidade à traição. Enfim, todas essas questões da intimidade emocional podem estimular a aspiração de arranjar uma outra pessoa capaz de atender todos os anseios, carências e necessidades. A opção de estar disponível para outra pessoa pode nascer, crescer e assumir proporções perigosas quando existe um desagradável sentimento de desvantagem existencial, quando a pessoa experimenta a carência de se sentir admirada e a carência de motivos para admirar, quando se sente preterida, deixada de lado, excessivamente criticada e reprimida. A necessidade de viver novos relacionamentos é forte quando a relação atual não preenche as necessidades. Por conta da relação direta entre autoestima baixa e vulnerabilidade à traição, um dos focos do tratamento é no sentido de melhorar o estado afetivo. A abordagem terapêutica de pacientes que procuram ajuda por viverem grandes conflitos intrapsíquicos sobre a traição visa melhorar a autoestima. Os melhores resultados são obtidos com a associação da farmacoterapia, a base de antidepressivos, com a psicoterapia, notadamente de natureza comportamental cognitiva. De certa forma, a mesma abordagem terapêutica deve sesr dispensada à pessoa que pensa em trair, que traiu ou que foi traída, pois, em todas elas a autoestima pode estar absurdamente baixa. Perfil das vítimas Uma conclusão interessante que se pode chegar durante a terapia de algumas pessoas envolvidas pela traição é que quem traiu pode ser tão vítima quanto quem foi traído. Talvez, se a pessoa que traiu fosse atendida em suas necessidades afetivas básicas, nada teria acontecido. Não há regras gerais nem generalizações, pois cada caso é um caso. Em geral poucas pessoas se consideram simplesmente traidores. A maioria reclama das faltas no relacionamento que levaram à busca de outras formas de satisfação. Verdade ou não, e isso nem é tão importante, as relações duradouras acabam proporcionando cobranças de um lado e apatia do outro. O cansaço crônico de algumas convivências duradouras e negligenciadas favorece a idéia de que uma relação nova possa restabelecer a alegria para a vida, uma autoestima mais sadia e o resgate do prazer. A pessoa insatisfeita que procura situações mais agradáveis se depara algumas vezes com a sensação de culpa, embora seja capaz de detectar as necessidades internas que a levaram ao comportamento fugidio da relação. A pessoa insatisfeita sabe o que está buscando e o que quer preencher e, muitas vezes, a outra pessoa também sabe disso, embora faça de conta que não sabe. Se as condições que criam e mantém a frustração do relacionamento continuam pode, de fato, acontecer a infidelidade. Assim, as pessoas infiéis arriscam sem saber o que virá pela frente e muitas vezes agem por impulso, não considerando os abalos que essa infidelidade pode provocar no relacionamento e na vida do outro. Algumas vezes a traição é um acontecimento automático que simplesmente vai acontecendo ao sabor do tempo. Outras vezes é uma atitude racionalmente considerada e cujas conseqüências foram consideradas preferíveis. Outras vezes ainda, trata-se de um entorpecimento afetivo que distancia pessoas da realidade, impulsionando-a por certa euforia de ter a possibilidade de mudança de vida. Geralmente é muito difícil acreditar em quem diz que “não sabia, não percebia nada” e que a traição foi, de fato, totalmente uma surpresa. A postura de inocência e de não percepção do que estava acontecendo não isenta o traído de participação no evento, muito pelo contrário. Esse "eu não sabia de nada" pode representar total falta de cuidado para com o relacionamento, falta de interesse e atenção com o que se passa entre duas pessoas que dizem se amar. Talvez a pessoa traída estivesse tão inebriada por crenças sobre a natureza pétrea de seu relacionamento que não seria capaz de ver o que se passava em sua volta. Com incômoda freqüência vemos o traído como um homem voltado para o trabalho, para o dinheiro ou para seu papel social e, no caso da mulher, uma pessoa concentrada em sua vida pessoal, doméstica e dos filhos. Homens e mulheres deixados, seja por traição ou não, demoram a se adaptar ao ocorrido e geralmente não se conformam nunca mais, embora reconheçam, depois de algum tempo, terem perdoado. Essas pessoas costumam ficar revendo sistematicamente o passado em busca de onde foi que erraram, do que poderia ter sido feito e não foi. Algumas pessoas, como foi dito, se dizem perplexas por terem sido pegas de surpresa, acreditando que estava tudo muito bem, que não havia motivos para a separação ou traição, que não mereciam essa situação, entretanto, quando desejam uma reaproximação ou reconquista, quase sempre prometem as mesmas mudanças que antes teriam sido bastante necessárias... Ora, se sabem o que é necessário mudar para reconquistarem a pessoa amada, é porque sabem que isso tudo poderia ter sido mudado antes. Em outras palavras, prometer mudanças significa que as coisas não estavam tão bem assim e que não houve um acontecimento totalmente inesperado. O universo psíquico humano sempre recorreu ao auto-engano para alívio dos grandes conflitos e complexos. Nessas situações de separação também se recorre ao auto-engano, na maioria das vezes inconscientemente. Deve ser enfatizado, mais uma vez, que as pessoas deixadas e que se sentem “perplexas por terem sido pegas de surpresa”, na realidade talvez não tenham observado bem os indícios do que estava para acontecer, tal como uma espécie de negação de fatos que não se quer ver.] UMA MULHER AGUENTARIA ISSO ? Parece que a falsa convicção de um relacionamento que se manteria para todo o sempre entorpece a sensibilidade para com o outro. Sexualmente considera-se que, em geral, a mulher tem atração pelo homem que ama e este, por sua vez, ama a mulher que nele desperta atração. Por isso, em geral, os homens temem que sua mulher faça sexo com outro homem e as mulheres temem o envolvimento afetivo, ou seja, que seu homem se apaixone por outra. Nos casos onde a pessoa traída tem fortes traços obsessivos, ou seja, tem tendência à preocupações excessivas, ruminação ansiosa de idéias, vocação ao perfeccionismo, tendência ao planejamento obsessivo de tudo na vida, logo, dificuldade em lidar com o plano B, que é motivada por competitividade acentuada... nesses casos a traição pode desenvolver um indelével e perene sentimento de mágoa e vingança. O mito do relacionamento indissolúvel Ao se juntar pelo amor o casal estabelece, silenciosa e inconscientemente, uma espécie de pacto ou trato que será a base para o futuro da vida a dois. Geralmente esse trato inconsciente é o resultado de uma negociação prévia e silenciosa desde os tempos de namoro, a qual vai se cristalizando na medida em que as situações vão surgindo. Assim, o namoro é a oportunidade para os parceiros expressarem as cláusulas desse trato; suas expectativas, seus limites, seus valores, para estabelecerem o que esperam do outro e o que não toleram dele. Algumas vezes existem devaneios neste pacto, como por exemplo, o famoso "até que a morte os separe". Faltou acrescentar o termo igualmente fantasiado, "incondicionalmente". Aí sim o devaneio fica quase um delírio: "até que a morte os separe, incondicionalmente". Ora, exceto as mães em relação aos seus filhos, os seres humanos não aceitam absolutamente nada que tenha caráter incondicional. O pacto silencioso e tirano forjado durante o namoro pode ser uma coisa interessante, entretanto, nem sempre esse trato é compreendido por ambas as partes da mesma maneira. Cada um considera justo esperar do outro atitudes em seu favor, como se a pessoa fosse obrigada a saber exatamente o que se deseja dela. Isso leva, na maioria das vezes, a uma grande decepção, pois ninguém pode viver para atender expectativas de outra pessoa. Traição 3 É assim que, com honestidade, a pessoa deveria trazer para si a culpa por suas próprias expectativas em relação ao outro. Não se sabe como nem porquê um ser humano enamorado começa a imaginar que o outro deva adivinhar exatamente o que é importante para ele. Não se sabe como nem porquê esse mesmo ser humano constrói sua expectativa de felicidade exclusivamente dependente da pessoa com quem escolheu compartilhar a vida. Geralmente a pessoa traída atribui a responsabilidade da traição ao traidor, obviamente, enquanto o traidor quase sempre atribui a responsabilidade pelo seu ato ao seu par, que vinha negligenciando o relacionamento há tempos. Algumas vezes o ato da pessoa que trai dividir a responsabilidade da traição com a pessoa traída é uma espécie de projeção da responsabilidade. Melhor dizendo, isso não deixa de ser uma espécie de autoengano. É o mesmo autoengano a que todos estamos sujeitos, inconsciente ou hipocritamente, que é buscar fora de nós as responsabilidades que deveriam ser nossas, em outras palavras, é atribuir aos outros as responsabilidades que são nossas. A desagradável sensação de ter sido vítima da ousadia da outra pessoa, seja na traição ou separação, sempre convoca reflexões. Assim como o relacionamento se inicia invariavelmente com a participação e responsabilidade de duas pessoas, também a separação terá a participação invariável dessas mesmas duas pessoas. Abordagem e tratamento A idéia da co-participação do casal, ou da co-responsabilidade na qualidade do relacionamento é uma idéia interessante e deve ser melhor explorada nas terapias que fazem parte do tratamento dessa Reação Depressiva à traição. Assim, a infidelidade deve ser abordada obrigatoriamente como um problema do casal e não apenas daquele que traiu ou apenas de quem sofreu a traição. Se o casal procura ajuda porque está passando por um período turbulento, ou seja, antes da infidelidade propriamente dita acontecer, a atenção deve ser dirigida para a quase certa quebra do pacto que existia entre o casal. Essa quebra do contrato pode dever-se a uma ou ambas pessoas. Nesses casos uma pessoa ou as duas sentiram suas expectativas frustradas, sentiram-se traídas no projeto amoroso, independente da traição literal já ter acontecido ou não. Não se pretende tratar a traição ou a separação, obviamente, pois nada disso é doença. A psiquiatria e a psicologia são convocadas a tratar as conseqüências emocionais desses episódios na vida do casal. Algumas vezes, dependendo da intensidade do quadro depressivo decorrente dessa vivencia traumática, será necessário o uso de antidepressivos, porém, sempre em conjunto com a psicoterapia. O fato da depressão ser de origem externa, nesses casos chamada de Depressão Reativa, não isenta o uso de antidepressivos, pois o sofrimento e a gravidade são tão significativos quanto da chamada Depressão Maior, de origem biológica. Enquanto a medicação antidepressiva melhora o ajustamento afetivo à vivência causadora, diminuindo assim a reação vivencial depressiva, o tratamento psicoterápico deve discutir a situação atual e as perspectivas futuras. Aos casais que optam continuar o relacionamento a superação da traição é a meta da terapia. O foco não deve se restringir apenas ao perdão, uma vez que nem sempre a maior parcela da culpa é de quem traiu. Superar a vivência significa ir além do perdão, significa virar a página, e definitivamente. As lições decorrentes dessa vivência traumática devem permanecer e cristalizar ainda mais o relacionamento. Algumas pessoas insistem em dizer não terem feito absolutamente nada que justificasse a traição ou separação da qual foram vítimas. Porém, deve fazer parte do ficcioso “manual de abordagem terapêutica para traídos e traidores” que nem sempre apenas as más atitudes resultam em desarmonias e descontentamentos conjugais. As não-atitudes, a não-participação, a apatia, descaso, desinteresse e até o silêncio também são formas de agressão. As pessoas podem ser sempre melhores para seus pares, diminuindo assim as chances de perda do encantamento, ou seja, do relacionamento. E tanto as pessoas podem ser melhores que aquelas deixadas produzem grandes transformações em suas vidas depois do fim da relação: perdem o peso excessivo, deixam de fumar, entram em academias, fazem lipoaspiração, lifting, clareamento dos dentes, mudança de hábitos, procuram tratar o ronco noturno, o mau humor. Embora tudo isso faça parte do aresenal usado para melhorar a autoestima da pessoa que se sente deixada ou traída, mostra também que tudo isso poderia ter sido feito antes e ter melhorado o relacionamento agonizante. FONTE : www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia. COMO SUPERAR : Um casamento pode sobreviver a uma traição. A infidelidade pode surgir no meio de uma relação, e por vezes “quase” silenciosamente. Recuperar deste tipo de acontecimento pode ser um processo doloroso emocionalmente e muito trabalhoso. Contudo, para recuperar da traição, é necessário que ambos estejam no mesmo caminho: busca da confiança e a reconciliação da relação. Para recuperar o casamento da traição é necessário, antes de mais, que a pessoa que mantém uma relação extraconjugal a acabe, e também que esteja determinada a lutar pela relação, estando disposta a responder às questões da outra pessoa de forma totalmente honesta. A pessoa traída deverá ser capaz de conseguir pôr de lado a raiva, o sofrimento e a sensação de insegurança, e iniciar um processo de perdão. Ambos deverão tentar perceber o que levou à existência de uma infidelidade dentro do casamento, e tentarem acima de tudo, sarar a relação. Para começarem este processo, terão de voltar a cultivar laços de confiança, e isso envolve um processo que pode ser moroso, mas jamais impossível. É extremamente importante que antes de mais façam um esforço real para comunicarem, ouvindo e exprimindo os sentimentos começando sempre as frases com “Eu senti…” “Eu sinto…”, este tipo de abordagem é fulcral para conseguirem um canal de comunicação aberto, visionando um futuro promissor. De outra forma, prolongar o ressentimento ou pensar em vingança em vez de pensarem no futuro a dois, e em como lá chegar incluindo os passos necessários para o fazerem, não é um caminho que conduza ao êxito da relação. Devem sim, estar dispostos a sarar a ferida aberta pela infidelidade. Para a pessoa que traiu Será difícil, terá de saber lidar com os sentimentos e questões da outra pessoa. Terá de decidir se pretende de facto continuar com a relação e se está na disposição de dar tempo da relação sarar e da outra pessoa perdoar, pois este processo poderá demorar anos… Deve terminar o caso, ontem! Se ainda não o fez, deverá de terminar o caso amoroso já! Deve fazer um compromisso que implique eliminar qualquer contacto com a pessoa com a qual teve o caso extraconjugal. Se trabalhar com essa pessoa, considere mudar de emprego. Responda sempre a “quase” todas as questões A pessoa que foi traída vai querer saber tudo: como aconteceu, porque aconteceu, onde aconteceu, como o conseguiu fazer,… Responda a tudo, seja uma pessoa sincera e seja um livro aberto acerca da sua vida; e saiba que de agora em diante terá de responder a tudo acerca da sua vida, esta é uma consequência natural, e poderá durar anos – contudo se pretende que a pessoa traída volte a confiar em si esta é a melhor forma de o fazer. A única coisa à qual não é aconselhável responder são questões acerca de pormenores sexuais íntimos, pois esse tipo de respostas em nada contribui para o sarar da relação. Mostre empatia à pessoa que traiu Como pessoa que traiu deve provar que de facto está arrependida. Para tal deverá demonstrar empatia e compreensão para com a pessoa traída, pois a pessoa traída irá certamente sofrer com a traição e irá demonstrar essa dor. A pessoa traída irá chorar, gritar, sentir-se culpada, frustrada e irá exteriorizar esses sentimentos; esses sentimentos devem ser aceites e compreendidos por si: para isso coloque-se no lugar da outra pessoa e tente imaginar o que sentiria. Nunca julgue a pessoa ou seja condescendente para com os seus sentimentos, se não tem nada de bom a dizer então não diga nada, oiça apenas. Mantenha a linha de comunicação aberta, ouça e converse, não importa o tempo que isso levará. Dê tempo ao tempo Não espere o perdão hoje. Não é possível confessar uma traição e esperar que a outra pessoa rapidamente lide com isso e cure as feridas abertas por esse acontecimento. É necessário respeitar o tempo inevitável para que a pessoa se sinta curada, e não adianta querer que este processo de recuperação seja mais rápido, ou sequer negar o tempo necessário para que ambos consigam ultrapassar o problema. Mesmo meses depois da pessoa traída ter sabido da traição, certas questões e sentimentos devem ser esperados, por vezes anos depois, deverá estar sempre pronto(a) para responder às questões colocadas pela pessoa traída (independentemente de há quanto tempo aconteceu), e deverá estar sempre disposto(a) a ouvir e a presenciar as suas reações mesmo que já pareçam não ter sentido. Responsabilize-se com sinceridade Pedir desculpas é sempre básico e nunca deve ser evitado, afinal quando se trai magoa-se alguém, e o mínimo que se pode fazer é pedir desculpas pelo sucedido. Culpar a pessoa que foi traída, pela sua infidelidade, não é solução, pois a culpa nunca será algo que leve a relação a bom porto. Como pessoa que traiu deverá mostrar arrependimento sincero e remorsos, para que a outra pessoa perceba a genuinidade dos seus sentimentos. A pessoa que traiu deverá renovar de vez em quando o compromisso de não trair, para que a outra pessoa sinta que existe realmente um empenho em preservar uma relação especial. Para a pessoa traída A desilusão, a raiva, a surpresa, estes sentimentos são muito comuns, contudo, tudo depende da sua personalidade. Se o que verdadeiramente interessa é sarar a relação e seguir a vida a dois, é importante acabar com as mentiras. E focalizar-se nesta ideia é a melhor forma de ultrapassar esta fase. Se quer saber pergunte Quer saber detalhes, factos, …, então pergunte à outra pessoa; se ela estiver verdadeiramente interessada em reparar a relação, ela irá contar. Contudo, certos detalhes como os pormenores sexuais, devem ser evitados e não fique ressentido(a) se não os souber, pois em nada contribuirão para sarar a relação, podendo ser por vezes devastadores. Contudo, saber quantas vezes se encontraram, onde o faziam, quanto tempo durou, como tudo começou, que dinheiro foi gasto, são tudo questões às quais poderá querer saber as respostas, e se a outra pessoa estiver empenhada em reconstruir a relação, deverá ser sincera nas respostas. As respostas a estas questões também poderão ajudar a desculpar a outra pessoa pelo acontecido, e a ajudarem a compreender que na realidade a relação tinha problemas, senão isto não teria acontecido. Não exagere na raiva enquanto está a fazer as questões Querer gritar, ficar furioso(a), chorar desalmadamente, são grandes reações que a longo prazo podem não ajudar a chegar ao pretendido: reparar a relação. No entanto, no momento em que se descobre é comum estas reações surgirem espontaneamente, mas quando se passa à parte de tentar perceber o porquê, estas emoções já não ajudam muito. Porém, a pessoa que traiu deve aceitar e compreender estas emoções e nunca deixar que elas se sobreponham ao mais importante: passar esta fase e reiniciar uma nova. Se algum de vocês estiver muito perturbado para seguir a conversa então o ideal é interrompê-la e passarem-na para o próximo dia, onde estarão mais calmos e mais racionais. Restrinja o tempo da conversa Depois do dia da descoberta da infidelidade, limite o tempo da conversa e das questões acerca da traição a cerca de 20, 30 minutos por dia. Este assunto não deve tornar-se na obsessão da sua vida, e embora deva ser conversado, o seu tempo deve passar a ser limitado. Contudo para que não existam ressentimentos, vá sempre conversando, dia-a-dia, mas não deixe que isso se torne obsessivo. Prepare-se para as recaídas Por mais que as coisas pareçam determinadas a correr bem na relação, por vezes surgem momentos em que por um pormenor qualquer tudo volta à cabeça, e o ressentimento para com a pessoa que traiu ressurge; neste caso deve manter-se focalizado(a) na reconciliação e no presente com vista a um futuro promissor. Converse sobre os seus sentimentos Converse sobre as suas inseguranças, acerca do futuro da relação, sobre a sua tristeza, sobre a sua frustração… não se iniba de dizer o que sente. Comece sempre as frases com “Eu sinto que…”, é uma ótima forma de conseguir expor os seus sentimentos genuinamente, de curar a ferida que a relação sofreu e também a sua própria ferida provocada pela traição. Não perdoe hoje. Dê tempo ao tempo, perdoar já, pode não ser a melhor solução, resolva os seus sentimentos e dê tempo a si mesmo(a) para se curar. Peça ajuda Nem sempre se consegue resolver uma traição dentro do seio do casal. Por vezes pode ser de grande ajuda fazer terapia de casal para compreender o porquê de ter surgido a traição, e para ajudar ambos a ultrapassar este momento. Pessoalmente, deve também fazer terapia para ajudar a ultrapassar esta fase na sua vida, e para que ela não deixe mazelas, que mais tarde serão difíceis de resolver. Distraia-se Saia com amigos, faça coisas que lhe dêem prazer, seja uma pessoa ativa e recuse-se a ter pena de si mesmo(a). Aproveite para ter momentos que lhe proporcionem bem-estar e autoestima. Perdoe, quando sentir que perdoou Esquecer é diferente de perdoar, certamente nunca irá esquecer a traição, mas perdoar poderá fazê-lo; todavia só o deve fazer apenas o deve fazer quando sentir que esse sentimento é legítimo. Quando assim suceder, diga-o em voz alta: “Eu perdoo-te a traição!”. Quer seja à pessoa que traiu, quer seja a si mesmo(a), diga-o sempre em voz alta, contudo apenas quando sentir que está preparado (a) para o fazer. Se realmente se comprometerem em lutar pelo casamento, a relação terá uma grande hipótese de sobrevivência e até de se tornar ainda mais coesa. BONS ESTUDOS !

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

transtorno bipolar


transtorno bipolar É muito fácil criticar os outros pelas suas atitudes , mais no contexto básico da vida e essa. cada vez que você tenta chegar a perfeição você esquece de sua e essência transformando sim você igual ou semelhante a ele . essa postagem irar mostrar a você que por mais estranho que a pessoa seja ela e humana , e ao ser criticada torna-se ainda pior o seu ego ,e sua autoestima . bipolar e assunto de mais um assunto do iniciodaverdade.blogspot.com
Causas O transtorno bipolar afeta homens e mulheres igualmente. Ele geralmente tem início entre os 15 e 25 anos. A causa exata ainda é desconhecida, mas ocorre com mais frequência em familiares de pessoas com transtorno bipolar. Tipos de transtorno bipolar: As pessoas com transtorno bipolar do tipo I apresentam pelo menos um episódio maníaco e períodos de depressão profunda. Antigamente, o transtorno bipolar do tipo I era chamado de depressão maníaca. As pessoas com transtorno bipolar do tipo II nunca apresentaram episódios maníacos completos. Em vez disso, elas apresentam períodos de níveis elevados de energia e impulsividade que não são tão intensos como os da mania (chamado de hipomania). Esses episódios se alternam com episódios de depressão. Uma forma leve de transtorno bipolar chamada ciclotimia envolve oscilações de humor menos graves. Pessoas com essa forma alternam entre hipomania e depressão leve. As pessoas com transtorno bipolar do tipo II ou ciclotimia podem ser diagnosticadas incorretamente como tendo apenas depressão. Para a maioria das pessoas com transtorno bipolar, não existe uma causa evidente para os episódios maníacos ou depressivos. A seguir estão os possíveis desencadeadores de um episódio de mania em pessoas com transtorno bipolar: Mudanças na vida, como o nascimento de um bebê Medicamentos, como antidepressivos ou esteroides Períodos de insônia Uso de drogas recreativas Exames Vários fatores estão envolvidos no diagnóstico do transtorno bipolar. O médico pode usar todas ou algumas das opções abaixo: Perguntar sobre seu histórico médico familiar, se alguém na família tem ou já teve transtorno bipolar Perguntar sobre suas oscilações de humor recentes e há quanto tempo você apresenta esse tipo de alteração Realizar um exame completo para identificar doenças que podem estar causando os sintomas Solicitar exames laboratoriais para verificar a ocorrência de problemas na tireoide ou níveis toxicológicos Conversar com os familiares sobre o seu comportamento Fazer um histórico médico, incluindo todos os seus problemas médicos e os medicamentos usados Observar seu comportamento e humor Observação: O uso de drogas pode causar alguns dos sintomas. Entretanto, isso não descarta o transtorno afetivo bipolar. O próprio abuso de drogas pode ser um sintoma do transtorno bipolar somente quando esse problema passa-se na emissora globo vc entende que e real a atriz kassia kiss também sofreu desse mal . Sintomas de Transtorno bipolar A fase maníaca pode durar dias ou meses. Alguns possíveis sintomas são: Distraise facilmente Redução da necessidade de sono Capacidade de discernimento diminuída Pouco controle do temperamento Compulsão alimentar, beber demais e/ou uso excessivo de drogas Capacidade de discernimento diminuída Sexo com muitos parceiros (promiscuidade) Gastos excessivos Atividade em excesso (hiperatividade) Aumento de energia Pensamentos acelerados que se atropelam Fala em excesso Autoestima muito alta (ilusão sobre si mesmo ou habilidades) Grande envolvimento em atividades Grande incomodação (agitação ou irritação) Esses sintomas da mania ocorrem com o transtorno bipolar I. Nas pessoas com transtorno bipolar II, os sintomas da mania são similares, mas menos intensos. A fase depressiva nos dois tipos de transtorno bipolar apresenta os seguintes sintomas: Desânimo diário ou tristeza Dificuldade de se concentrar, de lembrar ou de tomar decisões Perda de peso e perda de apetite Comer excessivamente e ganho de peso Fadiga ou falta de energia Sentir-se inútil, sem esperança ou culpado Perda de interesse nas atividades que antes eram prazerosas Baixa autoestima Pensamentos sobre morte e suicídio Problemas para dormir ou excesso de sono Afastamento dos amigos ou das atividades que antes eram prazerosas O risco de tentativas de suicídio em pessoas com transtorno bipolar é grande. Os pacientes podem abusar do álcool ou de outras substâncias, piorando os sintomas e o risco de suicídio. Em alguns casos, as duas fases se sobrepõem. Os sintomas maníacos e depressivos podem ocorrer juntos ou rapidamente um após o outro. Isso recebe o nome de estado misto. Buscando ajuda médica Ligue imediatamente para seu médico ou um serviço de emergência se: Você estiver tendo pensamentos de morte ou suicídio Você apresentar sintomas graves de depressão ou mania Você tiver sido diagnosticado com transtorno bipolar e seus sintomas tiverem voltado ou você apresentar novos sintomas Tratamento de Transtorno bipolar Os períodos de depressão e mania voltam a ocorrer na maioria dos pacientes, mesmo sob tratamento. Os principais objetivos do tratamento são: Evitar a alternância entre as fases Evitar a necessidade de hospitalização Ajudar o paciente a agir da melhor maneira possível entre os episódios Impedir comportamento autodestrutivo e suicídio Reduzir a gravidade e a frequência dos episódios O médico primeiramente tenta descobrir quais são os possíveis desencadeadores do episódio de alteração de humor. Ele também pode investigar os problemas médicos ou emocionais que podem afetar o tratamento. Os seguintes medicamentos, conhecidos como estabilizadores de humor, são geralmente usados primeiro: Carbamazepina Lamotrigina Lítio Valproato (ácido valproico) Outros medicamentos anticonvulsivos também podem ser receitados. Entre outros medicamentos usados para tratar o transtorno bipolar estão: Medicamentos antipsicóticos e antiansiedade (benzodiazepinas) para problemas de humor Remédios antidepressivos podem ser administrados para tratar a depressão. As pessoas com transtorno bipolar têm mais chance de apresentar episódios maníacos ou hipomaníacos se tomarem antidepressivos. Por essa razão, os antidepressivos só são receitados para as pessoas que também estão tomando um estabilizador de humor. A terapia eletroconvulsiva (TEC) pode ser usada para tratar a fase maníaca ou depressiva de um transtorno bipolar caso não haja resposta aos medicamentos. A TEC usa uma corrente elétrica para causar uma breve convulsão enquanto o paciente está anestesiado. A TEC é o tratamento mais eficaz no caso das depressões que não são amenizadas com medicamentos. A estimulação magnética transcraniana (EMT) utiliza pulsos magnéticos de alta frequência direcionados para as áreas afetadas do cérebro. É mais usada geralmente depois da TEC. O paciente que está no meio de um episódio maníaco ou depressivo pode precisar ser hospitalizado até que seu humor seja estabilizado e seus comportamentos estejam sob controle. Os médicos ainda estão tentando descobrir a melhor forma de tratar o transtorno bipolar nas crianças e nos adolescentes. Os pais devem levar em consideração os possíveis riscos e benefícios do tratamento para seus filhos. Programas e terapias de apoio Os tratamentos familiares que combinam apoio e educação sobre o transtorno bipolar (psicoeducação) podem ajudar as famílias a lidar com a situação e reduzir as chances de os sintomas retornarem. Os programas que oferecem serviços de apoio social para pessoas necessitadas podem ajudar aqueles que não recebem apoio da família ou de conhecidos. Habilidades importantes: Lidar com os sintomas que se manifestam mesmo com o uso de medicamentos Aprender a ter um estilo de vida saudável com sono suficiente e a manter distância das drogas recreativas Aprender a tomar os medicamentos corretamente e a lidar com os efeitos colaterais Aprender a reconhecer o retorno dos sintomas e saber como reagir quando eles ocorrem Os familiares e cuidadores são muito importantes no tratamento do transtorno bipolar. Eles podem ajudar os pacientes a buscar serviços de apoio adequados e garantir que o paciente tome os medicamentos corretamente. Dormir uma quantidade suficiente de horas é muito importante no transtorno bipolar. A falta de sono pode desencadear um episódio de mania. A terapia pode ser útil durante a fase depressiva. Participar de um grupo de apoio pode ajudar os pacientes com transtorno bipolar e seus familiares e amigos. Um paciente com transtorno bipolar nem sempre consegue descrever o estado da doença para o médico. Os pacientes geralmente têm dificuldade para reconhecer seus próprios sintomas maníacos. As variações de humor no transtorno bipolar são imprevisíveis. Algumas vezes, é difícil saber se o paciente está respondendo ao tratamento ou saindo naturalmente de uma fase bipolar. Tratamentos para crianças e idosos ainda não foram estudados em detalhe. Expectativas Os medicamentos estabilizadores de humor podem ajudar a controlar os sintomas do transtorno bipolar. Entretanto, os pacientes geralmente precisam de ajuda e apoio para tomar os medicamentos corretamente e garantir que os episódios de mania e depressão sejam tratados o mais rápido possível. Algumas pessoas param de tomar o medicamento assim que se sentem melhores ou porque a mania traz uma sensação boa. Parar de tomar o medicamento pode causar problemas sérios. O suicídio é um risco real durante a mania e a depressão. Pessoas com transtorno bipolar que pensam ou falam sobre suicídio precisam de atendimento médico de emergência. Complicações possíveis Interromper ou tomar incorretamente o medicamento pode fazer os sintomas voltarem e causar as seguintes complicações: Abuso de álcool e/ou drogas Problemas financeiros, nas relações pessoais e profissionais Pensamentos e comportamentos suicidas Essa é uma doença difícil de tratar. Os pacientes, seus amigos e familiares devem estar cientes dos riscos de não tratar o transtorno bipolar. fonte de pesquisa http://www.minhavida.com.br/saude/temas/transtorno-bipolar http://www.youtube.com/watch?v=x2t_oiFrlYo&feature=related

terça-feira, 24 de julho de 2012

xintoísmo

A natureza é kami (ser divino) e o kami é a natureza Antes de iniciarmos um estudo relativamente detalhado sobre o xintoísmo, antecipamos alguns conceitos importantes para entender o substrato da alma japonesa e de sua religião. O xintoísmo é uma religião étnica, ou seja, é a religião de um único povo, no caso, o japonês, que se formou no interior deste e com ele cresceu, a ponto de povo e religião formarem uma só coisa com a cultura, a história e a mentalidade. Por essa qualidade, o xintoísmo não é uma religião proselitista, ou seja, não envia missionários para difundi-la entre outros povos; a única tentativa foi feita na Coréia durante o período de ocupação colonial no séc. VI. O xintoísmo não conhece divindades ou um deus, mas reconhece a existência dos kamis ou seres divinos, que podem se hospedar em tudo o que existe como árvores, rios, montes, etc e, naturalmente, nos homens, em particular, nos defuntos que foram pessoas importantes na vida do país, como os soldados mortos nas guerras, os heróis nacionais, os antepassados e, sobretudo, os imperadores. O xintoísmo não tem fundadores mas foi se formando com a espontaneidade do povo e reelaborado, mais tarde, pela vontade da classe imperial. O xintoísmo não tem dogmas, teologia, escritura sagrada (os livros da história do Japão são considerados livros religiosos) nem um código moral. Esta se reduz a poucos preceitos fundamentais como não prestar atenção às coisas falsas, não ver e não falar falsamente. No Japão, todas as religiões são chamadas de ensinamento ou kyo, assim Cristo-kyo, islã-kyo; somente o xintoísmo é definido caminho (to), por isso é xin-to, que quer dizer o caminho dos homens e dos seres divinos (kami). O estudioso C.D. Holtom define o xintoísmo como " a síntese peculiar de ritos e crenças praticadas pelos japoneses celebrando, dramatizando, interpretando e cultivando os principais valores da sua vida nacional". Xinto: o caminho das divindades A história do xintoísmo deve ser dividida em duas partes: antes e depois da chegada do budismo no século VI . O Japão, ao longo de sua história, foi invadido por vários povos que vieram pelo mar, do sul e do oeste, com suas culturas e que introduziram o cultivo do arroz e um tipo peculiar de construção de casas. Nas ilhas, os invasores encontraram uma população pacífica e foi fácil empurrar esses aborígenes para as montanhas do norte. Encontraram também uma natureza belíssima, um clima moderado, uma vegetação rica e colorida. Fundindo as próprias crenças e ritos com todos esses elementos, formaram uma religião alegre, cheia de gentilezas e amor pela natureza. Era o xinto primitivo. No século VI, o budismo foi introduzido no Japão, especialmente na corte imperial, mas somente depois de dois séculos, conseguiu difundir-se entre o povo e transformar-se até num sincretismo xinto-budista, no qual os kamis passaram a ser considerados como reencarnações de Buda. O xintoísmo sofreu durante os séculos a influência do budismo ( ritos e formas arquitetônicas dos templos, o conceito de oração, a teoria da reencarnação), do confucionismo ( o culto dos antepassados e o senso de pertença e de dever do indivíduo para com a sociedade) e do taoísmo ( crenças animistas e práticas mágicas). No século passado, houve uma reação por parte do imperado Meiji que reformou o xinto, trazendo-o de volta à pureza primitiva. Nessa reforma, a preocupação não foi somente religiosa mas também política, visto que se desejava fortalecer o poder do imperador. Criou-se, assim, um xintoísmo de Estado com seus santuários (jinja), estritamente separado do xintoísmo popular e de seus lugares de cultos (miya). A partir dessa reforma, o imperador foi deificado e definido como quem "integra, coordena, harmoniza, sintetiza, recupera a unidade e tradição do povo japonês". Em outras palavras, ele exercia uma função divina que realizava em dois serviços: um para as divindades e outro para o povo. Religião e política fundiam-se numa coisa só. O imperador e o xinto O imperador, no xintoísmo, é a fonte da força que dá a vida eterna aos seus súditos, porque nele reside a vida eterna e a felicidade que lhe vêm diretamente da deusa do sol, Amaterasu O Mi Kami. Para melhor entender essa adoração ao imperador, resumimos o que escrevia, em 1931, Katsuhiko Kakehi, professor universitário de Tóquio: "Cremos que a vontade divina seja expressa na vida da raça Yamato (a raça dos imperadores). Cremos, portanto, que a experiência nacional dos japoneses e a vontade dos deuses sejam uma única coisa. Acreditamos ainda que a raça nasceu como uma realização divina e, portanto, dotada de suas atribuições divinas". Nessa visão xintoísta, explicam-se alguns comportamentos do povo japonês como a absoluta intolerância, pelo menos nos anos passados, em relação às outras religiões não pertencentes à raça e o culto ao imperador, até o sacrifício da própria vida por parte dos soldados, numa dedicação não somente disciplinar mas, sobretudo, religiosa. Quando, em agosto de 1945, o Japão rendeu-se a exército americano e, pela primeira vez na história do país, o imperador falou ao povo pelo rádio, anunciando a rendição e sua renúncia aos atributos divinos, houve japoneses que se suicidaram e outros que, por respeito, cobriram com um pano os aparelhos, para manter a devida distância da voz sagrada do imperador. Com essa mensagem, encerrava-se, no Japão, não somente um período político mas também uma milenar época religiosa. Conteúdo mítico-religioso do xintoísmo Para o xintoísmo, tudo o que existe provém da ação recíproca de dois princípios: yo, o princípio ativo e in, o passivo. Assim, nasceram as primeiras sete gerações das divindades celestiais que ficaram inativas; o último casal dessas divindades, Izanagi (céu) e Izanama (terra), após ter mexido com sua lança na terra pantanosa, deixaram cair algumas gotas de lama que, ao se solidificar, criaram as duas ilhas Futaminoura que escolheram para própria habitação. Deles, nasceram várias divindades entre as quais Amaterasu O Mi, a deusa do sol, que deu origem a Jimmu Tenno, o antepassado que deu origem à raça Yamato e fundou o império nipônico em 600 a.C. Além disso, o xinto admite uma miríade de kamis, ou espíritos, que moram em tudo o que existe, cada qual com seus mitos. Os kamis podem se manifestar sob formas antropomórficas, ou seja, com corpo e paixões humanas. O homem O xintoísmo não se preocupa com as questões que estão na base das outras religiões como os porquês da vida, o que é o homem, donde ele vem, para onde ele vai, etc. Mas, embora não se coloque esses questionamentos, o japonês tem três princípios que guiam sua vida no xinto: O musubi é força misteriosa que está na origem de toda a criação e estabelece a relação entre homem e os kamis, entre o ser e o não ser. Indica a solidariedade e a harmonia que deve unir entre si os membros de um grupo ou uma família. O makoto é atitude fundamental da pessoa quando, cheia de humildade e agradecimento, se encontra com os kamis e gera virtudes como o amor, a piedade, a lealdade e a fidelidade. O tsunagari é princípio da continuidade e da relatividade. Como todos dependem dos pais para nascer e, por sua vez, geram outros descendentes, assim estão interligados e devem viver não apenas para si, mas doar as próprias energias, a cada momento, para encontrar a felicidade de viver. Isso significa que todos devem participar do processo histórico do país para conseguir a paz, o bem-estar, o progresso e a tolerância universal. A ética xintoísta No xintoísmo não existem mandamentos que dizem o que os homens devem ou não fazer. Nele, vale a autoconsciência, ou seja, o homem sabe, pela sua própria natureza, o que deve fazer. A vida, os instintos e tudo o que serve para conservá-la e torná-la mais bela são avaliados de maneira positiva. A morte e tudo o que a ela conduz - como doença, falta de sorte e infelicidade - são avaliados negativamente e devem ser evitados. Não existindo pecado, não deveria existir o sentimento de culpa ou de perdão, mas o xintoísmo recorre às purificações por um sentimento de deferência a quem é mais justo e forte como os kamis. Uma virtude particularmente cultivada no xintoísmo é o senso de honra, considerado até mesmo como um valor com fim em si mesmo. Depois vem a fidelidade, especialmente ao imperador e, em seguida, ao grupo a que se pertence, a obediência aos superiores, o sucesso nos estudos e na vida, o autocontrole e o não prejuízo ao próprio grupo e à sociedade. Xintoísmo e fé Para o xintoísta, tudo é divino até o homem e, portanto, a experiência religiosa é tomar consciência da própria natureza divina, contemplar essa essência em nós e nos outros. O xintoísmo deu ao japonês um senso de familiaridade com o divino e de adoração de tudo aquilo que é superior ao homem: ele encontra o absoluto na atmosfera de uma paisagem, nas montanhas que são sagradas, nas ilhas, nas cachoeiras e nos rios. Essa alma profundamente religiosa conserva-se mesmo nestes tempos de sofisticadas tecnologias, sendo que as peregrinações aos numerosos santuários japoneses, construídos, geralmente, em lugares bonitos favorecem a contemplação. Existe também uma espécie de sacerdote, o kannushi, com atribuições específicas nos templos ou santuários onde exercem suas funções, ainda que todos os homens possam presidir o culto. Os santuários No passado, o número de templos era muito elevado; hoje, haveria mais de 100 mil. Os santuários, meta de peregrinações e local de celebração das festas anuais, são diferentes nas formas e na grandeza, mas possuem elementos comuns como o torii, as piscinas para a purificação, as salas para os sacerdotes e os peregrinos e as lanternas de pedra. Os torii, construídos em madeira, pedra ou bronze, formam o portal colocado no ingresso do templo. Parece que, originalmente, eram destinados a acolher em sua viga superior os galos, animais sagrados para a deusa Amaterasu. As cerimônias nos templos são de vários tipos e dedicadas a todos os aspectos e acontecimentos da vida humana, como a purificação, o nascimento, o casamento, a saúde, as colheitas e as celebrações das estações durante o ano. O futuro do xintoísmo Devido às grande mudanças sócio-econômicas ocorridas na sociedade japonesa moderna, alguns estudiosos da religião acham que o xintoísmo não terá futuro a não ser que mude de maneira bastante radical. Entre as mudanças, foram sugeridas as seguintes: reduzir e simplificar a própria mitologia; rever sua presença no campo social e abrir-se a outros povos, perdendo assim sua característica fundamentalmente japonesa.
A origem do culto ao imperador se explica, em parte, pelas condições políticas do século passado. O Japão estava ameaçado pelo expansionismo ocidental e sentiu necessidade de reforçar no povo o caráter nacional. Ao mesmo tempo, a autoridade do imperador tinha sido solapada por líderes militares, os xoguns, que detinham o poder. Em 1867, um golpe de Estado deu ao imperador Meiji o controle do país; ele iniciou então uma renovação política e religiosa. O xintoísmo se tornou a religião estatal, ao passo que templos budistas foram derrubados e vários elementos budistas foram expurgados da cultura xintoísta. Retratos do imperador foram pendurados em todos os edifícios oficiais, nas escolas e nas fábricas, e as pessoas tinham de se curvar respeitosamente diante deles. Juntamente com o culto ao imperador veio à tona um forte nacionalismo. Essa foi a base para o crescente expansionismo japonês, que culminou na Segunda Guerra Mundial, quando o Japão se alinhou com a Alemanha. A religião ficou então totalmente vinculada ao nacionalismo. Um exemplo: o xintoísmo era a ideologia dos pilotos suicidas japoneses(kamikaze quer dizer "vento divino"). Cada soldado que morria na guerra era imediatamente transformado num kami, e em sua honra se realizavam cerimônias nos templos xintoístas. Após a derrota do Japão na guerra, em agosto de 1945, o imperador fez uma declaração renunciando a sua condição divina. O xintoísmo deixou de ser religião estatal; porém, o xintoísmo popular, que sempre havia coexistido com o culto imperial, sobreviveu e passou a experimentar um certo reavivamento. O culto é observado tanto no lar como nos templos, dos quais há cerca de 20 mil. Antes administrados pelo governo imperial, os templos são hoje organizados em associações, com líderes eleitos pelo voto. O Templo: Morada dos kamis O templo xintoísta não é um local para pregações. E a morada de um kami, o lugar onde este é cultuado segundo certos rituais prescritos. No santuário interno do templo há um objeto que simboliza a proximidade do kami. É esse símbolo que torna o templo um lugar sagrado. Os três símbolos mais importantes são: um espelho, uma jóia ornamental e uma espada, que ficam guardados em três dos maiores templos xintoístas. O espelho, a jóia e a espada estão ligados a um mito relativo à deusa do sol, Amaterasu, e ao primeiro imperador do Japão. Segundo um dos antigos mitos divinos, Amaterasu certa vez foi provocada e se escondeu numa caverna. Mas ela foi atraída para fora por um espelho e convencida a brilhar novamente. O Sacerdócio Originalmente, as cerimônias eram realizadas pelo chefe da família ou do clã; num nível mais alto na escada social, por um príncipe ou pelo próprio imperador. Aos poucos foi se desenvolvendo o sacerdócio como função mais especializada, em geral passada de geração em geração em determinadas famílias. Esse sacerdócio hereditário foi abolido quando o imperador elevou o xintoísmo à condição de religião estatal e transformou os sacerdotes em funcionários públicos. Hoje, os sacerdotes em tempo integral ou parcial são nomeados pela organização dos templos. A maioria deles é casada e tem também um emprego secular. Após a guerra, as mulheres passaram a ser elegíveis para o sacerdócio. Os deveres do sacerdote são acima de tudo rituais: ele deve saber conduzir as cerimônias diárias e as grandes festividades religiosas. Os quatro principais aspectos do culto Parte essencial do xintoísmo, as cerimônias religiosas ajudam a evitar acidentes, promovem a cooperação e o contato com os kamis, e geram o contentamento e a paz para o indivíduo e a sociedade. As cerimônias variam desde as mais simples, realizadas no lar, até as grandes festas anuais dos templos. Quatro elementos, porém, estão sempre presentes. Purificação O objetivo da purificação é banir tudo o que seja mau ou injusto, tudo o que possa pôr em perigo a relação do indivíduo com os kamis. A impureza é associada principalmente à doença e à morte, mas todas as funções carnais também geram impureza. Todo serviço divino começa com uma purificação, que pode consistir apenas em lavar a boca e despejar um pouco de água na ponta dos dedos. No templo, ela é realizada pelo sacerdote, que agita um cajado especial diante dos indivíduos ou objetos a serem purificados. Na ponta desse cajado da purificação se encontram amarradas fitas de papel ou fios de linho, que o tornam semelhante a uma vassoura. Sacrifício Se as oferendas prescritas não são feitas, o indivíduo pode perder contato com os kamis e sofrer infortúnios. A oferenda pode consistir em dinheiro, alimentos ou bebidas. As diversas atividades artísticas ou esportivas associadas às festividades do templo também têm um significado religioso e devem ser consideradas uma espécie de sacrifício. Dança, teatro, luta e arco e flecha são atividades que se realizam em honra aos deuses. Oração A oração em geral começa com uma expressão de louvor ao kami a quem se dirige e uma expressão de gratidão por sua benevolência. Também se faz freqüente alusão à origem mítica relacionada com a oração, em outras palavras, seu fundamento místico. Depois se especificam as oferendas, com o nome da pessoa que está fazendo o sacrifício; a seguir, pode-se incluir um pedido em forma de oração. Refeição Sagrada Na conclusão da cerimônia há um naorai — uma refeição com os kamis. O sacerdote dá a cada um dos presentes uma pequena quantidade de vinho de arroz. O culto no lar Em quase todos os lares existe um pequeno altar chamado kamidana. Neste, há objetos simbólicos, como um amuleto para o kami, um pequeno espelho, uma vela, um vaso contendo galhos da árvore sakaki. Dá-se início ao ritual lavando a boca e as mãos. Em seguida, põe-se um sacrifício diante do altar; pode ser algo tão comum como uma tigela com água ou alguns grãos de arroz. O suplicante senta ou fica em pé sobre um tapetinho, com a cabeça respeitosamente curvada. Após uma pequena oração, ele inclina a cabeça duas vezes, bate palmas duas vezes com as mãos erguidas e inclina mais algumas vezes a cabeça para finalizar o culto. Todos os alimentos que foram oferecidos são depois retirados e comidos à mesa. Tenri-kyo A tenri-kyo tem suas raízes na religião nacional japonesa, o xintoísmo, mas sofreu influências de várias outras. Foi iniciada em 1838 por uma mulher, Miki Nakayama. O deus Oya-gami lhe fez muitas revelações divinas e passou a habitar dentro dela. Essas revelações estão registradas em escritos sagrados, um dos quais afirma: "Meus atuais pensamentos são expressos pela boca de Miki Nakayama. É verdade que é uma boca mortal que fala, mas são os pensamentos de um deus que formam as palavras". A tenri-kyo é uma religião monoteísta. O deus Oya-gami é o único deus verdadeiro: criou o mundo e tudo o que há nele. O homem foi criado para a alegria e a realização plena na vida. O pecado implica que a pessoa é ingrata para com Deus e seus dons, e o caminho da salvação é viver uma vida contente aqui e agora. Como diz uma das revelações: "O deus da criação fez o homem para que este se deleite em sua feliz existência". O lado criacional é fundamental na tenri-kyo. Isso se evidencia em seu culto, no qual se representa a criação numa dança ritual. Nessa dança, pede-se a Deus que abençoe tudo o que criou. Como ocorre no xintoísmo, é importante que Deus garanta a renovação de todas as coisas vivas, da vida humana e da vida natural. Um aspecto da renovação da vida é a ênfase especial posta pela tenri-kyo na cura do sofrimento e da doença. Uma bênção dada durante o serviço diário do templo diz: "Atenda ao serviço divino diligentemente todos os dias, pois isso irá protegê-lo contra todos os infortúnios. Tomando parte ativa no serviço divino, até as doenças mais sérias serão curadas". O objetivo da tenri-kyo é que todo mundo ouça a mensagem. Então, um estado de perfeita felicidade passará a existir na Terra. A cidade em que Miki Nakayama recebeu sua revelação se chama Tenri. Ali se encontra a sede desta religião, um enorme edifício que pode abrigar 25 mil pessoas. Essas sedes imensas — muitas delas construídas em belo estilo arquitetônico — também são típicas de algumas das outras novas religiões do Japão. A tenri-kyo está envolvida em ampla atividade missionária nas Américas e em vários países da Ásia.A origem do culto ao imperador se explica, em parte, pelas condições políticas do século passado. O Japão estava ameaçado pelo expansionismo ocidental e sentiu necessidade de reforçar no povo o caráter nacional. Ao mesmo tempo, a autoridade do imperador tinha sido solapada por líderes militares, os xoguns, que detinham o poder. Em 1867, um golpe de Estado deu ao imperador Meiji o controle do país; ele iniciou então uma renovação política e religiosa. O xintoísmo se tornou a religião estatal, ao passo que templos budistas foram derrubados e vários elementos budistas foram expurgados da cultura xintoísta. Retratos do imperador foram pendurados em todos os edifícios oficiais, nas escolas e nas fábricas, e as pessoas tinham de se curvar respeitosamente diante deles. Juntamente com o culto ao imperador veio à tona um forte nacionalismo. Essa foi a base para o crescente expansionismo japonês, que culminou na Segunda Guerra Mundial, quando o Japão se alinhou com a Alemanha. A religião ficou então totalmente vinculada ao nacionalismo. Um exemplo: o xintoísmo era a ideologia dos pilotos suicidas japoneses(kamikaze quer dizer "vento divino"). Cada soldado que morria na guerra era imediatamente transformado num kami, e em sua honra se realizavam cerimônias nos templos xintoístas. Após a derrota do Japão na guerra, em agosto de 1945, o imperador fez uma declaração renunciando a sua condição divina. O xintoísmo deixou de ser religião estatal; porém, o xintoísmo popular, que sempre havia coexistido com o culto imperial, sobreviveu e passou a experimentar um certo reavivamento. O culto é observado tanto no lar como nos templos, dos quais há cerca de 20 mil. Antes administrados pelo governo imperial, os templos são hoje organizados em associações, com líderes eleitos pelo voto. O Templo: Morada dos kamis O templo xintoísta não é um local para pregações. E a morada de um kami, o lugar onde este é cultuado segundo certos rituais prescritos. No santuário interno do templo há um objeto que simboliza a proximidade do kami. É esse símbolo que torna o templo um lugar sagrado. Os três símbolos mais importantes são: um espelho, uma jóia ornamental e uma espada, que ficam guardados em três dos maiores templos xintoístas. O espelho, a jóia e a espada estão ligados a um mito relativo à deusa do sol, Amaterasu, e ao primeiro imperador do Japão. Segundo um dos antigos mitos divinos, Amaterasu certa vez foi provocada e se escondeu numa caverna. Mas ela foi atraída para fora por um espelho e convencida a brilhar novamente. O Sacerdócio Originalmente, as cerimônias eram realizadas pelo chefe da família ou do clã; num nível mais alto na escada social, por um príncipe ou pelo próprio imperador. Aos poucos foi se desenvolvendo o sacerdócio como função mais especializada, em geral passada de geração em geração em determinadas famílias. Esse sacerdócio hereditário foi abolido quando o imperador elevou o xintoísmo à condição de religião estatal e transformou os sacerdotes em funcionários públicos. Hoje, os sacerdotes em tempo integral ou parcial são nomeados pela organização dos templos. A maioria deles é casada e tem também um emprego secular. Após a guerra, as mulheres passaram a ser elegíveis para o sacerdócio. Os deveres do sacerdote são acima de tudo rituais: ele deve saber conduzir as cerimônias diárias e as grandes festividades religiosas. Os quatro principais aspectos do culto Parte essencial do xintoísmo, as cerimônias religiosas ajudam a evitar acidentes, promovem a cooperação e o contato com os kamis, e geram o contentamento e a paz para o indivíduo e a sociedade. As cerimônias variam desde as mais simples, realizadas no lar, até as grandes festas anuais dos templos. Quatro elementos, porém, estão sempre presentes. Purificação O objetivo da purificação é banir tudo o que seja mau ou injusto, tudo o que possa pôr em perigo a relação do indivíduo com os kamis. A impureza é associada principalmente à doença e à morte, mas todas as funções carnais também geram impureza. Todo serviço divino começa com uma purificação, que pode consistir apenas em lavar a boca e despejar um pouco de água na ponta dos dedos. No templo, ela é realizada pelo sacerdote, que agita um cajado especial diante dos indivíduos ou objetos a serem purificados. Na ponta desse cajado da purificação se encontram amarradas fitas de papel ou fios de linho, que o tornam semelhante a uma vassoura. Sacrifício Se as oferendas prescritas não são feitas, o indivíduo pode perder contato com os kamis e sofrer infortúnios. A oferenda pode consistir em dinheiro, alimentos ou bebidas. As diversas atividades artísticas ou esportivas associadas às festividades do templo também têm um significado religioso e devem ser consideradas uma espécie de sacrifício. Dança, teatro, luta e arco e flecha são atividades que se realizam em honra aos deuses. Oração A oração em geral começa com uma expressão de louvor ao kami a quem se dirige e uma expressão de gratidão por sua benevolência. Também se faz freqüente alusão à origem mítica relacionada com a oração, em outras palavras, seu fundamento místico. Depois se especificam as oferendas, com o nome da pessoa que está fazendo o sacrifício; a seguir, pode-se incluir um pedido em forma de oração. Refeição Sagrada Na conclusão da cerimônia há um naorai — uma refeição com os kamis. O sacerdote dá a cada um dos presentes uma pequena quantidade de vinho de arroz. O culto no lar Em quase todos os lares existe um pequeno altar chamado kamidana. Neste, há objetos simbólicos, como um amuleto para o kami, um pequeno espelho, uma vela, um vaso contendo galhos da árvore sakaki. Dá-se início ao ritual lavando a boca e as mãos. Em seguida, põe-se um sacrifício diante do altar; pode ser algo tão comum como uma tigela com água ou alguns grãos de arroz. O suplicante senta ou fica em pé sobre um tapetinho, com a cabeça respeitosamente curvada. Após uma pequena oração, ele inclina a cabeça duas vezes, bate palmas duas vezes com as mãos erguidas e inclina mais algumas vezes a cabeça para finalizar o culto. Todos os alimentos que foram oferecidos são depois retirados e comidos à mesa. Tenri-kyo A tenri-kyo tem suas raízes na religião nacional japonesa, o xintoísmo, mas sofreu influências de várias outras. Foi iniciada em 1838 por uma mulher, Miki Nakayama. O deus Oya-gami lhe fez muitas revelações divinas e passou a habitar dentro dela. Essas revelações estão registradas em escritos sagrados, um dos quais afirma: "Meus atuais pensamentos são expressos pela boca de Miki Nakayama. É verdade que é uma boca mortal que fala, mas são os pensamentos de um deus que formam as palavras". A tenri-kyo é uma religião monoteísta. O deus Oya-gami é o único deus verdadeiro: criou o mundo e tudo o que há nele. O homem foi criado para a alegria e a realização plena na vida. O pecado implica que a pessoa é ingrata para com Deus e seus dons, e o caminho da salvação é viver uma vida contente aqui e agora. Como diz uma das revelações: "O deus da criação fez o homem para que este se deleite em sua feliz existência". O lado criacional é fundamental na tenri-kyo. Isso se evidencia em seu culto, no qual se representa a criação numa dança ritual. Nessa dança, pede-se a Deus que abençoe tudo o que criou. Como ocorre no xintoísmo, é importante que Deus garanta a renovação de todas as coisas vivas, da vida humana e da vida natural. Um aspecto da renovação da vida é a ênfase especial posta pela tenri-kyo na cura do sofrimento e da doença. Uma bênção dada durante o serviço diário do templo diz: "Atenda ao serviço divino diligentemente todos os dias, pois isso irá protegê-lo contra todos os infortúnios. Tomando parte ativa no serviço divino, até as doenças mais sérias serão curadas". O objetivo da tenri-kyo é que todo mundo ouça a mensagem. Então, um estado de perfeita felicidade passará a existir na Terra. A cidade em que Miki Nakayama recebeu sua revelação se chama Tenri. Ali se encontra a sede desta religião, um enorme edifício que pode abrigar 25 mil pessoas. Essas sedes imensas — muitas delas construídas em belo estilo arquitetônico — também são típicas de algumas das outras novas religiões do Japão. A tenri-kyo está envolvida em ampla atividade missionária nas Américas e em vários países da Ásia. fonte de pesquisa: http://cristaoshoje.blogspot.com.br/2011/09/xintoismo-sua-doutrina-vida-religiosa-e.html http://www.youtube.com http://pessoal.educacional.com.br/up/4770001/1306260/t1349.asp

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

kaballah















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A Cabala é uma das correntes místicas do judaísmo que começou a influir na tradição esotérica ocidental à partir do século XVI. O termo Cabala, tem sua origem na palavra hebréia KABBALAH (pronuncia-se Cabalá e significa Tradição), deriva da raiz LEKABEL, que significa literalmente "receber". A Cabala é considerada a Ciência Sagrada dos Números.

A origem da Cabala se perde na noite dos séculos, alí onde se gestou o Universo, no ventre de Maha Kundalini, A Grande Mãe Cósmica. A data exata de sua origem é desconhecida. Consta da tradição mística dos cabalístas, que Deus teria ensinado a Cabala a um gupo seleto de anjos, que teriam ministrado tais ensinamentos à Adão, que os transmitiu à Noé, este teria migrado para o Egito, onde os Hierofantes absorveram esse conhecimento e o introduziram em seus sistemas filosóficos. Moisés teria sido inciado na "Cabala Sagrada" durante o período em que viveu entre os egípcios e, posteriormente teria difundido esse conhecimento entre o Povo Hebreu.

Alguns cabalistas afirmam que, de acordo com as escrituras, o primeiro cabalista, foi Abraão. O Patriarca Hebreu teria recebido diretamente de Deus a revelação dos mais elevados mistérios e maravilhas da criação do universo e da existência humana. Inspirado nessa revelação, elaborou o primeiro trabalho sobre a Cabala, que explica os 32 caminhos da sabedoria utilizados no processo da Criação, o "Sefer Yetzirah" ou o "Livro da Criação". Abraão teria transmitido oralmente aos seus descendentes todo o conhecimento que adquiriu e o método que utilizou para aprender a Cabala e esta tradição seria mantida durante séculos até Moisés.




Sete gerações depois de Abraão, no Monte Sinai, Moisés teria registrado tais "Mistérios" nas "Tábuas da Lei" ou os "Dez Mandamentos". Além disso, teria estabelecido os princípios dessa doutrina sagrada nos quatro primeiros livros da Torah (pronuncia-se Torá): Bereshit (Gênesis), Shemot (Êxodo) Vayicrá (Levítico) e Bamidbar (Números), mas não no Devarim (Deuteronômio). Esses cinco livros (pentateuco) compõem a Torah, que pode ser interpretada em duas dimensões distintas: a exotérica (pública), que nós conhecemos, como o corpo de leis que expressam as vontades de Deus, e a esotérica (secreta), com a compreensão dos segredos da criação. Durante muitos anos, a Cabala ficou restrita a um pequeno grupo de eruditos, que estudavam a Torah de dia e a Cabala após a meia-noite, conforme nos revela o Rei David, no Salmo 119: 62. "À meia noite me levantarei para Te louvar, pelos teus justos juizos".



Outras fontes citam os tratados do Rabino Simen Ben Jochai, que foram compilados por seu filho o Rabino Eleazar. A partir desses escritos, surgiu o "Zohar", ou "O Livro do Esplendor" . O Zohar explica que o desenvolvimento humano ocorre em 6000 anos, durante este tempo as almas seguem um contínuo processo de desenvolvimento, a cada geração. No fim do processo, todas as almas alcançam a posição chamada (Tikun) o fim da correção, o mais alto nível de espiritualidade e completude. Somente no século XIII é que estes textos, complementados por Moisés de Leon, vieram à luz e foram publicados na Espanha por volta de 1285. O "Zohar", o "Sefer Yetzirah" , juntamente com a "Torah", são os mais importantes textos da Cabala.


CABALA E TAROT
O Tarot Egípcio teria sua origen no livro de Thot e é composto de 78 lâminas: 22 Arcanos Maiores numerados de 1 a 22 (este último simboliza também o zero), e 56 Arcanos menores numerados de 23 a 78. Não existem evidências físicas que comprovem a teoria de que o Tarot tenha se originado no Antigo Egito. Entretanto existem fortes razões para se acreditar que o Tarot, enquanto coleção de imagens místicas, nos remete aos primórdios da civilização do Antigo Egito. O ciclo de lendas sobre a ressurreição de Osíris é a parte mais importante na mitologia egípcia. Foi o ponto central de sua religião por mais de 3 mil anos. O mito da morte de Osíris e de sua ressurreição por meio da magia de Ísis tornou-se a base da fé do povo egípcio, confirmando a crença na vida após a morte. Existe uma grande relação entre o mito de Osíris e as tradições dos Arcanos Maiores. Veja à seguir um breve relato dessa lenda mítica, através das cartas do tarot:






O mundo foi criado por Amon (O Louco-0 ou 22 ) das profundezas escuras de Nut. Seus ensinamentos são transmitidos pelo deus do tempo, Toth (O Mago-01). (A Sacerdotisa-02) é Ísis, esposa-irmã de Osíris. E Hator (A Imperatriz-03) é um outro aspecto de Ísis. O primeiro governante deste mundo recém-criado é Amon-Rá (O Imperador-04) e seu sucessor será Osíris (O Hierofante-05). Os pais e avós dos deuses aparecem na carta (Os Amantes-06). (O Carro-07), mostra Hórus, o filho de Ísis e Osíris. À medida que diminui o poder de Rá, Seckhmet (A Força-08) tenta conduzir seus difusos objetivos de volta à ordem. (O Eremita-09) mostra Osíris em sua jornada para o leste, onde disseminou o conhecimento entre os povos ainda não civilizados. Em (A Roda da Fortuna-10), o deus-criador Khnum está à frente do eterno giro do destino, enquanto Hórus e Set lutam pelo poder. O reinado de Osíris e Ísis foi uma época de justiça e igualdade para todos (A Justiça-11). Por fim, Osíris volta ao Egito, mas entende que é preciso entregar-se, na forma de auto-sacrifício (O Enforcado-12), para poder avançar espiritualmente. Ele permite que seu corpo caia na armadilha do caixão (A Morte-13). Ísis e sua irmã Néftis (A Temperança-14) partem em busca do corpo de Osíris. Set (O Diabo-15) e seu assistente Apófis assumem o governo do Egito, escravizam a população e acorrentam toda a humanidade. Osíris é encontrado, mas seu corpo novamente é raptado por Set que desta vez, corta-o em 14 partes. Manda destruir suas obras, seus templos e destrói totalmente sua imagem (A Torre-16). Ísis (A Estrela-17), novamente sai à procura de seu amado, agora com o auxílio de Toth (A Lua-18), disfarçado num Íbis, o corpo de Osíris é encontrado pela segunda vez. Por meio de magia Hórus (O Sol-19) é concebido e o deus morto atravessa o portão do reino dos mortos para tornar-se seu novo governante. Hórus, a criança, nasce em perfeito equilíbrio. (O Julgamento-20) mostra Osíris ressurgido na forma de Senhor do Mundo das Trevas, Amenti, a terra à oeste, libertando seus súditos de suas amarras. Por fim, o equilíbrio universal é restaurado pela deusa Nut (O Mundo-21).







Cmo podemos verificar, as cartas encaixam-se naturalmente em dois grupos: o primeiro de 0 a 8, apresenta os deuses mais importantes; o seguinte, de 9 a 21, conta a história da morte e da ressurreição de Osíris. Os Arcanos Menores lidam com os fatos cotidianos e as potencialidades do indivíduo. É na verdade a essência da experiência pessoal, o inconsciente individual. Formados por quatro grupos de 14 cartas cada um, os quais correspondem aos naipes no baralho comum : os "paus" correspondem as cartas 23 a 36, as "copas" as cartas 37 a 50, as "espadas" as cartas 51 a 64 e os "ouros" as cartas 65 a 78.

Estes grupos de cartas representam com precisão as quatro estações em sua forma natural, ao longo da nossa vida: A Primavera, o Verão, o Outono e o Inverno. Existem quatro Princípios que compõe e penetram em todas as coisas, e externamente se manifestam como: Fogo, Água, Ar e Terra e no homem como: Corpo Físico, Emoções, Pensamentos e Vontade.

De acordo com a tradição cabalísta, o autor do Tarot foi o anjo Metratón, chefe da sabedoria da Serpente, o profeta Enoch, do qual nos fala a "Torah". O anjo Metratón ou Enoch nos deixou o Tarot no qual se encerra toda a Sabedoria Divina, que foi escrito em Pedra. Também nos deixou as 22 letras do alfabeto hebraico. Segundo a Cabala, este Grande Mestre vive nos mundos superiores, no mundo de Aziluth, um mundo de felicidade inconcebível, a região de Keter.

Recordai que "Tudo está em Tudo" ou "O que está em cima é igual ao que está em abaixo". Os antigos cabalistas sintetizaram os múltiplos fenômenos em uma só palavra que é o expoente daquilo que chamamos "Deus", esta palavra é Jehova. Em hebraico se escreve (da direita para a esquerda) com quatro letras:





HE - VAU - HE - IOD

A primeira letra "IOD", representa o princípio ativo: Iniciativa. A segunda letra "HE" expressa o princípio passivo: a Inércia. A terceira letra "VAU" representa o princípio do equilíbrio: o neutro. A quarta letra "HE" simboliza a energia latente, o transitivo ou o princípio de manifestação em outro plano, reflexo da primeira letra "IOD". O pai representa a ação Divina no material em forma neutra e os Netos ou a família em conjunto, a ação transitiva.

Nos Arcanos Menores estas forças ou personagens estão representadas pelos arcanos 23,24,25 e 26 do primeiro grupo de 14 cartas, Arcanos 37,38,39 e 40 do segundo grupo, e Arcanos 65,66,67 e 68 do último grupo.

As escolas dos Mistérios Egípcios de Alexandria, exerceram forte influência sobre as culturas antigas, dessa forma não é de se estranhar que o tarot possua elementos da Cabala. O tarot explica também a grande tradição hebraica, a qual está baseada num hieróglifo chamado a "A Árvore da Vida"; dela se extrai a explicação geral dos Arcanos Menores, abrindo imensos campos de importância prática e forma a base filosófica da arte da adivinhação.

Dois aspectos são necessários para realizar algo satisfatório nesse sentido: Intuição e Erudição, as quais se pode sintetizar em uma, ou seja: O Desenvolvimento da Consciência.


CABALA E NUMEROLOGIA
Cada uma das 22 letras do alfabeto hebraico possui um valor numérico que varia de 1 a 400. O cálculo da equivalência numérica das letras, palavras e frases propicia a descoberta de inter-relações de diferentes conceitos e exploração de inter-relacionamento entre palavras e idéias. Para a Cabala, as equivalências numéricas não são coincidências. Desde que o mundo foi criado através da "palavra" divina, cada letra representa uma diferente força criativa. Portanto, a equivalência numérica de duas palavras revela uma conexão interna entre o potencial criativo de cada uma.

A "Gematria", ou "Numerologia Cabalística", consiste basicamente em tomar uma palavra hebreia, letra por letra e transformá-las em números, soma-se esses números e depois encontra-se outra palavra hebreia, cujas letras tenham uma soma igual, essa técnica ainda é utilizada para interpretar os textos sagrados e também para propor mudanças de nomes. Observe que na tabela abaixo, não existe nenhuma letra que corresponda ao número 9. Isto porque na tradição das Ordens Esotéricas mais secretas, o número 9 simboliza o "Nome Misterioso" do Poder Supremo de Deus, a "Palavra Perdida" dos Maçons e por essa razão não poderia ser representada por uma única letra do alfabeto.




OS SEFIROT
A Cabala trata dos nomes de Deus e da força inserida nas letras que o compõem. Seu objetivo é elevar o ser humano espiritualmente, para que este possa entrar em conexão com Deus, e para isso precisa vencer algumas etapas, os Sefirot, um diagrama que representa os atributos, as virtudes e qualidades divinas e que pode ser entendido como um canal para o divino.

De acordo com o "Sefer Yetzirah", do qual o termo foi originalmente tomado, Sefirot (plural de sefirá) significava números, porém com o gradual desenvolvimento da terminologia mística, passou a ser traduzido por "esferas" ou "regiões", simbolizando a emergência de poderes, virtudes e emanações divinas. Cada sefirá é um modo ou um poder específico através do qual Deus governa e sustenta o Universo. Ao conjunto de dez "sefirot" , dá-se o nome de "Árvore da Vida", também conhecida como "a árvore do conhecimento do bem e do mal", cujos "frutos" estavam proibidos para Adão e Eva no Paraíso, até que a "Serpente" os tentou.


A ÁRVORE DA VIDA



Esta árvore representa gráficamente, dez emanações da divindade, dez aspectos do universo manifestado e dez elementos da psicologia humana, constituindo a chave para decifrar os mistérios da Cabala.

As palavras em hebraico, significam : MALKUTH = Reino, YESOD = Fundamento, HOD = Glória, NETZACH = Vitória, TIPHARET = Beleza, GEBURAH = Julgamento, CHESED = Amor, BINAH = Inteligência, CHOKMAH = Sabedoria, KETHER = Coroa. Existe ainda mais uma sefirá, DAAT = Conhecimento, ausente na árvore da vida, normalmente representada por um círculo tracejado entre BINAH e CHOKMAH. DAAT é considerada uma sefirá imaginária, necessária para equilibrar BINAH e CHOKMAH.


OS CARACTERES HEBRAICOS
Uma característica única da Cabala é que ela não apenas nos dá a informação, em termos de auto-comhecimento, quais são nossas características internas, o porquê, e qual é a correção espiritual necessária, mas também nos dá as ferramentas com as quais podemos fazer tais correções.

Essas ferramentas tomam as formas das letras hebraicas que, não são apenas letras em uma linguagem. De acordo com a Cabalá, cada letra é na realidade uma entidade espiritual que teve participação na criação do Universo e dos planetas físicos. Cada planeta e cada signo estão associados a uma letra hebraica que os controlam.

Portanto, a cada mês, temos duas letras correspondentes ao período. Entendendo qual letra hebraica pode controlar cada força astrológica, podemos nos conectar a esse poder e nos elevar acima do destino com o qual nascemos. Esse é o poder das letras hebraicas: elas nos dão a energia para estarmos no lugar certo, no momento certo e de encontrar a pessoa certa no momento certo.

O principal objetivo do estudo da Cabala não é nos estimular intelectualmente, mas nos dar ferramentas reais para compreendermos o porquê das características que nos motivam, e mais importante, utilizando o acesso que cada letra hebraica pode nos dar, absorver a energia interna necessária para que possamos corrigir os obstáculos que nos perturbam, e remover o caos de nossas vidas.

As letras do alfabeto hebraico são 22 forças energéticas que originaram toda a criação e se manifestam em nosso mundo como formas e vibrações que podemos visualizar e vocalizar. Em combinações diversas, essas letras formam o código genético cósmico, e nos conectam com diferentes tipos de energia.






Essas letras, pela característica de suas formas, ressonância e vibração de seu som, atuam como antenas que estimulam e liberam as formas da mesma energia invisível da criação. Cada letra individualmente representa uma energia específica. Cada som gerado pela vibração da pronúncia da letra representa uma força energética diferente. Além disso, a diferente combinação de letras cria diferentes tipos de energia, da mesma forma que diferentes combinações de notas musicais criam diferentes tons e melodias.

Assim como uma chave, com a qual conseguimos abrir uma porta, a forma específica de uma letra hebraica torna-se uma ferramenta para abrir a porta de nossa alma. Uma das maneiras mais poderosas para que, aqueles que não são versados na pronuncia correta das letras hebraicas, possam captar a energia das letras, é o contato visual, já que os olhos são as janelas da alma.

Nossa alma e as forças contidas nas letras hebraicas são construídas do mesmo material, a Chama da Luz do Criador. Quando nossos olhos captam as formas das letras hebraicas, uma ressonância é criada entre a Luz e a alma. Quando essas duas forças se conectam, pela visualização, meditação ou pronuncia das letras, uma ressonância é criada e a energia é transferida para a alma.

O Criador tem muitas formas diferentes de energia que podemos acessar, denominadas os "72 nomes de Deus". Cada uma dessas energias tem suas próprias características, cada uma delas tem alguma coisa a nos oferecer.

Os nomes de Deus não são na verdade nomes, são 72 combinações de letras hebraicas, que têm o extraordinário poder de superar as leis da natureza. Cada conjunto de letras corresponde à um atributo da divindade, que funciona como um transmissor de energia da Luz divina para o nosso mundo físico. Cada seqüência serve para atrairmos uma energia específica para determinada situação ou necessidade, porém para que possamos fazer o uso adequado dessa poderosa ferramenta, é preciso que tenhamos conhecimento dos seus significados. Se você deseja acessar um dos 72 nomes de Deus, precisa de uma chave específica. As chaves são as 22 letras hebraicas.


MEDITANDO COM OS CARACTERES HEBRAICOS
Para acessar uma dessas chaves, basta clicar no botão "Meditar". Uma janela se abrirá, apresentando uma letra Hebraica e um texto composto por 8 versículos do Salmo 119. Este Salmo, denominado "As Oito Facetas", é composto por 22 estrofes de oito versos (versículos). Cada estrofe é precedida por uma letra do alfabeto hebraico, descrevendo o empenho por uma vida fiel e autêntica, de acordo com as verdades de Deus. Portanto, o Salmo 119 trata das 22 letras do alfabeto hebraico. Os antigos místicos hebreus diziam que o alfabeto hebraico compunha um código de comunicação usado pelos iniciados nos mistérios do templo, pois todas as letras hebraicas têm um valor externo e um valor secreto. Pronuncie a letra hebraica em voz alta e medite sobre o significado do texto. Que mensagem ele traz para você nesse momento ?




Depois de algum tempo praticando, as dúvidas e o pessimismo que usualmente ocupam a mente racional, serão substituídos pela certeza e pelo otimismo. Possibilitando o reencontro com a sua força interior, tornando-o mais proativo e menos reativo às circunstâncias externas, libertando sua verdadeira essência.

Shalom !!


fonte de estudo http://www.magiadourada.com.br